segunda-feira, 2 de agosto de 2021

Rodovias em leilão

Divulgação           Aguarda-se agora a aprovação de editais pela ANTT

Nelson Tucci

O Tribunal de Contas da União (TCU) autorizou, na última quarta-feira, os leilões da BR-116/101/RJ/SP e da BR-381/262/MG/ES. O próximo passo é a aprovação dos editais de licitação pela Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Os leilões estão previstos para este semestre.

A concessão da BR-116/101/RJ/SP trata da ligação entre as duas maiores regiões metropolitanas do país: São Paulo e Rio de Janeiro. Além de ser a principal ligação entre o Nordeste e o Sul, com o maior volume diário de tráfego. A extensão total do segmento compreende 625,8 km. O contrato terá prazo de 30 anos e são previstos, no contrato de concessão, investimentos de R$ 14,5 bilhões, com geração de 222 mil empregos (diretos e indiretos).

A concessão da BR-381/262/MG/ES envolve a exploração da infraestrutura e prestação de serviço público de recuperação, operação, manutenção, monitoração, conservação e implantação de melhorias. O contrato terá duração de 30 anos e esta concessão prevê investimentos de R$ 7,17 bilhões e geração de 109.777 empregos (diretos e indiretos).


Divulgação                                   O elétrico Bolt será lançado em setembro

LANÇAMENTO – A Chevrolet, que triplica para 79 o número de concessionárias habilitadas para comercializar e dar assistência a carros elétricos, confirma a chegada do Bolt às lojas em setembro.

Com mais de 100 mil unidades vendidas pelo mundo, até aqui, o Bolt EV passará por uma renovação significativa de produto, tanto em tecnologia como em design e sofisticação. "O novo Bolt EV simboliza a vitrine tecnológica global da Chevrolet. O modelo será lançado aqui no Brasil quase que simultaneamente ao início das vendas lá nos Estados Unidos, que começaram oficialmente na virada deste semestre", destaca Marina Willisch, vice-presidente de Relações Governamentais e Comunicação da General Motors América do Sul.

De acordo com a montadora, o modelo reforça o compromisso da GM de liderar a eletrificação também na região. Mais detalhes sobre a configuração exclusiva para o mercado brasileiro serão revelados próximo da data do lançamento oficial do produto, diz a assessoria.


Divulgação    De cada quatro Mercedes vendidos em 2021, três são usados

GARANTIA – A Mercedes entrou firme no mercado de usados da própria marca. Criado em 2017, o Mercedes-Benz Certified é programa da marca que traz segurança na compra de um veículo seminovo, garante a montadora alemã. Neste 2021, marcado pela pandemia e por outros fatores como o cenário econômico, para cada modelo 0 km vendido, outros três seminovos foram comercializados nos concessionários da marca.

“A procura por um modelo seminovo certificado tem crescido ano após ano e a pandemia acelerou essa busca. Estamos seguros que o Mercedes-Benz Certified é uma garantia de qualidade e tranquilidade para todos que buscam um veículo dessa categoria” afirma o CEO e presidente da marca, Jefferson Ferrarez.

Nesse programa, modelos Mercedes-Benz e de outras marcas com até seis anos de uso ou 80.000 km passam por um rigoroso processo de avaliação física e documental e, se aprovados, recebem um extenso pacote de benefícios. Itens como suspensão, freios, ar-condicionado, sistemas elétricos e de arrefecimento, além de motor, câmbio e transmissão passam a receber uma cobertura similar à de um modelo 0 km. Para um seminovo Mercedes-Benz esse pacote é válido por um período de até três anos após o fim da garantia de fábrica. Para modelos de outras marcas, esse pacote tem a validade de um ano.


Divulgação            Veículos comerciais valorizaram entre 10,7% e 14,1%

REVENDA – Encerrada a votação do Selo Maior Valor de Revenda-Veículos Comerciais, em sua 7ª edição, Renault e VW levam as maiores premiações.

Com índices positivos de 10,7% e 14,1%, após três anos de uso, o Volkswagen 30-330 Constellation 8x2 e o Renault Master Furgão obtiveram as melhores avaliações, respectivamente, nas categorias Caminhões e Utilitários de Carga, nesta premiação do Selo Maior Valor de Revenda – Veículos Comerciais, da Agência AutoInforme, em parceria com Textofinal de Comunicação.

