Divulgação São esperados 1.200 veículos no sambódromo do Anhembi
Nelson Tucci
Nesta
terça-feira, 24, o Auto Show Collection promove a “Noite dos Novos Clássicos
Chevrolet” com uma exposição dos sucessos mais recentes da General Motors,
especialmente os modelos dos anos 1980 e 1990, no sambódromo do Anhembi, em São
Paulo.
A
Noite dos Novos Clássicos Chevrolet reunirá os "Clubes Irmãos", que
integram o Clube do Chevrolet, que é considerada a agremiação oficial dos
clássicos da marca. Estarão presentes modelos já considerados clássicos, como o
Kadett, Vectra, Astra, Corsa, Celta e Prisma da primeira geração, Omega, S10 e
Blazer da primeira geração, Monza, Chevette e a perua Marajó. Também serão
exibidos modelos importados, como Camaro, Corvette, SS10, entre outros.
Além
da exposição, os visitantes terão como atrações uma área de compra e venda de
veículos antigos, área de food trucks,
praça de alimentação, mercado de peças, estacionamento e infraestrutura com
segurança, equipe de apoio, sonorização e iluminação, no maior ponto de
encontro dos fãs de automóveis e motocicletas de São Paulo.
Divulgação
Foco do modelo Cargo 816 é a agricultura familiar
AGRICULTURA – A Ford
entregou 40 caminhões do modelo Cargo 816 para o governo do Rio Grande do Sul,
que serão usados no transporte de produtos da agricultura familiar, atividade
que tem uma presença forte no estado. A aquisição foi feita por meio da
Secretaria do Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo (SDR), equipando as
centrais de recebimento associadas aos programas de compras governamentais da
agricultura familiar em diferentes municípios.
Todos
os veículos do lote foram implementados com baú isotérmico de alumínio. Com
peso bruto total de 8.250 kg, o Ford Cargo 816 é um dos modelos mais vendidos
do segmento de leves. Tem motor de 162 cv e torque de 550 Nm, oferece agilidade
e boa capacidade de subida em rampas com menor necessidade de troca de marchas,
aumentando a eficiência e o conforto do motorista.
O
caminhão leve da Ford se destaca também pela cabine moderna, equipada com banco
com suspensão a ar e múltiplas regulagens, além de vidros elétricos de série.
Entre os itens de tecnologia voltados à segurança, inclui controle eletrônico
de velocidade, controle de tração, sistema de proteção ativa do motor, freios
ABS com distribuição eletrônica de frenagem, retrovisor superior auxiliar,
sistema passivo de segurança antifurto (PATS), tacógrafo com display digital e
sistema de diagnóstico de falhas.
BLINDADOS – A insegurança
no estado do Rio de Janeiro vem contribuindo para a mudança de perfil dos
clientes que costumam blindar seus carros. No Rio de Janeiro, até 2015, os
principais modelos eram o Corolla e o Outlander. A partir de 2016, os mais
populares começaram a ser mais blindados. De acordo com a diretora da MF4
Blindados, Lucy Dobbin, a demanda nesse segmento aumenta. “Vem crescendo a
quantidade de pedidos. Com certeza é em função do aumento da violência e
necessidade do carioca buscar proteção”, comenta.
A
recomendação é que a blindagem seja feita somente a partir de 115 cavalos, para
suportar o peso extra, que hoje é menor, com a manta utilizada em 80% do
automóvel, restringindo o aço a pequenas partes do carro. “Nesta linha, temos
blindado muito o Focus, Fiesta, Honda Fit e Saveiro”, afirma a empresa.
Divulgação Dana conseguiu produzir com zero defeito em 2017
FORNECEDOR – A Dana, uma
das maiores empresas no setor automotivo brasileiro, conquistou o
reconhecimento da Toyota do Brasil como um de seus melhores fornecedores, na categoria
Excelência em Qualidade. A empresa foi reconhecida por ter atingido a meta de
zero PPM (partes por milhão), ou seja, peças entregues sem nenhum defeito ao
longo do ano de 2017.
"A
qualidade e eficiência são valores supremos para a Toyota em todos os seus
processos e operações. Por isso, é de extrema importância para a companhia
atuar juntamente com sua cadeia de valor, a fim de mobilizar parceiros que
atuem em consonância com o modelo de negócio da empresa. Este reconhecimento é
a forma de agradecermos a estes parceiros”, destaca Celso Simomura,
vice-presidente de Compras, Engenharia, Relações Públicas e Governo da Toyota.
A
16ª “Suppliers Conference” da Toyota do Brasil foi realizada no último dia 11,
em São Paulo, com o objetivo de reconhecer os fornecedores que atingiram metas
e superaram as expectativas da marca em relação aos serviços e produtos
entregues em 2017. Vinte e um fornecedores receberam a premiação em quatro
categorias: Qualidade, Logística, Redução de Custos e Reconhecimento Especial,
e duas outras categorias, Engenharia de Valor e Análise de Valor (VA / VE) e
Meio Ambiente.
