segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021

Ford suspende demissões

Divulgação  Prazo de 90 dias para negociações entre montadora e trabalhadores

Nelson Tucci

A Ford do Brasil aceitou suspender as demissões nas unidades de Taubaté/SP e Camaçari/BA, após audiência de conciliação na Justiça do Trabalho. Com o acordo, as atividades estarão sendo retomadas nesta segunda-feira, 22.

Foi estipulado um prazo de 90 dias para negociações entre montadora e trabalhadores e até lá a produção será retomada e os salários e demais benefícios mantidos pela empresa.

Espera-se que as negociações envolvam também a matriz, nos Estados Unidos. Lembrando que o anúncio do fechamento das fábricas da Ford no Brasil ocorreu em 11 de janeiro. A montadora afirmou que concentraria sua produção sulamericana na Argentina e Uruguai, mantendo o escritório regional no Brasil. De acordo com o Dieese, o impacto da decisão da Ford representa a perda de 119 postos de trabalho.


CROSS – Em março a Toyota fará o lançamento do Corolla Cross, o primeiro SUV da marca produzido no país. Segundo a montadora japonesa, foi investido R$ 1 bilhão na fábrica de Sorocaba/SP para produção do modelo.


URBANO – A Mercedes convidou a imprensa especializada para o lançamento, online, do GLA 200 AMG Line, seu SUV urbano. Evento será na terça-feira, 23.


Divulgação           CEO Carlos Munhoz: manutenção de investimentos

SUCESSÃO – O Grupo Trambusti, pioneiro e líder no desenvolvimento de soluções termoacústicas, garante o nível de investimentos e empregos (1.500 diretos, em suas unidades de Diadema, Sorocaba e Porto Feliz, no interior de São Paulo, e de Betim, em MG) para 2021. No último dia 13 morreu o fundador da Formtap e consolidador do grupo, Fausto Trambusti, mas o atual CEO, Carlos Munhoz, assegura a continuidade e o comando dos negócios, uma vez que o Conselho já o tinha empossado, há quatro anos, como CEO.

“Vamos rodar as linhas e permitir a criação de novos produtos e, para tanto, os investimentos precisam são constantes”, diz Munhoz, ao acrescentar: “Este, aliás, é um dos legados do fundador, o sr. Fausto, que sempre acreditou no potencial de mercado e naquilo que produzimos, alinhados à inovação e sustentabilidade”.

O faturamento de 2020 ainda está sendo consolidado. Em 2019 o grupo faturou R$ 300 milhões com o negócio termoacústico que atende praticamente todas as montadoras no país. Para este ano o CEO da companhia prevê recuperação, com crescimento impulsionado por novas tecnologias, processos e produtividade. “O mundo está em acelerada transformação e a indústria automobilística, com a qual trabalhamos, é pioneira nisso. Por isso estamos perfeitamente alinhados com as tendências e nos manteremos atentos ao negócio”, conclui Munhoz, destacando o mercado de veículos elétricos e a indústria 4.0.


EMISSÕES – O grupo Jaguar Land Rover anunciou planejamento para zerar suas emissões, em toda a cadeia, até 2039. A estratégia, batizada de Reimagine, visa eliminar a pegada de carbono da companhia e seus fornecedores. Os motores a diesel serão extintos e substituídos pelo sistema de propulsão dos veículos elétricos.

Em se falando de Jaguar... 2.000 cabeças deverão rolar, em todo o mundo, conforme comunicou a própria empresa ao alegar “necessidade de cortes” para torná-la “mais ágil”. Espera-se que as unidades do Reino Unido sejam as mais atingidas.


Divulgação                     Produtos para várias marcas nacionais

REPOSIÇÃO – A Motorservice, divisão da Rheinmetall Automotive para o mercado de reposição, lança novos componentes no mercado: bombas d’água mecânica, radiadores de óleo e transdutor de pressão, além de arruelas de encosto para veículos de várias marcas.

A Pierburg oferece bombas de água para os veículos Audi A3, de vários anos de fabricação e A3 Sportback, de 2004 a 2013; Volkswagen Passat, de 2005 a 2010 e Passat Variant, de 1997 a 2000. Os radiadores de óleo da Pierburg são dirigidos aos veículos Audi 80 (1993 a 1994), A4 (1994 a 2000), A4 Avant (1995 a 2001), A6 e A6 Avant (1994 a 1997, ambos); Volkswagen Passat (1991 a 1996), Passat Variant (1991 a 2000), Transporter IV (1990 a 2003), Golf III (1992 a 1997) e Amarok (a partir de 2010). Já o transdutor de pressão da marca é indicado para diversas versões da Mercedes-Benz Sprinter e GLK-CLASS 220 CDI 4-matic, de 2008 a 2015.


Divulgação                                   Forte atuação em setores estratégicos

LOGÍSTICA – Segundo dados da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a balança comercial das exportações brasileiras do agronegócio registrou aumento de 4,1% em 2020 em relação a 2019, enquanto as vendas de medicamentos no mercado brasileiro cresceram 10,6% no último ano (levantamento da IQVIA). Já no e-commerce, de acordo com dados da Câmara Brasileira da Economia Digital e Neotrust, o faturamento no Brasil mais que dobrou em 2020, com crescimento de 122% registrado no acumulado do ano.

Assim, não faltou movimentação de cargas nesses setores. Uma das principais operadoras logísticas do Brasil, a Luft Logistics mantém forte atuação em setores considerados estratégicos da economia: agronegócio, saúde, e-commerce e varejo. “Buscamos estar sempre alguns passos à frente em diferentes aspectos, inclusive no que diz respeito às tecnologias necessárias para a implementação das operações logísticas mais ágeis e seguras possíveis”, disse Gustavo Saraiva, da Luft Logistics.

Nos últimos anos, o Grupo Luft tem realizado investimentos constantes em suas 30 unidades espalhadas pelo país. Entre estes, destacam-se os programas de treinamento das equipes, aumento e renovação das frotas próprias de caminhões, expansão das áreas de armazenagem – inclusive em câmara fria –, além de novas unidades em diferentes polos agrícolas brasileiros, apostando no Brasil que dá certo.


Divulgação     Recorde de movimentação em terminal do porto de Santos

PORTO – A Brasil Terminal Portuário (BTP) encerrou 2020 protagonizando um novo recorde de movimentação no porto de Santos. O terminal foi responsável pela operação de 1.160.418 contêineres, sendo a maior movimentação de unidades de contêineres já realizada em um único ano no maior porto do país. O novo índice supera em 2% a última melhor marca já registrada por um terminal.