“Por conta das consequências nefastas da pandemia por Covid-19, falta de semicondutores, o setor de caminhões e utilitários não conseguiu desenvolver sua capacidade plena. De outra parte, a demanda está superaquecida. Com isso, os compradores recorreram aos seminovos, o que explica a valorização desses veículos, mesmo depois de três anos de uso”, explica Joel Leite, diretor da Agência AutoInforme. Este ano, o evento de premiação ainda aconteceu no formato online, transmitido da sede da Braspress, em Guarulhos/SP.

Outros sete modelos foram contemplados pelo Selo Maior Valor de Revenda – Veículos Comerciais 2021. Na categoria Utilitários, além do Renault Master Furgão (furgão de carga e campeão geral +14,1%), venceram o Fiat Fiorino (furgoneta de carga –6,2%), o Kia Bongo K2500 (camioneta de carga +13%) e o Mercedes-Benz Sprinter Van 415 (minibus +0,5%). No grupo Caminhões, o Volkswagen Delivery Express (semileve +8,9%), o Volkswagen Delivery 10.160 (leve +6,3%), o Mercedes-Benz Accelo 1316 (médio -10,1%), o Scania R-440 A 6x4 (pesado +5,4%) e o próprio Volkswagen 30-330 Constellation 8x2 (caminhão semipesado e campeão geral +10,7%).


HISTÓRICO – Em sete edições do Selo Maior Valor de Revenda-Veículos Comerciais, de 2015 a 2021, a Mercedes-Benz venceu em 22 categorias entre Utilitários e Caminhões. Em seis oportunidades, a marca alemã cravou o título de “Campeão Geral”. Na sequência, a Volkswagen faturou em sete categorias e dois com o título máximo, a Renault, em cinco categorias e dois com título de “Campeão Geral” e a Hyundai em quatro oportunidades e três melhores colocações em Utilitários. Fiat, Ford, Iveco, Kia Motors, Scania e Volvo também venceram nas categorias, mas não anotaram o maior valor de revenda na classificação geral de Utilitários ou de Caminhões.

Embora o estudo de depreciação seja desenvolvido há mais 20 anos, pela sétima vez a AutoInforme faz a premiação do setor de utilitários de carga e caminhões, “com o objetivo de estimular montadoras e importadoras a valorizar seus próprios produtos e, por consequência, preservar os investimentos de caminhoneiros autônomos e frotistas”, assinala a agência.

“A depreciação veicular depende de vários fatores: do tamanho do veículo, da marca, da rede de revendedores, do cuidado que a marca tem em relação ao pós-vendas, ao segmento, a origem, ao fato de ter grande volume de venda, à sua aceitação no mercado. Assim, nossa expectativa é que a certificação possa servir de balizador, para uso de fabricantes e distribuidores de veículos, administradores e proprietários de frotas, bancos, financeiras e seguradoras”, finaliza Joel Leite.


BALANÇO – No próximo dia 6 será a vez da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) reunir a imprensa especializada para mostrar e comentar os números do setor no mês de julho.

O presidente Luiz Carlos Moraes falará com jornalistas por teleconferência, como tem sido no período da pandemia.


Divulgação           Modelo Taos, produzido na Argentina, expande mercado

AMÉRICA LATINA – A Volkswagen América Latina comemora aquilo que considera ótimos resultados no primeiro semestre do ano. A marca atingiu 4,72% de market share, sendo o maior desempenho histórico para este período (0,57% de crescimento sobre 2020), com excelente resultado especialmente nos mercados do Chile, Paraguai e Bolívia (+1pp vs 2020). Também houve aumento nas vendas de 265% em relação a 2020 (21.958 unidades) e crescimento de 210% na produção de veículos para a região (26.901 unidades).

Durante o semestre, a marca continuou desenvolvendo a estratégia da Nova Volkswagen na região, com lançamentos e ações que permitiram mais proximidade com os adeptos da marca em diferentes localidades latino-americanas.

Como exemplo, destaque-se a apresentação do e-up! no Uruguai, o primeiro modelo 100% elétrico da região e um marco fundamental em relação à estratégia de eletrificação do grupo na América Latina. A estratégia global da VW prevê a neutralidade de carbono até 2050 e a eletrificação é um dos pilares para alcançar esse objetivo. Da mesma forma, a ofensiva do SUV foi aprofundada com o lançamento do Nivus no Chile, Colômbia, Peru, América Central e Caribe; o VW Teramont em Honduras, Guatemala, Salvador e Panamá; a adição do T-Cross TSI e o lançamento regional dos Taos, o primeiro SUV produzido pela marca na Argentina para a região. Além disso, o Polo e o Virtus GTS foram lançados no Chile, com uma campanha digital de sucesso, ampliando assim sua gama de veículos em toda a região que inclui mais de 30 países na América do Sul, América Central e Caribe (exceto Brasil, Argentina e México).


