Nelson Tucci
Em sua 11ª edição, Selo Maior Valor de Revenda – Autos 2024
foi destinado aos modelos Toyota Corolla, Volvo XC90 e Ford Mustang Mach-E GT,
respectivamente, com índices de depreciação de -4,7%, -3,8% e -5,2%, nos
agrupamentos “Motores a combustão”, “Híbridos” e “Elétricos”, como os “Campeões
Gerais” do ano.
Durante evento de entrega das certificações, na capital
paulista, os organizadores do SMVR-Autos também homenagearam outros 30 modelos,
de 16 montadoras e importadoras, que venceram por categorias. O estudo do
SMVR-Autos passou a ser divulgado para valorizar os serviços de pós-venda e de
fidelização dos clientes às marcas. E isso se acentua quando o preço do veículo
chega a atingir ticket médio de R$ 155 mil.
Este ano, 170 modelos foram analisados, após a linha de corte
de 1.000 unidades comercializadas em 12 meses (motores a combustão), de 300
unidades dos veículos híbridos e de 100 unidades dos elétricos. O período de
referência do estudo foi entre novembro de 2023 e outubro de 2024. “Decidimos
criar três agrupamentos de modelos, a combustão, híbridos e elétricos, porque
estes dois últimos ganharam novos players e importância nos últimos três anos,
mas ainda sem condições de atender à primeira linha de corte de 1.000
unidades”, explica Luiz Cipolli Junior, da Agência Autoinforme.
COMBUSTÃO – No agrupamento de “Motores a combustão”, do SMVR-Autos24, venceram com os menores índices de depreciação os modelos Fiat Mobi (Hatch Entrada -9,3%), Chevrolet Onix (Hatch Compacto -8%), BMW 118i (Hatch Médio/Premium -13%), Fiat Strada (Picape Pequena -6%), RAM Rampage (Picape Compacta -7,6%), Ford Ranger (Picape Média -10%), Ford F-150 (Picape Grande -10,7%), Fiat Cronos (Sedã Pequeno -9,2%), Volkswagen Virtus (Sedã Compacto -8,4%), Toyota Corolla (Sedã Médio -4,7%), Volkswagen Nivus (SUV Entrada -9,1%), Honda HR-V (SUV Compacto -7,7%), Porsche Macan (SUV Médio -5,9%), Porsche Cayenne (SUV Grande -6,8%) e Toyota SW4 (SUV/Minivan/7 lugares -8,2%),
HÍBRIDOS – Nas 12 categorias do agrupamento “Híbridos”, foram certificados os modelos Audi A3 (Híbrido leve/Sedã -9,5%, Kia Stonic (Híbrido leve/SUV Compacto -13,3%), Kia Sportage (Híbrido leve/SUV Médio -8%), BMW X6 (Híbrido leve/SUV Grande -7,7%), Ford Maverick (Híbrido/Picape -13,5%), Toyota Corolla (Híbrido/Sedã -5,4%), Lexus UX 250 (Híbrido/SUV Compacto -8,6%), GWM Haval H6 (Híbrido/SUV Médio -11,2%), Lexus RX 500 h (Híbrido/SUV Grande -12,2%), BMW 330 (Híbrido plug-in/Sedã -6,3%), Volvo XC60 (Híbrido plug-in/SUV Médio -5,4%) e Volvo XC90 (Híbrido plug-in / SUV Grande -3,8%).
ELÉTRICOS – Em seis categorias do agrupamento “Elétricos” foram certificados os modelos CAOA Chery iCar (Entrada -22,1%), BYD Dolphin (Hatch compacto -12,5%), Ford Mustang Mach-E GT (Esportivo -5,2%), Volvo XC40 (SUV Compacto -15,2%), BMW IX1 (SUV Médio -13%) e BMW IX (SUV Grande 14,1%).
Com menores índices de depreciação ou maiores de valorização,
nos últimos 11 anos, a Toyota venceu em 31 categorias, seguida pela Volkswagen
(28), Fiat (24), Chevrolet (19), Honda (18), Ford (13), Hyundai (11), Volvo
(10), Porsche (7), BMW (6), Jeep (5), Renault (5), Audi (3), Mini (3), Land
Rover (3), Mercedes-Benz (3), Caoa Chery (2), Ram (2), Kia (2), Lexus (2), e
BYD, GWM, Mitsubishi e Nissan, com um reconhecimento cada.
Já entre os “Campeões Gerais” aparecem a Honda e Chevrolet (3
vezes), Toyota (2), Fiat, Ford, Jeep e Volvo, com 1 título cada.
QUATRO RODAS – Na premiação da revista Quatro Rodas, em que os proprietários avaliam seus carros em 23 quesitos, resultam os vencedores de cada categoria.
O Fiat Fastback, eleito o “Melhor SUV Cupê”, é o segundo SUV
da marca a ser produzido no Brasil. O modelo é destaque no segmento, com o
maior porta-malas da categoria, além de ter bom design.
BIOGÁS – O governo de São Paulo anunciou, na última sexta-feira, novos procedimentos para a geração de biogás e biometano em propriedades rurais no estado. As novas diretrizes abrangem uma ampla gama de atividades agropecuárias, incluindo avicultura, suinocultura, bovinocultura, frigoríficos e abatedouros. Por meio do licenciamento, o produtor tem celeridade na obtenção da permissão para instalação e produção de combustíveis renováveis, além de a medida atrair investimentos para o segmento a partir de sua padronização.
Os novos procedimentos foram definidos pela Companhia
Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) braço executivo de políticas
ambientais da Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística do Estado
de SP (Semil), em conjunto com a Secretaria de Agricultura e Abastecimento do
Estado de São Paulo.
A produção de biogás e biometano a partir dos resíduos da
produção agropecuária traz uma série de benefícios. A decomposição da palha com
as fezes dos animais gera gases do efeito estufa, como o metano, o que
contribui para o aquecimento global. Quando eles são reaproveitados, há uma
redução nessas emissões. Além disso, com os novos procedimentos, os produtores
rurais poderão filtrar e processar esses gases para transformá-los em
combustível mais limpo – biogás e biometano –, que poderão ser utilizados na
produção industrial, por exemplo.
Segundo estimativa da Associação Brasileira de Biogás e
Biometano (Abiogás), apenas os dejetos dos suínos podem gerar aproximadamente
2,7 bilhões de metros cúbicos de biometano por ano. O volume seria suficiente
para substituir em torno de 2,6 bilhões de litros de diesel. Ainda de acordo
com a entidade, o Brasil conta com 885 unidades de biogás instaladas e utiliza
apenas 2% do potencial do país.
PODCAST – Felipe Junqueira é o entrevistado da semana no POD+ Empresas, podcast apresentado por este colunista. No programa, Junqueira fala da necessidade e oportunidade das Pequenas e Médias Empresas contratarem assessoria empresarial. Acompanhe pelo link https://www.youtube.com/watch?v=2gQwpQnbUqs
Nelson Tucci é editor de Veículos & Negócios, do Jornal PERSPECTIVA.
Leia também no
site www.jornalperspectiva.com.br
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