De acordo o CEO Ricardo Arten, a marca histórica é motivo de orgulho para a empresa, “pois reflete o desempenho dos colaboradores e todos os investimentos já realizados no terminal. Mesmo em meio a tantos desafios que 2020 nos trouxe, nossos colaboradores seguiram firmes, e em segurança, no propósito de não deixar o porto parar. Temos como resultado a conquista desta marca histórica, que reafirma também a importância do porto de Santos para a economia do nosso país”.

Desde o início de suas operações em Santos, em novembro de 2013, a BTP tem demonstrado crescimento, não somente em movimentação, mas também em produtividade. “Mais importante ainda que atingir recordes de movimentação é mantermos a consistência em nossa performance operacional. E isso inclui segurança nas operações, infraestrutura de ponta, tecnologia, otimização dos processos, inovação e excelência no atendimento ao cliente”, afirma o dirigente.

Entre os investimentos previstos para este ano, ainda no primeiro semestre, está a implantação de um moderno e integrado sistema operacional (Opus).


SITE – Explanando a visão de ser líder em satisfação do cliente e inovação e buscando sempre a eficiência e a modernidade em seus serviços, o porto Itapoá utilizou estes conceitos em seu novo site institucional (portoitapoa.com) e no portal do cliente (clientes.portoitapoa.com), que foram remodelados e entraram no ar na última semana. O objetivo da reformulação desses dois ambientes é trazer mais facilidade para os clientes, parceiros e demais públicos de interesse.

O site e o portal são responsivos e podem ser acessados via celular, pois estão adequados à nova Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) referente às boas práticas e à governança no tratamento de dados pessoais.

O portal do cliente também está à disposição pelo email atendimento@portoitapoa.com


Divulgação         Negócios cresceram 40% em 2020, apesar da crise

PROMISSOR – O ano de 2021 já se mostra promissor para o mercado náutico brasileiro. O fabricante de lanchas Triton Yachts, por exemplo, espera bater o recorde de entregas dos últimos cinco anos somente no primeiro trimestre deste ano.

“Conseguirmos fechar 2020 com saldo positivo devido ao incremento de vendas especialmente no segundo semestre, o que refletiu no aumento de 40% em faturamento comparado com o anterior. E isto também gerou reflexos na produção e nas entregas para o início de 2021”, explica o diretor de marketing Allan Cechellero.

Os números da produção provocam reflexos em toda cadeia de produtos e serviços náuticos, especialmente brasileira, uma vez que 80% da matéria-prima utilizada nas lanchas da marca são nacionais. Em relação ao mercado de trabalho, para atender à demanda a Triton Yachts precisou ampliar em 20% o quadro de funcionários nos últimos seis meses.

Entre os modelos mais procurados da marca estão a Triton 300 Sport, a Triton 370 HT e a Triton 470 Fly, lanchas com preços que variam de R$ 400 mil a R$ 2,5 milhões. Para 2021, a marca – produtora de modelos que variam de 23 a 52 pés – pretende lançar duas novas embarcações, com espaços de convivência.


Divulgação         Camilo: “Precisamos continuar evoluindo”

ARTIGO

Combustíveis renováveis brasileiros: chave para a mobilidade sustentável.

Por Camilo Adas (*)

O Brasil começou sua jornada em busca de combustíveis alternativos em 1975 com a criação do Programa Nacional do Álcool, em resposta aos altos custos do preço mundial do petróleo. Naquela época não se percebia o impacto das emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) para o aquecimento da atmosfera. As motivações se baseavam em fatores econômicos. Apesar disso, criamos uma base de capital intelectual para combustíveis renováveis que poucos países possuem.

Recentemente a expertise nacional foi capaz de desenvolver motores elétricos híbridos a etanol obtido a partir da cana-de-açúcar, um conceito que traz o benefício da eletrificação associado à emissão mais balanceada de CO2 no Ciclo do Poço à Roda [1].

Apesar dessa longa tradição no desenvolvimento de combustíveis renováveis, ocupamos papel pouco relevante no jogo mundial das novas tecnologias. Até aqui nos mostramos politicamente incapazes de convencer o mundo dos benefícios da nossa inventividade. Assistimos curiosos aos avanços internacionais numa atitude de colonizados. Continuamos olhando para além-mar admirados da genialidade estrangeira, e longe de assumir alguma relevância no jogo mundial.

Precisamos continuar evoluindo. Sabemos que o uso de biocombustíveis e óleos vegetais hidrogenados (HVO) é uma alternativa importante para a propulsão de motores movidos a óleo diesel. Como o etanol, essa alternativa pode coexistir e ampliar as opções para atenuar a progressão do aquecimento global. Uma vez equacionados os desafios para o investimento no beneficiamento industrial de sementes oleaginosas, é perfeitamente possível utilizar a mesma cadeia de distribuição, armazenamento e consumo existente hoje. Além disso, o uso da soja como matéria-prima para a obtenção de óleo traz vantagens econômicas.

A passividade brasileira se resolve pela articulação entre os diferentes setores da sociedade. A indústria, a academia, o terceiro setor e o governo precisam andar juntos para a definição de projetos de múltiplos aspectos estruturais. Isso se faz com informação e conhecimento. Temos o capital intelectual aqui mesmo para criar soluções viáveis, sustentáveis e com baixo impacto na infraestrutura.

Dito Isto, acredito que a inserção dos combustíveis renováveis brasileiros no debate mundial é fundamental para a definição de caminhos para a mobilidade sustentável, a qual é responsabilidade de todos aqueles que querem um futuro para o planeta. E a SAE Brasil está determinada a assumir o protagonismo nessa empreitada.

A camada atmosférica da terra é vital para a manutenção da civilização humana. Nela estão o nitrogênio, o oxigênio e outros gases que permitem ao nosso planeta ser o que é. Os GEE absorvem a radiação na frequência do infravermelho, influenciando na estabilidade da temperatura da atmosfera e no equilíbrio da vida. Os meios de transporte e seu ciclo energético são relevantes nesse processo.

Assim, se admitirmos que o movimento é inerente à vida, é indispensável compreender quais são os caminhos para a mobilidade sustentável capazes de atenuar cenários mais dramáticos para o aquecimento global. Felizmente esse debate se intensificou no mundo todo e vem ganhando corpo no Brasil. Mas em que medida a tecnologia brasileira pode influenciar no debate mundial?

