segunda-feira, 19 de setembro de 2022

Mercado de cargas elétricas em alta

Divulgação                    Oportunidade estratégica de novos negócios

Nelson Tucci

O investimento na infraestrutura de carregamento e nos serviços relacionados à adoção de veículos elétricos movidos a bateria (BEVs) tem se mostrado uma oportunidade estratégica de novos negócios. De acordo com análise realizada pela consultoria Bain & Company, os pools de receita e lucro para carregamento desses veículos na Europa, EUA e China devem crescer substancialmente até 2030, alcançando € 13,5 bilhões, com destaque para os serviços de energia inteligentes, que representarão cerca de um terço do total de lucros. Embora seja tendência este mercado, a consultoria não contemplou o Brasil neste levantamento.

Por ser um mercado onde muitos segmentos ainda estão em um estágio inicial, as empresas que saírem na frente nesse setor vão ditar tendências, aumentando suas chances de sucesso em longo prazo. Nesse momento, a definição sobre a ocasião de carregamento, a parte da cadeia de valor e a região de atuação são as primeiras decisões que os investidores devem tomar ao entrar no mercado. São essas escolhas que vão determinar os parceiros necessários em cada ecossistema.

O carregamento dos veículos pode acontecer em diferentes situações: em casa, no trabalho, em um destino ou em trânsito, todas com características e desafios diferentes. Por exemplo: no curto prazo, haverá muito investimento para a construção da infraestrutura para carregamento rápido em trânsito (no mesmo perfil dos postos de combustíveis fósseis) e em destinos, como supermercados e restaurantes. Nesses pontos, a lucratividade dependerá da capacidade de atingir altas taxas de utilização nos pontos e vai exigir um grande investimento de capital em estações de carregamento bem localizadas, carregamento ultrarrápido e confiável, bem como uma ótima experiência do cliente.


SUV – Os SUVs lideram o ranking de carros novos mais buscados em agosto, pela plataforma Webmotors. Segundo o novo levantamento, os SUVs seguem com forte desejo por parte dos consumidores dispostos a gastar mais para ter um carro novo. Já os motoristas que procuram opções mais em conta preferem o Honda Civic usado.

Na amostra isolada por marcas, Volkswagen lidera o ranking de usados, com 17% das buscas, e a Fiat ocupa o primeiro lugar quando o assunto são os modelos novos (12%).

Confira o ranking mensal de agosto: 1º Compass, 2º Pulse, 3º Creta.

Busca por modelos usados tem o seguinte quadro: 1º Civic, 2º Corolla, 3º Onix.

Já as marcas para carros 0 km ficaram assim: 1º Fiat, 2º Jeep, 3º Toyota.


TROCA – A Volkswagen já definiu o executivo que assumirá o principal cargo da companhia na América Latina: o alemão Alexander Seitz. Ele será anunciado como CEO para a região e assumirá em outubro. Ele vai suceder a Pablo Di Si, que comandou a operação local da nos últimos cinco anos e agora será o novo CEO para a América do Norte.


PRÊMIO – A Cummins Brasil foi eleita vencedora na Categoria Empresa do Ano|Fornecedor do Prêmio Automotive Business 2022. A companhia aproveitou o evento ABX para apresentar sua estratégia de sustentabilidade, “Destino ao Zero”. A organização assumiu o compromisso em reduzir os gases de efeito estufa (GEE) e os impactos na qualidade do ar de seus produtos e atingir emissões líquidas zero até 2050.

Essa estratégia inclui investimentos superiores a US$ 1 bilhão por ano em pesquisa e desenvolvimento de futuras tecnologias de energia no caminho para emissões líquidas zero.


NET ZERO – A Cummins reforça publicamente seu compromisso com a descarbonização na maior feira do setor em Hannover, na Alemanha, entre os dias 20 e 25 deste mês. “Destino ao Zero” é a estratégia da empresa para reduzir os gases de efeito estufa (GEE) e os impactos na qualidade do ar de seus produtos e atingir emissões líquidas zero até 2050.

“Com o Destino ao Zero, estamos trabalhando para reduzir as emissões hoje, avançando em soluções baseadas em motores e investindo nas tecnologias certas no momento certo, com uma profunda compreensão de nossos clientes, enquanto trabalhamos para descarbonizar nossa indústria de uma maneira que seja melhor para todas as partes interessadas”, disse Jennifer Rumsey, presidente e CEO da Cummins.

“Temos profundo conhecimento de nossos mercados finais e aplicações, cada um com demandas técnicas, de desempenho e de serviços exclusivos. Sabemos como adaptar tecnologias existentes e novas em produtos que atendem às necessidades de nossos clientes, que promovem a transição para soluções de emissão zero”, reforça a CEO.


Nelson Tucci é editor de Veículos & Negócios, do Jornal PERSPECTIVA.

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