LUCRO – No primeiro semestre de 2021, a Porsche obteve receitas de 16,5 bilhões de euros em vendas e um resultado operacional de 2,79 bilhões de euros. O retorno de vendas foi de 16,9%, sendo esta uma melhoria significativa em relação aos mesmos números do ano anterior para a fabricante de carros esportivos. A receita de vendas internacionais aumentou 33% sobre igual período do ano anterior, enquanto o resultado operacional cresceu 127% no mesmo período.

Descontada a sazonalidade da pandemia (Covid-19, durante 2020), a Porsche também registrou aumentos em comparação ao ano de 2019, pré-coronavírus. A receita de vendas cresceu 23% quando se compara com o primeiro semestre de 2019.


NOMEAÇÕES – A ZF nomeou Wilhelm Rehm para chefiar sua nova Divisão de Soluções para Veículos Comerciais. Membro do Conselho de Administração da ZF, Rehm supervisionará os negócios de veículos comerciais, além de tecnologia industrial e gestão de materiais. Ao combinar a experiência e as capacidades de tecnologia da ZF, a nova Divisão de Soluções para Veículos Comerciais terá escala e recursos para acelerar ainda mais a ambiciosa estratégia de crescimento de veículos comerciais da ZF em todo o mundo.

“A Divisão de Soluções para Veículos Comerciais da ZF, com previsão de lançamento em 1º de janeiro de 2022, estará posicionada de forma única para apoiar as necessidades de montadoras ambições de OEMs de caminhões, ônibus, ônibus rodoviários e carretas, bem como frotas, em todo o mundo”, explicou ele.


Divulgação                  Até o final deste ano, 10 edições digitalizadas

ROTA 2030 – Com a coordenação editorial de Marcelo Massarani, diretor de Academia da entidade e professor da Poli-USP, a Associação Brasileira de Engenharia Automotiva (AEA) lança, neste mês de agosto, boletins informativos sobre o Rota 2030 e seus PPPs (Programas e Projetos Prioritários). A cada quinzena, até o final deste ano, 10 edições digitalizadas, de conteúdos didáticos, serão distribuídas para a indústria, entidades correlatas da cadeia automotiva e às universidades.

A compilação de debates, de estudos e de dados foi elaborada a partir das cinco linhas de desenvolvimento temático dos PPPs. “Inúmeros profissionais e executivos de empresas, representantes de órgãos governamentais, de ministérios e de universidades participaram das primeiras audiências públicas, que visavam a formulação do Rota 2030 e, depois, da criação dos PPPs. Entendemos que os resultados dos estudos e dos debates técnicos estão sendo disseminados em vários fóruns. Daí a importância de se consolidar essas informações e, por isso, decidimos lançar os boletins informativos”, explica Massarani.


PRESERVAÇÃO – A Fundação Toyota firmou parceria com a JSL, uma das maiores empresas de logística do país, para apoiar o projeto Águas da Mantiqueira, a fim de restaurar um hectare de floresta no município de Sapucaí Mirim/MG, na Serra da Mantiqueira. A região é uma das maiores províncias de água mineral do mundo, com aproximadamente 500 km de extensão e passa por municípios de três estados: São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.

“Os princípios de sustentabilidade ESG (sigla do inglês Environmental, Social and Governance) estão no centro da estratégia da JSL há bastante tempo e essa é uma oportunidade, não de apenas mitigar os efeitos das mudanças climáticas, como para preservar e proteger os ecossistemas relacionados à bacia hidrográfica, fundamentais para as gerações futuras”, analisa Ramon Alcaraz, CEO da JSL.

A iniciativa soma-se a outros esforços para reduzir os impactos das emissões de CO, fruto da utilização do diesel no transporte para as fábricas da Toyota, instituidora da Fundação Toyota. A logística comumente chamada de milk run, é um serviço realizado pela JSL em busca da melhor otimização e economia dos processos. A restauração ecológica contribuirá para o desenvolvimento de cerca de 2.500 espécies de plantas nativas e permitirá a absorção de até 200 toneladas de CO, além de auxiliar na recuperação de bacias hidrográficas e na conservação da fauna.


Nelson Tucci é editor de Veículos & Negócios, do Jornal PERSPECTIVA.

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