Para chegar a essa resposta é preciso antes entender os fenômenos físicos do aquecimento da atmosfera. Uma análise do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) sobre a evolução da temperatura média global da superfície desde 1850, mostra que o aumento da temperatura atmosférica ficou entre 0 e 0,4 C até por volta dos anos 1960. A partir daí começou a subir bem mais rapidamente, aumentando cerca de 1C nas últimas três décadas.

Na maioria dos cenários, o IPCC afirma que é muito provável que a temperatura suba cerca de 1,5C a 2C nos próximos 40 anos em relação à base pré-industrial, o que leva à certeza da mudança da condição climática atual. Não se pode afirmar com total certeza em que medida o aquecimento global é influenciado por fatores ligados à mobilidade. Mas cabe a nós descobrir como contribuir para cenários mais favoráveis à manutenção da temperatura do planeta. No Brasil observamos evolução nessa área desde o Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores (Proconve), instituído em 1986, que trouxe ganhos ambientais para as cidades do ponto de vista de poluentes locais (NOx e Material Particulado - MP) e para os GEE globais no caso do CO2. Mas precisamos ir além de controlar NOx e MP, calcular o impacto da obtenção e do uso da energia em toda a cadeia, e saber quanto CO2 é entregue à atmosfera no processo de geração, distribuição e consumo do combustível. Isso é algo complexo para rotas ligadas aos combustíveis fósseis e ainda em fase de conceituação para rotas mistas, em que a energia elétrica é usada como insumo para a propulsão veicular.

Em busca de soluções efetivas os países desenvolvidos perceberam a importância de novas tecnologias de propulsão para reduzir a emissão dos GEE, o que vem resultando em uma gama de soluções nos diferentes mercados, sendo a eletrificação a principal tendência. Entre as possibilidades estão os veículos híbridos com eletrificação leve, os totalmente elétricos que dependem de baterias recarregáveis, e também elétricos com propulsão a pilha de hidrogênio, que emergem como importante tendência de desenvolvimento, em especial para veículos comerciais de grande porte. As indústrias aeronáutica, ferroviária e naval também investem na busca de alternativas sustentáveis.

As soluções podem ser tão diversas quanto são as especificidades e necessidades dos mercados locais e, por isso mesmo, ainda há vários aspectos a serem avaliados. Entre eles a distribuição de postos de recarga nas grandes cidades, a adequação à matriz energética, a disponibilidade de matéria-prima nacional para a produção de baterias em larga escala, e mesmo como será feito o descarte após o final de sua vida útil. Esse debate ainda não está suficientemente estruturado no Brasil, mas é hora de inserirmos nosso potencial na agenda mundial da mobilidade sustentável.

[1] O Ciclo do Poço à Roda significa medir emissões de CO2 desde a obtenção do combustível em sua forma bruta, transporte e refino até a combustão nos motores e escapamento do veículo.

(*) Camilo Adas é presidente da SAE Brasil.


Nelson Tucci é editor de Veículos & Negócios, do Jornal PERSPECTIVA.

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segunda-feira, 15 de fevereiro de 2021

VWCO comemora 40 anos

Divulgação        Modelos 11.130 e 13.130 foram os primeiros caminhões

Nelson Tucci

A Volkswagen Caminhões e Ônibus abre as festividades de celebração pelos seus 40 anos de existência. Em fevereiro de 1981, o Brasil e o mundo conheceram a até então inédita Volkswagen Caminhões, marca que vem fazendo história com a produção de caminhões e ônibus sob medida para os clientes. Para seguir nessa trajetória, a empresa, em seu 40º aniversário, inicia um ciclo de investimentos de R$ 2 bilhões entre os anos de 2021 e 2025, o sexto e maior período consecutivo de aportes no país. Em outubro do ano passado, a marca chegou ao número histórico de 1 milhão de veículos produzidos.

A montadora iniciou suas atividades com apenas dois modelos de caminhões: o VW 11.130 e o VW 13.130, ambos fabricados em São Bernardo do Campo/SP. Hoje a linha para o transporte de cargas vai de caminhões de 3,5 a 125 toneladas de peso bruto total, com três famílias VW – Delivery, Constellation e Meteor –, além dos MAN TGX. Também foi desenvolvida uma linha completa para o transporte de passageiros, com chassis Volksbus para os mercados de ônibus rural, urbano, fretamento, rodoviário e escolar. Os produtos são montados na moderna fábrica de Resende/RJ, e parte deles também na filial da empresa em Querétaro, no México.

Viabilizar a mobilidade elétrica para a produção dos primeiros caminhões é outro passo importante da marca. Recentemente, a Ambev e a VW Caminhões e Ônibus oficializaram acordo para entrega dos 100 primeiros caminhões elétricos e-Delivery. A partir do segundo semestre deste ano, os veículos distribuirão as bebidas da Ambev utilizando energia totalmente limpa pelas ruas de São Paulo e Rio de Janeiro. O acordo faz parte do compromisso da companhia de ter 1.600 caminhões Volkswagen elétricos na sua frota parceira até 2023.


EXPANSÃO – O impacto da pandemia do novo coronavírus na operação de caminhões da Volvo no Brasil e na América Latina poderia ter sido de “uma gripezinha”, não fosse a paralisação da produção na fábrica de Curitiba/PR por mais de um mês e a consequente desorganização provocada na cadeia de suprimentos, restringindo as entregas diante de retomada do mercado muito rápida. Com uma extensa fila de clientes (espera pode durar até cinco meses), expectativa de crescimento econômico e a vacinação no horizonte, a Volvo projeta um ano de forte expansão, com alta em torno de 40% na venda de modelos pesados e semipesados.

Em 2020 as vendas de caminhões da tradicional montadora sueca, hoje controlada por uma chinesa, caíram 13% na comparação com 2019, na América Latina. O Brasil, maior mercado da região e segundo maior do grupo no mundo, reduziu a intensidade do tombo com a menor queda regional, de 11%, com quase 15 mil unidades vendidas, enquanto outros países como Peru (-29%), Argentina (-25%) e Chile (-14%) registraram desempenhos piores, entre 800 e mil veículos em cada mercado no ano.

