Dia da Mobilidade Elétrica

Divulgação     Benefícios da eletrificação na mobilidade urbana

Nelson Tucci

As ruas de Brasília receberão, nesta quarta-feira, 8, as comemorações da primeira edição do ano do Dia da Mobilidade Elétrica (DME). O evento, criado em 2016, visa estimular o debate e difundir os benefícios da eletrificação na mobilidade urbana, por meio de veículos HEV (híbridos), PHEV (híbridos plug-in) e BEV (totalmente elétricos), além de componentes e infraestrutura e serviços ligados à mobilidade, como estações de recargas, charge service e relacionados. A programação começa às 15 horas, logo após o encerramento do C-MOVE – Congresso da Mobilidade e Veículos Elétricos, que acontece no espaço Brasil 21 Convention Affiliated by Meliá (Setor Hoteleiro Sul, Quadra 6, Cj A, Bloco B, Asa Sul), amanhã e quarta, 7 e 8.

Veículos elétricos e híbridos participarão da carreata. Entre as marcas confirmadas, para levar seus mais recentes modelos, estão a GWM, Fiat, Volvo e Peugeot, além de ônibus que serão levados pela Eletra e Tevx Higer. Os proprietários de veículos elétricos ou híbridos, sejam pesados, leves ou levíssimos, incluindo bicicletas, monociclos e patinetes poderão se juntar à carreata, gratuitamente.

“O Dia da Mobilidade Elétrica será aberto e gratuito ao público e todos aqueles que são proprietários de veículos elétricos e híbridos podem participar da carreata. No final do percurso, haverá momento de confraternização e será uma oportunidade para que as pessoas que se interessam por eletromobilidade possam interagir e trocar experiências, além de ajudar a divulgar o crescimento de participação de veículos elétricos na frota brasileira”, afirma Ricardo Guggisberg, presidente do Instituto Brasileiro de Mobilidade Sustentável (IBMS) e da MES Eventos, organizadora do C-MOVE e do DME.

Inscrições em www.sympla.com.br/evento/c-move-brasilia-2023/1766307

ALUMÍNIO VERDE – A Yamaha anuncia acordo com um fornecedor de lingotes de alumínio para a aquisição de “alumínio verde” e começou a usá-lo como matéria-prima para peças em motocicletas Yamaha, em fevereiro. Esta é a primeira vez que o produto é usado em motocicletas japonesas e a empresa planeja expandir gradualmente seu uso em modelos daqui para frente.

O “alumínio verde” é o alumínio refinado, que usa fontes de energia renováveis para emitir menos CO2 em sua fabricação. As peças de alumínio representam de 12% a 31% do peso total de uma motocicleta. Portanto, adotar o alumínio verde é uma abordagem eficaz para reduzir as emissões de CO₂ da parte de fabricação da matéria-prima do ciclo de vida de um produto.

Divulgação      Modelo emite 20% a menos de CO2, em relação ao diesel

ÔNIBUS – Desde o último dia 3 um ônibus 100% movido a gás natural veicular (GNV) passa a integrar o transporte coletivo urbano da região metropolitana de Curitiba. A ação é parte do projeto de mobilidade urbana sustentável por meio do uso do gás natural, realizado pela Companhia Paranaense de Gás (Compagas) em conjunto com a Agência de Assuntos Metropolitanos do Paraná (AMEP), com o governo do estado e em parceria com a Scania. O operador escolhido foi a Viação São José. A demonstração na linha metropolitana levará 30 dias e o objetivo será certificar os indicadores de eficiência, em especial, a redução nas emissões de poluentes.

“Várias cidades no mundo já têm praticamente 80% da sua frota movida a gás natural. Esse é o primeiro ônibus que nós teremos no Paraná para experimentar a eficiência, o custo operacional comparado a um ônibus movido a óleo diesel, além da questão ambiental, que é uma preocupação que nós temos a cada dia. É uma inovação que o governo do estado traz para o Paraná”, destacou o governador Ratinho Junior no lançamento do projeto.

Segundo a Scania, o uso do gás natural permite uma redução significativa de poluentes na atmosfera. Em relação ao diesel, o veículo a gás emite um índice que pode chegar a até 20% a menos de CO2 (dióxido de carbono, o gás que provoca o efeito estufa). Os benefícios também estão ligados diretamente à saúde da população. A redução de óxidos de nitrogênio (NOx) é de quase 90% e de material particulados chega a 85%. Os efeitos são de curto prazo, com um menor índice de doenças cardiovasculares e da perda de produtividade causada por esses poluentes.

DESEMPENHO – A Anfavea, associação das montadoras, mostrará o desempenho do setor no primeiro bimestre do ano, hoje, 6, junto à imprensa especializada.

Isabela Carrari-PMS/Divulgação         Túnel do Joséé Menino será mais seguro

TÚNEL – Os trabalhos para tornar mais seguro o túnel do VLT, no José Menino, em Santos, foram iniciados no último dia 2, com a instalação de um canteiro de obras. Ali serão fabricadas 710 peças pré-moldadas de concreto, que, assentadas ao longo da área interna, funcionarão como barreiras, eliminando os riscos a pessoas que possam permanecer no recinto de passagem do veículo. A empreiteira vencedora da concorrência pública para os serviços tem oito meses para executá-los.

Esta obra também inclui a instalação de obstáculos no espaço entre os trilhos e os dois sentidos de direção dos trens, impedindo, por questões de segurança, a circulação de ciclistas no interior do túnel, conforme explicou o secretário de Serviços Públicos, Wagner Ramos. As especificações da obra atendem ao projeto básico da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU), do governo do Estado, que financia a implantação do VLT.

FISCAIS – A equipe de fiscais do Transporte Coletivo Intermunicipal da Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) vistoriou 1.717 veículos nas operações realizadas durante o mês de fevereiro, 754 em rodovias e 963 terminais rodoviários do estado de São Paulo. Tais ações resultaram na autuação de 393 veículos, sendo 54 notificados, 48 retidos e 71 removidos ao pátio.

O objetivo das operações foi detectar irregularidades nos veículos autorizados a prestar o serviço, além de coibir o transporte irregular ou clandestino. Também foram verificados itens como o cumprimento de horários, falta ou defeito em equipamentos obrigatórios, não portar no veículo declaração de vistoria válida, condições de higiene do sanitário, suspensão de linha sem autorização, empresa de fretamento realizando a cobrança individual de passagens, entre outros itens.

Nelson Tucci é editor de Veículos & Negócios, do Jornal PERSPECTIVA.

Leia também no site www.jornalperspectiva.com.br