segunda-feira, 10 de fevereiro de 2025

BR-101 lidera preço de combustíveis

Divulgação   Comparação com a Régis Bittencourt, Presidente Dutra e Fernão Dias

Nelson Tucci

A rodovia BR-101 apresentou o maior preço médio para a gasolina, etanol e ambos os tipos de diesel durante o mês de janeiro último. O levantamento é resultado do Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL), consolidando o comportamento de preços das transações nos postos de combustível, trazendo uma média precisa. A base de comparação é feita com a Régis Bittencourt, Presidente Dutra e Fernão Dias, que estão entre as principais rodovias brasileiras.

Na BR-101, o diesel comum foi encontrado em média por R$ 6,30 e o S-10 por R$ 6,38. Já a gasolina foi comercializada a R$ 6,38 e o etanol a R$ 4,74.

“Segundo a última análise do IPTL, de janeiro, a BR-101 registrou os preços médios de combustíveis mais caros entre as rodovias verificadas, o que pode ser explicado a partir de alguns fatores característicos da rodovia, como a maior distância dos grandes centros de refino e distribuição”, explica Douglas Pina, Diretor-Geral de Mobilidade da Edenred Brasil.


CIVIC – A Webmotors, ecossistema automotivo e portal de negócios e soluções para o segmento, revelou que o Honda Civic foi o carro mais procurado do Brasil em 2024.

A informação faz parte de um levantamento inédito realizado pelo Webmotors Autoinsights, ferramenta que fornece dados e informações sobre o mercado automotivo brasileiro, para apontar os 10 modelos de automóveis mais buscados do ano pelos usuários da plataforma em todo o país.

Segundo o levantamento, o clássico da Honda recebeu 4,5% do total de visitas de usuários da plataforma entre janeiro e dezembro de 2024. O ranking é seguido pelo Toyota Corolla (3,7%), Chevrolet Onix (2,8%), Honda HR-V (2,4%), Hyundai HB20 (2,3%), Volkswagen Gol (2,2%), Volkswagen Polo (2,2%), Jeep Compass (2,2%), Honda Fit (2,2%) e Volkswagen Jetta (2,1%).


ESTRUTURA – A Hyundai do Brasil atualiza sua estrutura de Vendas para o país. A partir da saída de Angel Martinez, vice-presidente de Vendas, para se dedicar a projetos pessoais, o comando das operações passa para Oscar Castro, atual diretor de Planejamento e Vendas ao Varejo. A mudança ocorre a partir desta segunda-feira, 10.


RECORDE – A Ford comemora um crescimento de 40% em janeiro comparado ao mesmo mês do ano passado, enquanto a indústria avançou 6%. A Ranger continuou como destaque da montadora, registrando avanço de 48% no Brasil e recorde histórico no continente.

“Janeiro é um mês tradicionalmente sazonal devido às férias. Mesmo assim, continuamos a manter um volume consistente de vendas e um desempenho melhor que o do mercado, trazendo um ganho importante de participação para a marca”, diz Antonio Baltar Jr., diretor de Vendas, Marketing e Serviços da Ford.

Assim como no Brasil, a Ford também colheu bons resultados na América do Sul, com um crescimento de 43% nas vendas em janeiro, comparado aos 18% do mercado. Com isso, atingiu sua maior participação na indústria desde a reestruturação em 2021, com 3,8%.


Divulgação                              Percorridos 2.906 km com uma única carga

HIDROGÊNIO – A Accelera, segmento de negócios da Cummins, estabeleceu um novo marco ao entrar para o Guinness com a maior distância percorrida por um caminhão elétrico pesado movido a célula de combustível de hidrogênio (FCEV) sem reabastecimento.

A Cummins afirma que “esse feito reforça a liderança da no desenvolvimento de soluções inovadoras para transporte sustentável e geração de energia”. O protótipo H2Rescue, baseado no Kenworth T370 e projetado para missões críticas, completou 2.906 km com uma única carga no último trimestre de 2024, no centro da Califórnia, Estados Unidos. A experiência foi monitorada e validada por um juiz do Guinness World Records, confirmando estar lacrado o tanque de hidrogênio do caminhão antes do início da viagem.

Esta jornada destacou a viabilidade do hidrogênio como alternativa para transporte de longa distância e aplicações em cenários de emergência. Equipado com um motor de célula de combustível Accelera by Cummins e um propulsor de tração de 250 kW, o veículo consumiu 168 kg de hidrogênio durante o trajeto, com velocidades entre 80 e 88 km/h em vias públicas. Além disso, o H2Rescue, operou em temperaturas que variaram de 15° C a 27° C, emitindo 0 kg de CO uma redução significativa em comparação aos 301 kg emitidos por um caminhão tradicional no mesmo percurso.


DESEMPENHO – A Associação Nacional dos Veículos Automotores (Anfavea) adiou de sexta última para esta segunda, 10, a divulgação do desempenho da indústria automobilística no último mês de janeiro.


IMPLEMENTOS – O volume de implementos rodoviários comercializados no primeiro mês de 2025 é 1,5% superior ao mesmo período de 2024. Foram 11.461 produtos, ante 11.288 unidades registradas no primeiro mês do ano passado, informa a Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários (Anfir).

“O resultado desse primeiro mês ficou dentro da expectativa da Anfir com o segmento Leve se destacando e o Pesado registrando volume de emplacamentos abaixo do mesmo mês do ano passado”, avalia José Carlos Spricigo, presidente da associação.


CLIMA – A Pirelli está confirmada pelo sétimo ano consecutivo entre os líderes globais na luta contra as mudanças climáticas, obtendo um lugar na lista Climate A de 2024 do CDP, organização internacional sem fins lucrativos que reuniu e analisou informações sobre questões ambientais de mais de 24.800 empresas.

A classificação “A” na seção Clima, a pontuação máxima possível, foi concedida à Pirelli com base em sua estratégia de descarbonização, na eficácia dos esforços feitos para reduzir as emissões e os riscos climáticos, e para desenvolver uma economia de baixas emissões de carbono, bem como pela completude e transparência das informações fornecidas e adoção das melhores práticas associadas ao impacto ambiental.


CAI CAI – Não, a notícia não tem a ver com o futebol brasileiro ou qualquer de seus personagens. Trata-se do mercado automotivo e da gigante Toyota, maior montadora de automóveis no mundo. Em 2024, o resultado global de vendas foi de 10,8 milhões de unidades vendidas – representando recuo de 1,5% em relação ao ano anterior (2023). Ainda assim, a japonesa permanece à frente da alemã VW e da coreana Hyundai.

Na América Latina a produção caiu 5,5% (vendendo 372 mil unidades) e no Brasil o recuo foi de 4,3% (203 mil unidades).


QUENTE-FRIO – A notícia deve circular oficialmente a partir desta segunda, 10. A Nissan, que discutia uma fusão com a Honda, em conversas que pareciam quentes, esfriou os entendimentos depois de ver a proposta da outra japonesa, idealizando transformar a Nissan em subsidiária.

No Japão, a Honda é a segunda maior montadora e a Nissan a terceira. Caso as conversas sejam reaquecidas esta nova companhia seria a terceira em nível mundial (ficando atrás somente da conterrânea Toyota e da alemã Volkswagen).


Nelson Tucci é editor de Veículos & Negócios, do Jornal PERSPECTIVA.

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