O Brasil aumentou para 80% sua participação nas vendas da Volvo na América Latina. “O resultado de 2020 pode ser considerado bom diante da situação que vivemos. O mercado brasileiro (de caminhões) foi o que menos sofreu na região e estamos otimistas, vemos condições que sustentam o crescimento no país, como juros baixos e expansão do agronegócio, construção civil, mineração e obras de infraestrutura. Mas ainda continuamos a enfrentar os efeitos da pandemia, por isso o momento é de volatilidade e exige atenção”, pondera Wilson Lirmann, presidente do grupo.


IMPLEMENTOS – A venda de implementos rodoviários em janeiro somou 11,3 mil unidades, registrando forte alta de 30,9% sobre o mesmo mês de 2020. E isto é ainda mais expressivo quando se considera que há um ano o mercado não sofria, ainda, o impacto da pandemia. O número também foi o melhor para o mês em seis anos, desde janeiro de 2015, quando os fabricantes do setor tiveram 8,3 mil implementos vendidos.

Os dados são Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários (Anfir) e mostram também que os reboques e semirreboques (carretas) tiveram 6,7 mil unidades emplacadas em janeiro último, representando alta de 44,8% contra igual período do ano passado.

Considerando o ano inteiro de 2020, as associadas Anfir negociaram 122 mil unidades, o que representa crescimento de 0,7% sobre o ano anterior.


LOGÍSTICA – Apesar dos desafios enfrentados no ano da pandemia, alguns setores se sobressaíram e seguem em projeção de crescimento. O e-commerce é um desses e, segundo pesquisa realizada pela DHL, o segmento no Brasil deverá crescer 17% neste ano.

É importante destacar que algumas questões relacionadas à sustentabilidade precisam ser equalizadas ainda em 2021. Empresas de logística precisam repensar seus impactos e modelos de atuação, a fim de chegar a operações mais acessíveis e sustentáveis.

“Nós somos uma empresa verde, economizamos, no mínimo, 12% de óleo diesel. Quando você roteiriza, busca as melhores formas. Evita passar por determinados lugares que não precisa e faz economia em consumo”, explica Antonio Wrobleski, presidente da Pathfind, empresa especializada em otimização e redução de custos logísticos.


FROTA – A Rodobens, especializada em varejo automotivo e serviços financeiros, reforçou sua parceria com o Grupo Botuverá, para ampliar a frota da transportadora em Rondonópolis/MT. A empresa fecha janeiro com a entrega de 30 unidades Mercedes-Benz Actros 2651 e oito Axor 2544.

Com o aquecimento da economia e o aumento da safra no país, a parceria da Rodobens com a Botuverá é parte de uma estratégia de vendas para atender a demanda do setor. O transporte rodoviário de cargas é responsável por 11% do PIB brasileiro e concentra 65% de toda a movimentação de cargas, segundo dados da Confederação Nacional dos Transportes (CNT).


ESTÁGIO – A Volkswagen do Brasil abriu inscrições para seu Programa de Estágio 2021. Esta é uma oportunidade para os jovens estudantes aplicarem para cerca de 130 vagas disponíveis para atuar nas unidades de São Bernardo do Campo, Vinhedo, Taubaté e São Carlos, em São Paulo, e São José dos Pinhais, no Paraná. As inscrições estão abertas até 28 de fevereiro. Acesse https://portal.ciee.org.br/processos-seletivos-especiais/estagio-volkswagen/


Divulgação                     Novas peças para 50 diferentes modelos

BRONZINAS – Marca 100% brasileira, com uma década de atuação no mercado nacional, a Takao acaba de anunciar o lançamento de novas peças para 14 marcas e 50 modelos diferentes de veículos. A lista inclui bronzinas de mancal, bombas d´água, bombas de óleo, cabeçotes, comandos de válvulas, kits de corrente, pistões, parafusos de cabeçote e válvulas.

Os novos componentes somam-se a um portfólio de mais de 20 mil itens e 1.300 motores diferentes. Uma das empresas mais lembradas pelos reparadores (de acordo com o Ibope, em recente pesquisa), a Takao, é a única marca do mercado que atende a todos os componentes internos do motor.

Neste mês, em novo catálogo, a marca lança peças de reposição para vários modelos de propulsores.


Divulgação  Babitonga: entre os cinco maiores complexos portuários do país

PORTO – A retomada da produção industrial, somada ao crescimento do consumo no último trimestre de 2020, trouxe números positivos para a movimentação portuária brasileira. Foram vários os portos brasileiros que registraram recordes de movimentação, especialmente em novembro e dezembro.

Neste contexto, o porto Itapoá/SC, que chegou a movimentar apenas 4 mil contêineres de importação no mês de junho, chegou a 12 mil unidades/mês, em novembro e dezembro. Como comparação, nos três últimos meses de 2020 o terminal recebeu 35 mil contêineres de importação, praticamente o dobro das movimentações do segundo e terceiro trimestre, representando crescimento de 10% em relação ao último trimestre de 2019.

Na exportação, contudo, houve estabilidade na movimentação, com média de pouco mais de 7 mil unidades movimentadas/mês. Desde o início das operações, em junho de 2011, o porto Itapoá sempre apresentou crescimento na movimentação ano a ano, finalizando 2020 entre os 5 maiores portos do país. Se considerada a análise dos números de tonelagem abrangendo os complexos portuários de Santa Catarina, a Baía da Babitonga (contempla os portos de São Francisco do Sul e Itapoá), registra a maior movimentação do estado. Babitonga representa 60% de todas as cargas (em tonelagem) movimentadas pelos portos catarinenses.


Divulgação             Startup tem várias parcerias: agora é com a Toyota

AUTÔNOMO – Aurora, a startup autônoma que adquiriu em dezembro último o negócio de veículos autônomos do Uber, anunciou uma nova parceria na semana passada. A empresa trabalhará com a Toyota e a fornecedora de autopeças Denso para desenvolver essa tecnologia nascente.

Há um trabalho em curso, em plataforma autônoma, com hardware e software central que permitem a autonomia de nível 4 ou 5, veículos que basicamente podem se dirigir em quase todas as situações. O plano é aperfeiçoar essa tecnologia e depois vendê-la para as montadoras. Até o final deste ano, a empresa pretende implantar uma frota inicial de veículos equipados com seu sistema autônomo Aurora Driver. A espaçosa e eficiente minivan Toyota Sienna é a plataforma preferida da empresa.


FIM – Depois da Mercedes e da Ford, agora é a Audi que anuncia o encerramento de produção no Brasil. Ao menos do modelo A3 Sedan, produzido em São José dos Pinhais/PR. Oficialmente, a montadora alemã permanecerá no país, aguardando decisão da matriz, na Alemanha, que por sua vez aguarda uma decisão do governo federal sobre um possível atraso em repasses acumulados como parte de um antigo programa de incentivo.

