Nelson Tucci
A rodovia BR-101 apresentou o maior preço médio para a
gasolina, etanol e ambos os tipos de diesel durante o mês de janeiro último. O
levantamento é resultado do Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL),
consolidando o comportamento de preços das transações nos postos de
combustível, trazendo uma média precisa. A base de comparação é feita com a
Régis Bittencourt, Presidente Dutra e Fernão Dias, que estão entre as
principais rodovias brasileiras.
Na BR-101, o diesel comum foi encontrado em média por R$ 6,30
e o S-10 por R$ 6,38. Já a gasolina foi comercializada a R$ 6,38 e o etanol a
R$ 4,74.
“Segundo a última análise do IPTL, de janeiro, a BR-101
registrou os preços médios de combustíveis mais caros entre as rodovias
verificadas, o que pode ser explicado a partir de alguns fatores
característicos da rodovia, como a maior distância dos grandes centros de
refino e distribuição”, explica Douglas Pina, Diretor-Geral de Mobilidade da
Edenred Brasil.
CIVIC – A Webmotors, ecossistema automotivo e portal de negócios e soluções para o segmento, revelou que o Honda Civic foi o carro mais procurado do Brasil em 2024.
A informação faz parte de um levantamento inédito realizado
pelo Webmotors Autoinsights, ferramenta que fornece dados e informações sobre o
mercado automotivo brasileiro, para apontar os 10 modelos de automóveis mais
buscados do ano pelos usuários da plataforma em todo o país.
Segundo o levantamento, o clássico da Honda recebeu 4,5% do
total de visitas de usuários da plataforma entre janeiro e dezembro de 2024. O
ranking é seguido pelo Toyota Corolla (3,7%), Chevrolet Onix (2,8%), Honda HR-V
(2,4%), Hyundai HB20 (2,3%), Volkswagen Gol (2,2%), Volkswagen Polo (2,2%),
Jeep Compass (2,2%), Honda Fit (2,2%) e Volkswagen Jetta (2,1%).
ESTRUTURA – A Hyundai do Brasil atualiza sua estrutura de Vendas para o país. A partir da saída de Angel Martinez, vice-presidente de Vendas, para se dedicar a projetos pessoais, o comando das operações passa para Oscar Castro, atual diretor de Planejamento e Vendas ao Varejo. A mudança ocorre a partir desta segunda-feira, 10.
RECORDE – A Ford comemora um crescimento de 40% em janeiro comparado ao mesmo mês do ano passado, enquanto a indústria avançou 6%. A Ranger continuou como destaque da montadora, registrando avanço de 48% no Brasil e recorde histórico no continente.
“Janeiro é um mês tradicionalmente sazonal devido às férias. Mesmo
assim, continuamos a manter um volume consistente de vendas e um desempenho
melhor que o do mercado, trazendo um ganho importante de participação para a
marca”, diz Antonio Baltar Jr., diretor de Vendas, Marketing e Serviços da
Ford.
Assim como no Brasil, a Ford também colheu bons resultados na
América do Sul, com um crescimento de 43% nas vendas em janeiro, comparado aos
18% do mercado. Com isso, atingiu sua maior participação na indústria desde a
reestruturação em 2021, com 3,8%.
HIDROGÊNIO – A Accelera, segmento
de negócios da Cummins, estabeleceu um novo marco ao entrar para o Guinness com
a maior distância percorrida por um caminhão elétrico pesado movido a célula de
combustível de hidrogênio (FCEV) sem reabastecimento.
A Cummins afirma que “esse feito reforça a liderança da no
desenvolvimento de soluções inovadoras para transporte sustentável e geração de
energia”. O protótipo H2Rescue, baseado no Kenworth T370 e projetado para
missões críticas, completou 2.906 km com uma única carga no último trimestre de
2024, no centro da Califórnia, Estados Unidos. A experiência foi monitorada e
validada por um juiz do Guinness World Records, confirmando estar lacrado o
tanque de hidrogênio do caminhão antes do início da viagem.
Esta jornada destacou a viabilidade do hidrogênio como
alternativa para transporte de longa distância e aplicações em cenários de
emergência. Equipado com um motor de célula de combustível Accelera by Cummins
e um propulsor de tração de 250 kW, o veículo consumiu 168 kg de hidrogênio
durante o trajeto, com velocidades entre 80 e 88 km/h em vias públicas. Além
disso, o H2Rescue, operou em temperaturas que variaram de 15° C a 27° C,
emitindo 0 kg de CO₂
–
uma redução
significativa em comparação
aos 301 kg emitidos por um caminhão tradicional no mesmo percurso.
DESEMPENHO – A Associação Nacional dos Veículos Automotores (Anfavea) adiou de sexta última para esta segunda, 10, a divulgação do desempenho da indústria automobilística no último mês de janeiro.
IMPLEMENTOS – O volume de implementos rodoviários comercializados no primeiro mês de 2025 é 1,5% superior ao mesmo período de 2024. Foram 11.461 produtos, ante 11.288 unidades registradas no primeiro mês do ano passado, informa a Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários (Anfir).
“O resultado desse primeiro mês ficou dentro da expectativa
da Anfir com o segmento Leve se destacando e o Pesado registrando volume de
emplacamentos abaixo do mesmo mês do ano passado”, avalia José Carlos Spricigo,
presidente da associação.
CLIMA – A Pirelli está confirmada pelo sétimo ano consecutivo entre os líderes globais na luta contra as mudanças climáticas, obtendo um lugar na lista Climate A de 2024 do CDP, organização internacional sem fins lucrativos que reuniu e analisou informações sobre questões ambientais de mais de 24.800 empresas.
A classificação “A” na seção Clima, a pontuação máxima
possível, foi concedida à Pirelli com base em sua estratégia de
descarbonização, na eficácia dos esforços feitos para reduzir as emissões e os
riscos climáticos, e para desenvolver uma economia de baixas emissões de
carbono, bem como pela completude e transparência das informações fornecidas e
adoção das melhores práticas associadas ao impacto ambiental.
CAI CAI – Não, a notícia não tem a ver com o futebol brasileiro ou qualquer de seus personagens. Trata-se do mercado automotivo e da gigante Toyota, maior montadora de automóveis no mundo. Em 2024, o resultado global de vendas foi de 10,8 milhões de unidades vendidas – representando recuo de 1,5% em relação ao ano anterior (2023). Ainda assim, a japonesa permanece à frente da alemã VW e da coreana Hyundai.
Na América Latina a produção caiu 5,5% (vendendo 372 mil
unidades) e no Brasil o recuo foi de 4,3% (203 mil unidades).
QUENTE-FRIO – A notícia deve circular oficialmente a partir desta segunda, 10. A Nissan, que discutia uma fusão com a Honda, em conversas que pareciam quentes, esfriou os entendimentos depois de ver a proposta da outra japonesa, idealizando transformar a Nissan em subsidiária.
No Japão, a Honda é a segunda maior montadora e a Nissan a
terceira. Caso as conversas sejam reaquecidas esta nova companhia seria a
terceira em nível mundial (ficando atrás somente da conterrânea Toyota e da
alemã Volkswagen).
Nelson Tucci é editor de Veículos & Negócios, do Jornal PERSPECTIVA.
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site www.jornalperspectiva.com.br
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