FRETES – A Wex,
empresa com mais de 30 anos de experiência no mercado mundial de soluções de
pagamentos corporativos, e a Raízen, licenciada da marca Shell no Brasil,
celebraram uma parceria para que os postos de combustíveis da rede passem a
aceitar o cartão Wex Frete como meio eletrônico de pagamento dos caminhoneiros
autônomos.
Com
a parceria, a Wex acredita que será capaz de provocar uma redução de custos
diretos de transporte rodoviário de cargas em toda a cadeia de logística do
país. Por sua vez, a Raízen espera um potencial aumento do volume de vendas de
combustível, por meio da revenda da bandeira Shell, justamente em função dos
benefícios oferecidos pela solução da Wex aos motoristas autônomos que,
atualmente, representam mais de 50% do volume de consumo nos postos.
Divulgação Mauro:
“O cenário ainda está se desenhando...”
ARTIGO
Foco na oportunidade
Por
Mauro Correia (*)
A
economia brasileira dá sinais de ter encontrado o caminho do crescimento e,
mesmo em um ano eleitoral, parece ter se descolado da política para alívio
geral. O PIB positivo e o reaquecimento do mercado estimulam o retorno da
confiança e com ela o ambiente para investimento.
No
setor automobilístico os resultados divulgados pela Anfavea sobre o desempenho
da indústria neste primeiro trimestre de 2018, de 699,6 mil unidades produzidas
no País, mostram recuperação próxima à média dos últimos dez anos nesse mesmo
período, de 718 mil unidades.
Graças
à reação do mercado interno e a curva ascendente das exportações, de janeiro a
março a produção no Brasil superou em 14,6% a marca obtida no mesmo período do
ano passado. Do total produzido, 545 mil unidades foram vendidas no mercado
doméstico.
Nesse
segmento pode se esperar que, a partir da consolidação do programa Rota 2030,
as novas metas de eficiência energética e de segurança serão mais rígidas e
alinhadas com os padrões internacionais, como convém a todas as nações que
ambicionam exportar.
Dá
para imaginar que a partir de uma esperada política industrial de médio e longo
prazo para o setor, o desenvolvimento de tecnologias avançadas para fazer
frente às novas demandas será favorecido. Um prato cheio para a engenharia.
A
pergunta que emerge desse contexto é: qual é a expectativa de médio e longo
prazo para a indústria da mobilidade e para a engenharia?
Particularmente
vejo muitas oportunidades. No vasto mundo da mobilidade no qual o Brasil se
insere, as tendências apontam para um futuro de portas abertas para a indústria
e para a engenharia, especialmente com possibilidades em segmentos de ponta
além do automobilístico.
Um
bom exemplo é o setor aeronáutico, que deve seguir em ritmo acelerado de
crescimento em âmbito mundial pelo menos até 2031. Estudo recém-divulgado pela
Embraer dá conta de que a demanda para os próximos 20 anos é de estimadas 6,8
mil aeronaves, somente no segmento de 30 a 120 assentos. Segundo a companhia, o
transporte aéreo mundial crescerá, em média, 5% ao ano no período compreendido
entre 2012 e 2031.
Ajuda
a melhorar ainda mais essa perspectiva o ritmo ascendente da aviação regional
brasileira na demanda para rotas curtas e médias de baixa densidade de
passageiros.
O
cenário ainda está se desenhando, mas a perspectiva parece promissora e aponta
para a imprescindível necessidade de sermos competitivos ante os concorrentes
globais. Isso expõe o que talvez seja o nosso maior desafio desta era
disruptiva, o da qualificação de engenheiros na velocidade e na expectativa da
exigência das novas demandas.
Os
caminhos para competir em tempos de mudanças tão profundas quanto rápidas como
as de hoje precisam ser continuamente redescobertos, e assim também a formação
de engenharia, quer na academia quer na formação extracurricular, precisa
acompanhar esse passo.
Essa
matéria é destaque entre os objetivos da SAE Brasil para o cumprimento de sua
missão de promover o fomento da engenharia e o estímulo à formação de novas
gerações de engenheiros no País.
Acredito
que estamos no momento ideal para diligentemente buscar as oportunidades desta
era de construção de novos valores e de novos modos de pensar os negócios.
Precisamos
redescobrir espaços para exercitar o conhecimento e a criatividade em favor da
qualidade de vida que a mobilidade pode trazer às pessoas e assim transformá-la
em alavanca para um futuro promissor para todos.
(*) Mauro Correia é presidente
da SAE Brasil.
Nelson Tucci é editor de Veículos
& Negócios, do Jornal PERSPECTIVA.
Leia
também no site www.jornalperspectiva.com.br
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