De acordo com a Audi, o envio de R$ 289 milhões em créditos de IPI está pendente como parte do programa Inovar Auto, iniciativa criada em 2012, sob a gestão Dilma Rousseff. Se a empresa parar de vez, a Volkswagen (do mesmo grupo) utilizará as instalações.


RESULTADO – A General Motors divulgou na semana que passou o resultado de 2020, apresentando lucro líquido de US$ 6,4 bilhões. Isto representa queda de 4,5% sobre o resultado apurado em 2019 e é considerada uma “pequena adversidade do ano”, demonstrando a capacidade da companhia de superar os efeitos negativos da pandemia, que derrubaram em 11% o faturamento líquido global (somando US$ 122,5 bilhões).

O volume de veículos vendidos pela GM no mundo somou 6,8 milhões de unidades, com uma retração de 11,7% no ano. Para 2021, a GM espera apurar lucro líquido entre 6,8 bilhões e US$ 7,6 bilhões, com Ebitda entre US$ 10 bilhões e US$ 11 bilhões. Segundo a companhia, o foco seguirá centrado em crescimento rentável e faturamento adicional com lançamentos de novos veículos elétricos – serão 30 deles até 2025 nos Estados Unidos e China.

Do investimento anunciado em 2020 de US$ 27 bilhões para desenvolver e lançar modelos elétricos e autônomos, US$ 7 bilhões já começam a ser aplicados este ano. A companhia avalia que pode ter mais um ano de superação diante de ventos contrários que trazem alta nos preços de matérias-primas.


Divulgação            Fiscalização focou Centros de Formação de Condutores

TRETA – O Departamento Estadual de Trânsito (Detran.SP) intensificou o trabalho de fiscalização em Centros de Formação de Condutores (CFCs) e vistoriou, na semana pré-Carnaval, unidades da capital, região metropolitana e interior paulista. Foram visitados 29 municípios e em sete casos os fragrantes resultaram em registros de boletins de ocorrência.

Em Hortolândia, por exemplo, dois CFCs foram identificados com aulas de direção abertas. Ou seja, que deveriam estar ocorrendo naquele momento, sem estarem realmente sendo realizadas. Outros quatro CFCs localizados nos municípios de Santa Bárbara do Oeste, Araçariguama, Itapevi e Promissão foram flagrados cometendo a mesma infração. Em Guarulhos, os agentes identificaram fraude nas aulas teóricas e também foi necessário levar o caso à delegacia.

Em todos os casos, os responsáveis responderão por inserção de dados falsos (artigo 313-A do Código Penal). A pena para esse crime varia de dois a 12 anos de detenção. Além disso, os CFCs deverão responder a processos administrativos junto ao Detran e estarão sujeitos a penalidades como bloqueio das atividades, suspensão e até descredenciamento. Como garante a Constituição Federal, o CFC terá direito a apresentar ampla defesa antes da conclusão do processo.


CLIMA – A Bridgestone Corporation anunciou sua inclusão na “A List” de ações contra as mudanças climáticas do CDP, organização ambiental global sem fins lucrativos. Este reconhecimento se deve às iniciativas da companhia em resposta às mudanças climáticas. A Bridgestone foi uma das 270 empresas selecionadas, entre as mais de 5.800 empresas avaliadas.

O CEO Global da Bridgestone Corporation, Shuichi Ishibashi, comentou o reconhecimento recebido: “O Grupo Bridgestone incluiu em sua visão a meta de proporcionar valor à sociedade e aos clientes como uma empresa de soluções de sustentabilidade de 2050 em diante. Atualmente, enfrentamos diversos desafios, como as mudanças climáticas, o esgotamento de recursos e a destruição do meio ambiente. Portanto, nossas responsabilidades como organização vão além do apoio a uma mobilidade segura e confiável por meio dos nossos negócios de pneus, borracha e soluções, desejamos ser uma empresa sustentável que contribua com a mobilidade, geração de uma economia circular e redução das emissões de CO2. Para isso, desejamos ampliar e promover a criação conjunta em toda a nossa cadeia de valor, que se estende do desenvolvimento, produção e vendas ao uso de pneus e condução de veículos pelos clientes, chegando, por último, à reciclagem e reutilização”.


Divulgação  Planta projetada para reciclar até 3.600 sistemas de baterias/ano

RECICLAGEM – A Divisão de Componentes do Grupo Volkswagen inaugurou em Salzgitter, na Alemanha, a primeira planta do Grupo VW para reciclagem de baterias de carros elétricos. Com o início da operação piloto, o Grupo VW dá mais um passo em seu compromisso com a responsabilidade sobre toda a cadeia de valor das baterias para veículos elétricos. O objetivo é a recuperação industrial de matérias-primas valiosas, como o lítio, níquel, manganês e cobalto, num ciclo fechado, juntamente com o alumínio, cobre e plásticos, atingindo uma proporção de mais de 90% de reciclagem no longo prazo. 

Nelson Tucci é editor de Veículos & Negócios, do Jornal PERSPECTIVA.

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segunda-feira, 8 de fevereiro de 2021

Anfavea rebate favorecimento

Divulgação              Desoneração fiscal para o setor automotivo foi de 8%!

Nelson Tucci

Que as montadoras de veículos automotores recebem afagos do governo não é novidade para ninguém. Mas, recentemente, com a saída da Ford do país, o tema veio forte à discussão. Afinal, esse setor da economia tem dado as devidas contrapartidas ao Brasil ou só quer benesses e mimimi?

Na última quinta-feira o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Carlos Moraes, aproveitou a coletiva mensal junto aos jornalistas especializados e sentou a pua (como era o grito de guerra da Aviação de Caça). Ele apresentou um estudo da entidade mostrando que a realidade é contrária ao que se diz: "Somos exageradamente tributados, pouco incentivados e geramos retornos espetaculares ao país sob todos os ângulos de análise".

Ainda segundo ele, enquanto a desoneração fiscal sobre arrecadação tributária de todos os setores econômicos no país foi de 18% na última década, para o automotivo foi de 8%. Com isso, o segmento apresentou “a melhor relação entre todos os setores da economia, com R$ 11,1 arrecadados para cada R$ 1 desonerado pelo governo”, levando-se em conta dados coletados pela Receita Federal do Brasil (RFB).


