Divulgação/Cyclop Projeto Escolas: parceria com estabelecimentos municipais e estaduais
Nelson Tucci
A
Fundação Marcopolo lança a nona edição do Projeto Escolas, um dos mais
importantes e tradicionais promovido pela entidade e desenvolvido em parceria
com escolas municipais e estaduais, no Rio Grande do Sul. Até 30 de setembro,
as escolas públicas poderão se inscrever pelo site da fundação para se
candidatar a participar do programa em prol da melhoria do ambiente escolar.
Iniciado
em 2003 o Projeto Escolas surgiu após um mapeamento feito junto aos
colaboradores da Marcopolo, que sugeriram à Fundação Marcopolo a realização de
um trabalho educativo nas escolas do município de Caxias do Sul. Nestes 15
anos, cerca de 4.200 estudantes foram beneficiados com o projeto em oito
escolas participantes. De 2009 a 2017 a escola contemplada foi a EMEF
Professora Marianinha Queiroz.
Com
o objetivo de contribuir para o desenvolvimento do ambiente educacional, das
relações entre a comunidade escolar e a formação para a cidadania, o projeto
favorece a Educação Integral por meio de atividades socioeducativas, buscando o
desenvolvimento das diversas dimensões do ser humano. Entre as atividades
desenvolvidas estão a capacitação dos professores, cursos técnicos
preparatórios para o mercado de trabalho, implantação de música na escola com
orquestra e coro e atividades esportivas. Além disso, oferece suporte a
projetos por meio de recursos humanos e financeiros. Veja mais em www.fundacaomarcopolo.com.br/projeto-escolas
SAÚDE – A CCR
ViaOeste, em parceria com o Grupo de Manutenção Automotiva, realiza nova edição
do “Caminhão 100%” na próxima quarta-feira, 16, e quinta-feira, 17, na sede do
Estrada para a Saúde, localizado no km 57 da Rodovia Castello Branco, sentido
Capital. Técnicos especializados verificarão gratuitamente itens mecânicos e de
segurança dos caminhões, independente da marca. As ações educativas são aprovadas
pela Agência de Transportes de São Paulo (Artesp).
O
objetivo do “Caminhão 100%” é conscientizar os motoristas de caminhões sobre a
importância da manutenção preventiva para a segurança no trânsito.
Divulgação Porsche Brasil: sede em São Paulo, primeira subsidiária da marca na América
Latina
COMEMORAÇÃO – A Porsche
Brasil comemora dois anos de existência, estando sediada em São Paulo. Neste
período, com a subsidiária estabelecida em solo brasileiro, houve muitos
desafios e conquistas. A marca aumentou em 50% o número de concessionárias no
país, teve um crescimento agressivo no volume de vendas, de 38% em 2016
comparados com 2015 e um aumento de 25% nos primeiros sete meses de 2017, com
648 unidades entregues aos clientes da marca. Além disso, também estreitou seus
laços com os públicos de interesse por meios de estratégias exclusivas.
Os
relacionamentos com a imprensa, eficientemente dirigidos pela equipe de RP em
São Paulo, bem como com os clientes também ficaram mais fortes devido às
diversas ações e eventos que aconteceram nesses dois anos.
"Desde
que chegamos no Brasil, em 2015, tivemos diversos desafios e, ao mesmo tempo,
oportunidades de implementar novas estratégias, alinhadas com a Alemanha, para
os amantes da Porsche e com os nossos funcionários e concessionários. Iniciamos
treinamento com certificação da matriz para nossos colaboradores de vendas e
pós-vendas, tudo para proporcionar a melhor experiência para os fãs da nossa
marca. Nós alcançamos um forte crescimento em um mercado em declínio e capazes
de dobrar nossa participação no segment share. Estamos muito orgulhosos da
trajetória da Porsche no Brasil. Com certeza ainda temos muitas coisas a serem
aperfeiçoadas, no entanto dedicação e empenho não nos falta", comenta
Matthias Brück, presidente da Porsche Brasil.
Divulgação Mercedes-Benz GLA: câmbio de dupla embreagem com sete marchas
GLA – Maior
presença visual e uma sensação evidente de robustez são as marcas do novo
Mercedes-Benz GLA, que chega aos concessionários brasileiros da marca neste mês
de agosto. Segundo modelo mais vendido da Mercedes-Benz no Brasil, o utilitário
esportivo, lançado no país em 2014, “conquistou nova gama de clientes, em que
se destacam consumidores jovens e com estilo de vida dinâmico”, destaca a
montadora.
O
novo GLA ganhou reforço no design interior e exterior, além de atualização em
sua configuração. O SUV é oferecido no Brasil em cinco versões: GLA 200 ff
Style, GLA 200 ff Advance, GLA 200 ff Enduro, GLA 250 Sport e Mercedes-AMG GLA
45 4MATIC. Todos os modelos 200 possuem motor 1.6 de 156 cv; a versão 250 é
equipada com motor 2.0 de 211 cv. Todas elas contam com câmbio de dupla
embreagem com sete marchas, um dos pontos fortes do modelo.
A
versão de alta performance, Mercedes-AMG GLA 45 4MATIC, possui o motor 4
cilindros mais potente do mundo, que oferece nada menos que 381 cv, e câmbio
AMG Speedshift DCT de 7 velocidades.