DESINDUSTRIALIZAÇÃO – Da mesma forma tem sido recorrente a discussão sobre produtividade e desindustrialização. Em entrevista à imprensa, recentemente, Carlos von Doellinger, presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), órgão vinculado ao Ministério da Economia, defendeu o processo de desindustrialização. Para ele, seria ideal o país ter foco em segmentos nos quais se tem maior competitividade – como agricultura e mineração – e abrir mão de fabricar automóveis, por exemplo, como já faz o Chile.

A Anfavea, bem como outras entidades representativas de setores industriais, rejeitaram tal declaração e, no final de janeiro, publicaram nota conjunta de repúdio. Para o dirigente da Anfavea, a única semelhança que o Brasil tem com o Chile “é que o tamanho da população daquele país sul-americano (20 milhões) é igual ao número de desempregados e desalentados no mercado brasileiro atualmente”, ironizou.

“É um crime se cogitar a desindustrialização do país, nos relegando à condição de colônia fornecedora de matérias-primas e de produtos primários. Isso é prova de profundo desconhecimento. Precisamos crescer rápido, gerar riquezas e empregos. Sorte do país que detém um setor automotivo robusto como o Brasil”, enfatizou.


LÍDER – A Fiat comemora o resultado de janeiro. É que a marca chegou a 19% de participação de mercado, registrando o emplacamento de 30.888 unidades. A Nova Strada se consolida em seu segmento ao deter 77,9% da preferência entre os consumidores de picapes. O modelo foi também o segundo mais vendido do país, no mês, com 9.232 unidades.

Em 2020 o Brasil teve 26% de retração nas vendas, em modelos 0 km.


Divulgação                                                   Caminhões leves vendem bem

VOCACIONAIS – Desenvolvidos com configurações específicas para suas aplicações, os chamados veículos vocacionais lideram a lista dos veículos especiais mais solicitados na Volkswagen Caminhões e Ônibus (VWCO).

Lançado pela montadora há mais de mais de 20 anos, o conceito sob medida revolucionou o mercado e segue em alta até hoje. Em 2020, os veículos compactadores, os produzidos para atuar na construção civil, bem como aqueles destinados para a distribuição de bebidas, dominaram os pedidos de veículos especiais da montadora, sendo que, do total produzido pela marca no último ano, cerca de 25% corresponderam a esse tipo de demanda.


MULTAS – Péssima notícia para os (as) motoristas desatentos (as): o Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran.SP) informa que as notificações de infrações cometidas no período entre 26 de fevereiro e 30 de novembro de 2020 estão sendo enviadas gradualmente aos motoristas. O prazo segue a Resolução nº 805 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), que obedece a um cronograma de 10 meses, contados a partir da data de cometimento da infração.


QUEDA – As 15 marcas filiadas à Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores (Abeifa) registraram queda de 0,4% em janeiro último. Foram registrados, no mês, licenciamentos de 4.909 unidades, das quais 2.010 importadas e 2.899 veículos de produção nacional. Em igual período de 2020 foram comercializadas 4.930 unidades.

Na importação, as 2.010 unidades vendidas significaram redução drástica de 16,5% ante as 2.407 unidades de janeiro de 2020; enquanto na produção nacional – com 2.899 unidades – houve aumento de vendas de 14,9% ante as 2.523 unidades de 2020.

“O ano de 2020 foi extremamente difícil para o nosso setor, por conta da pandemia e da desvalorização do câmbio. Agora o ano começa, para a importação, ainda muito lento, registrando reduções expressivas de vendas sobre bases fracas do ano passado”, diz João Henrique Oliveira, presidente da associação.


ACIDENTES – O índice de acidentes nas rodovias federais brasileiras em 2020 foi de 63.447 ocorrências, representando queda de 5,9% em relação a 2019 (67.427). O número de mortes no ano passado, por sua vez, foi de 5.287, uma redução de 0,8% na comparação com 2019 (5.332), indicando que, embora tenha havido menos acidentes, eles foram mais letais.

Os dados constam do Painel CNT de Consultas Dinâmicas de Acidentes Rodoviários e são recém-atualizados pela Polícia Rodoviária Federal.


MOBILIDADE – A Bridgestone anunciou seu programa de negócios para a sustentabilidade, um roteiro para guiar iniciativas com o intuito de oferecer “uma mobilidade mais segura e contribuir para alcançar a neutralidade de carbono em nossa sociedade”.

A empresa afirma a busca da redução do uso de recursos em seu negócio de pneus e borracha, por meio de iniciativas como o desenvolvimento de produtos “Dan-Totsu”, com um ciclo de vida maior e utilizando menos recursos.

Alguns exemplos desses esforços incluem o negócio de recapagem (pneu a pneu) da companhia, em que a banda de rodagem dos pneus gastos é substituída para que eles possam ser reutilizados. No futuro, a empresa pretende desenvolver um negócio voltado à reciclagem (pneu a borracha/pneu a matérias-primas), que inclui a transformação de pneus usados em matérias-primas reutilizáveis.


PAPEL – Desde o início da implantação do “SP Sem Papel” no Detran.SP, em agosto de 2020, mais de 230 mil documentos já foram produzidos digitalmente, um montante que corresponde a mais de 1 milhão de páginas. Além de eliminar gradualmente o trâmite de papel no órgão e uma economia aos cofres públicos, a digitalização contribui também para aumentar a segurança e evitar fraudes.

O programa faz parte da rotina de trabalho de funcionários e colaboradores do Detran.SP. No órgão estadual de trânsito, o Núcleo de Comunicações Administrativas foi o departamento com a maior quantidade de documentos produzidos digitalmente até o momento, com 54.308, seguido pela Assessoria Judicial, com 27.971 e a Gerência de Procedimentos Especiais e Controle, com 10.612.


Divulgação                                          Orikassa vai dirigir área de Meio Ambiente

AEA – Besaliel Botelho e Marcus Vinicius Aguiar, eleitos, respectivamente, presidente e vice-presidente da Associação Brasileira de Engenharia Automotiva (AEA) anunciam três alterações na diretoria executiva para o exercício 2021-22, que tem por objetivo abrigar e coordenar temas técnicos setoriais e, com isso, fortalecer a engenharia nacional. Na diretoria de Eletromobilidade, o engenheiro Gustavo Noronha (Toyota) passa a ser o titular, em substituição a Fábio Uema. Segundo Noronha, essa diretoria vislumbra dar continuidade aos trabalhos iniciados, em 2020, para a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) construir a participação da AEA na Plataforma Nacional de Eletromobilidade, ampliar o relacionamento da associação com os representantes do governo, da academia e entidades de classe correlatas, retomar as discussões da próxima fase do Rota 2030 e apoiar as discussões sobre o “ciclo de vida/CO2 – do poço à roda” relativo às soluções de eletrificação.

A segunda mudança aconteceu na diretoria de Tendências Tecnológicas, com a saída de Marcos Clemente. Em seu lugar foi nomeado Everton Silva (Mahle), que já era o coordenador da Comissão Técnica de Tendências Tecnológicas. Ambos foram responsáveis pelo lançamento, na primeira quinzena de dezembro último, do Roadmap Tecnológico Automotivo Brasileiro, documento histórico que aponta caminhos ao setor automobilístico nacional.

Por fim, com a criação da diretoria de Meio Ambiente, foi nomeado o engenheiro automotivo Edson Orikassa, que já exerceu a presidência e vice-presidência da AEA e conhece muito do setor.


Divulgação                                                                        Chega o primeiro Mini elétrico

MINI – Personalidade única, design, carisma, sofisticação, tecnologia e o tradicional Go-Kart-Feeling são todos sinônimos da marca britânica. O Mini Cooper SE, o icônico Mini Hatch 3 portas, agora puramente elétrico está equipado com um motor capaz de entregar 135kw ou 184cv de potência e 270 Nm de torque instantâneos, com transmissão automática, o modelo é produzido na lendária fábrica de Oxford, no Reino Unido. Dados europeus de homologação indicam que o modelo acelera de 0 a 100 km/ em 7,3 segundos.

Primeiro Mini e primeiro carro compacto no segmento premium a funcionar apenas com energia elétrica, a bateria de íon-lítio de 32,6 kWh específica do modelo permite uma autonomia até 234 km (ciclo de testes WLTP). O Mini Cooper SE pode ser carregado em uma tomada doméstica com o carregador portátil, com carregadores de parede, como o Mini Wallbox e com carregadores de rodovias. Na cidade de São Paulo, uma recarga completa custará menos que R$ 30, podendo variar de acordo com o fornecedor de energia.


Divulgação                              Sairá do Rio o novo modelo da Stellantis

NOVO – A unidade industrial de Porto Real da Stellantis (produtora do Peugeot), composta por uma fábrica de veículos e uma de motores, no estado do Rio de Janeiro, completa 20 anos. Fundada em 1º de fevereiro de 2001, iniciou em seguida a fabricação de modelos das marcas Peugeot e Citroën, sendo os pioneiros o Peugeot 206 e o Citroën Xsara Picasso. No ano seguinte, em 2002, deu início à fabricação de motores.

“Desde 2019, foram investidos cerca de R$ 220 milhões na fábrica para a implementação de uma variante da nova plataforma global modular CMP, que dará origem a uma nova família de veículos”, disse o presidente da Stellantis. O primeiro modelo da nova família produzido em Porto Real será lançado no segundo semestre deste ano. Uma forma de resolver a brutal ociosidade, que até pouco tempo beirava os 50%.


Divulgação                   A DRL pode substituir o uso de faróis baixos, pela lei

LUZ – As novas regras do Código de Trânsito Brasileiro, que serão aplicadas a partir de abril deste ano, equivalem o uso do farol baixo ao da luz de rodagem diurna. Com a mudança, reconhece-se a equivalência técnica entre os dispositivos luminosos, livrando os motoristas da infração de trafegar somente com a DLR.

O novo documento desfaz uma antiga confusão de que a DRL não pode substituir o farol baixo na iluminação diurna. Devido a essa falta de entendimento, muitos motoristas foram multados indevidamente por transitarem com a DRL acionada, quando o uso diurno do farol baixo tornou-se obrigatório.

A Arteb, uma das principais fabricantes mundiais de sistema de iluminação automotiva com 85 anos de atuação, destaca que os faróis automotivos destinam-se à iluminação da pista e não à sinalização. Ocorre que, alternativamente, o farol baixo pode ser utilizado para indicar a presença do veículo, sobretudo por promover contraste entre o veículo e o cenário. Sinalizar alternativamente com faróis não é sustentável nem plenamente adequado, seu volume de luz é muito elevado e incide, predominantemente, na via, não no campo visual dos demais condutores.

Somente a DRL atua com o volume de luz adequado e direcionado ao campo visual dos usuários da via.


PARCERIA – A Porsche e o fabricante suíço de relógios de luxo Tag Heuer uniram forças em uma parceria estratégica das marcas. Na estrutura dessa aliança os fabricantes premium pretendem abordar em conjunto as competições esportivas e o desenvolvimento de produtos. Como primeiro passo, os parceiros revelaram um novo relógio, o Tag Heuer Carrera Porsche Chronograph.

"A Tag Heuer e a Porsche têm uma história e valores em comum, é claro, mas, o mais importante, é que compartilhamos uma atitude", declarou Frédéric Arnault, CEO da Tag Heuer: "Como a Porsche, no fundo, somos audaciosos, sempre em busca de alto desempenho. Com esta aliança, a Tag Heuer e a Porsche finalmente se unem oficialmente, após décadas de amizade, criando experiências e produtos incomparáveis para clientes e fãs que são apaixonados por nossas marcas e pelo que apoiamos".


GÁS – A situação crítica diante da falta de insumos hospitalares e oxigênio para socorrer as vítimas do novo coronavírus em Manaus/AM acendeu o alarme de diversas instituições no Brasil. Para amenizar o problema, que atinge milhares de pessoas na maior cidade da região Norte do país, a Motul, empresa francesa especializada em lubrificantes e fluidos de qualidade para motores de alta tecnologia, juntou esforços ao seu time e fez uma doação de R$ 35 mil para a Cruz Vermelha Brasileira, entidade na linha de frente no combate à Covid em todo o território nacional.

O montante doado será revertido em recargas de cilindros de oxigênio usados pelos moradores de áreas periféricas da capital amazonense, que estão em tratamento em suas casas, por conta da falta de leitos hospitalares na região. Ao preço de R$ 6.000 uma recarga, como chegou acontecer em Manaus no auge da crise, daria para meia dúzia de cilindros. No entanto, se o preço já baixou a aquisição deverá ser de mais unidades na recarga.