ESTÁGIO – Eleita uma
das cinco empresas dos sonhos dos jovens, segundo pesquisa da consultoria Cia.
De Talentos, a Ambev abre as inscrições para o seu Programa de Estágio 2018. As
oportunidades estão disponíveis para alunos de todo o país que integrem as
turmas que irão se formar em dezembro de 2019, ou seja, penúltimo e último ano
de seus respectivos cursos.
As
vagas, que percorrem praticamente todas as áreas da cervejaria, estão
disponíveis a graduandos de todos os cursos universitários e instituições de
ensino: o mais importante é o alinhamento do estudante com os valores e a
cultura Ambev, de meritocracia, atitude de dono, fomento à autenticidade e à
inovação, além de disposição para enfrentar novos desafios.
Após
a inscrição, os currículos são avaliados e os candidatos pré-selecionados são
encaminhados para testes online, que consistem em prova de inglês e raciocínio
lógico, entre outros. Os aprovados são chamados para dinâmica e entrevista. Ao
longo deste processo, os futuros estagiários são direcionados à área de atuação
que for mais compatível com seu perfil e/ou interesse. Para se inscrever, basta
entrar no site www.queroserambev.com.br até o dia 22
de setembro.
Divulgação Paulo: nova realidade do transporte sobre trilhos
ARTIGO
Trilhos do
passado para a mobilidade do futuro
Por Paulo Estmann (*)
A
convivência nada pacífica entre carga e passageiros é parte do problema do
transporte ferroviário. Desde o início das concessões iniciadas em 1996 os
passageiros foram como que descartados, o que fez com que os problemas
deixassem de ser momentâneos para fazerem parte das perspectivas nada
promissoras do futuro. O transporte ferroviário que se estabeleceu desde então
foi o heavy haul (grandes volumes, homogeneidade de carga e alta tecnologia
entre origem e destino).
A
carga geral, que tradicionalmente era transportada nos vagões dos Correios e
integrada aos trens de passageiros, deixou esse modal. Os ganhos e perdas do
transporte de correspondências e encomendas passaram a ser feitos sobre pneus
(ônibus e caminhões).
A
rapidez consolidou o transporte rodoviário de cargas e passageiros. Entretanto,
a questão que se impõe é o que fazer com os milhares de quilômetros de trilhos
e de estações ferroviárias existentes. De um lado, diversas cidades se formaram
pela própria ferrovia; de outro, a realidade evidenciada é a de que o
transporte porta-a-porta é rodoviário. Essa tendência não é privilégio do
Brasil e está consolidada mundo afora.
Nos
Estados Unidos e na Europa os trilhos das ferrovias secundárias (aquelas que
não integram as linhas heavy haul) integram mais de 2 mil novas organizações
que se formaram para aproveitar os trilhos e a infraestrutura implantadas.
Essa
apropriação dos trilhos e da infra hoje se enquadra na categoria de short
lines, denominação que caracteriza empresas privadas que empreendem pequenos
negócios, capazes de se sustentar longe do governo e da gestão pública, e que
geram lucros ao alimentar as heavy haul ou explorar o potencial regional de
produção, de turismo e de negócios, os mais criativos de que se tem notícia na
área de transportes ao turismo.
No
Brasil estamos na encruzilhada, na qual se decide integrar os trilhos que não
interessam para as concessionárias heavy haul e tornar esses trilhos lucrativos
com cargas e passageiros. Nada será fácil, mas nos próximos dias (semanas, mês)
essa questão certamente será rediscutida e, quem sabe, equacionada.
O
mundo já decidiu que esse é o caminho, mas aqui no Brasil teremos que encorajar
e incentivar o segmento empresarial a participar disso. O roubo de cargas, o
encarecimento do transporte por perdas de produtividade provocadas pelos
engarrafamentos na chegada das grandes cidades e por desafios do e-commerce que
exigem prazos e custos competitivos permitem colocar em pauta a eventual
retomada dos trilhos com propostas para aproveitá-los para integrar as cidades,
as cargas e a economia das regiões.
As
vantagens disso estão no fato de que as ferrovias chegam ao centro das grandes
cidades. As desvantagens são os elevados investimentos para o transporte
ferroviário, que dependem (quase sempre) de uma interação, entre os capitais
públicos e privados.
O
transporte rodoviário de cargas e de passageiros deveria ser atraído para o
equacionamento dessa questão. A ANTT (Agência Nacional de Transportes
Terrestres) e a CNT (Confederação Nacional do Transporte) são organismos
reconhecidamente competentes para apoiar essa discussão. As associações e
entidades podem ajudar trazendo esse tema para a pauta dos congressos,
seminários e para ampliar as discussões entre os segmentos econômicos capazes
de ocupar essas posições no cenário da economia do País.
A
convergência entre os desafios de capitais e tecnologias pode trazer
contribuições para uma nova realidade do transporte sobre trilhos. Acredito que
os trilhos sejam parte da solução para o transporte e o abastecimento das
cidades no futuro. Se não é possível trazer trilhos na porta dos
estabelecimentos, quem sabe se consiga pelo menos apoiar a integração
ferroviária com os outros modais.
(*) Paulo Westmann, consultor
em tecnologia e transporte, é membro do Comitê Ferroviário do Congresso SAE Brasil
2017.
Nelson Tucci é editor de Veículos
& Negócios, do Jornal PERSPECTIVA.
Leia também no site www.jornalperspectiva.com.br
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