"Acreditamos que podemos fazer nossa parte no combate ao coronavírus. Apenas com o envolvimento de todos conseguiremos superar esta crise, considerada a maior de todos os tempos", diz Guillaume Paillaret, CEO da Motul Brasil: "Nos sentimos na obrigação de fazer algo para ajudar a minimizar os efeitos desse problema tão urgente e grave que assola o país, que nos recebeu tão bem e se tornou nossa casa. Por isso, convidamos todos os nossos colaboradores a agir e juntos arrecadamos um valor bastante expressivo, que certamente fará a diferença e impactará a vida de muitas pessoas. Apoiar o combate ao coronavírus é retribuir à sociedade, é ser humano".


Divulgação                                Empresa enxerga cenário positivo para 2021

LUBRIFICANTES – A Usiquímica, fabricante de produtos químicos líder nacional na produção de hidróxido de amônio, obteve saldo positivo em 2020, resultado puxado, principalmente, pelo bom desempenho da área automotiva, com lubrificantes.

Desde 2018 a empresa representa no Brasil a Valvoline, marca pioneira na fabricação de óleos lubrificantes. “Não precisamos demitir nenhum funcionário por conta da pandemia ou mesmo rescindir contratos com nossos fornecedores. Isso foi fundamental, pois conseguimos manter o nosso atendimento junto aos clientes com a forte retomada dos negócios que aconteceu a partir do 3º trimestre”, revela Osvane Lazarone, gerente comercial.

Com amplo portfólio de produtos, que atendem vários setores, como indústria química, tinta e vernizes, saneantes, cosméticos e alimentos, a Usiquímica obteve bons resultados graças à otimização e melhoria contínua de todos os processos produtivos para rapidamente poder responder prontamente à demanda do mercado.


COMUNICAÇÂO – As áreas de Comunicação externa e interna da General Motors do Brasil, comandadas respectivamente por Nelson Silveira e Selva Carbajal – que respondem a Marina Willisch, VP de Comunicação e Relações Governamentais para a América do Sul –, foram reestruturadas para acompanhar as mudanças trazidas pela transformação digital e pela própria indústria. Desde 1° de fevereiro, Beatriz Matarazzo, Felipe Nóbrega Arado e Isabel Faria assumem novas posições na área de Comunicação externa da companhia e Ariane Pereira passa a ser supervisora de Comunicação Interna da América do Sul.

Respondendo diretamente para Nelson Silveira, diretor de Comunicação, a equipe externa tem por missão posicionar a marca Chevrolet na liderança desta transformação rumo a um futuro com zero acidente, zero emissão e zero Congestionamento. “A GM e a indústria automotiva estão em um ponto de inflexão, com a aceleração da disrupção digital e a transformação da indústria rumo a um futuro onde o negócio vai passar a focar na oferta de serviços de mobilidade pessoal, processo que envolve eletrificação, conectividade e desenvolvimento de carros autônomos. Por consequência, a comunicação com nossos diversos públicos também vem se transformando continuamente. Esta reorganização tem objetivo de dar mais eficiência à comunicação, adequando aos novos cenários que já se apresentam e liderando a evolução rumo a um futuro elétrico e digital. Neste novo formato, estaremos melhor posicionados para elaborar estratégias de engajamento com os principais stakeholders do negócio através de ações estratégicas e customizadas com as mídias, novos canais, formadores de opinião e influenciadores digitais”, justifica Nelson Silveira.


Divulgação   Vinícius: “Dia a dia mais leve e tranquilo de se viver”

ARTIGO

Quais aplicativos devem ser prioridade no seu dia a dia?

Por Vinícius Melo (*)

Para a geração baby boomer, e até mesmo a X, o telefone fixo, juntamente com a lista telefônica, faziam o papel do nosso moderníssimo smartphone. As páginas amarelas das listas, espaço destinado às publicidades de empresas, produtos e serviços, por exemplo, funcionavam como os nossos insubstituíveis aplicativos.

O dia a dia do brasileiro, hoje, entretanto, anda cada vez mais corrido. E, com o celular à mão, tudo pode se tornar mais prático. Assim, é preciso definir atentamente os aplicativos de que você realmente precisa para melhorar sua qualidade de vida.

Hoje você pode pedir o almoço, conhecer novas pessoas, comprar um livro, pagar uma conta, fazer uma reunião, aprender outro idioma e ganhar tempo para fazer o que realmente gosta por meio dos apps!

Com o novo coronavírus, suas restrições e indicação de distanciamento social, quem não tem carro, mas também não quer utilizar transporte público – pelo perigo –, os aplicativos de mobilidade são excelentes. Apesar de, ainda assim, correr-se certo risco, são melhores do que aglomerar no transporte público.

Para quem tem carro, entretanto, há o nosso aplicativo de recall, importante para manter a segurança do veículo e, por consequência, a sua. E, apesar de não serem aplicativos, é necessário conhecer as novas documentações digitais que também surgiram por conta da pandemia da covid-19, como o CRLV Digital, CRV Digital, Licenciamento Digital, IPVA Digital, entre outros.

Tudo mudou, e agora as prioridades também mudaram – os aplicativos de consumo, desde alimentar até os produtos que você utiliza com frequência, devem ter fácil acesso no celular.

Fora os conversacionais, como WhatsApp e Messenger, básicos para a comunicação, seja com a família, seja com os amigos ou no próprio trabalho, também os de diversão, que, para muita gente, servem como canais profissionais, como o Instagram, Facebook e Twitter.

Os e-mails também devem estar à mão, especialmente para quem utiliza essa forma de comunicação no trabalho – há diferentes aplicativos neste quesito, ou seja, você pode utilizar Gmail, do Google, Outlook, da Microsoft, entre outros.

Apps de navegadores, para buscas e outros serviços na internet, também são essenciais. Existem vários, como o Google Chrome. Por fim, aplicativos do seu banco devem estar instalados no celular – assim, você não precisa se locomover para utilizar serviços básicos como transferências e pagamentos.

Existe um mundo de possibilidades no mundo dos aplicativos de celular. Os citados são apenas as prioridades para um dia a dia mais leve e tranquilo de se viver. Sabemos que é irreversível a predominância do mobile no mundo. Por isso, a cada dia, novas soluções, dos mais diversos segmentos, chegam embaladas como apps.

(*) Vinícius Melo é CEO do Papa Recall, aplicativo de alerta e informações sobre recalls. paparecall@nbpress.com


Nelson Tucci é editor de Veículos & Negócios, do Jornal PERSPECTIVA.

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