segunda-feira, 13 de agosto de 2018

Consórcios comemoram alta

Reprodução    Adesões cresceram 10,9% sobre o 1,1 milhão do ano passado

Nelson Tucci

O Sistema de Consórcios fechou o primeiro semestre do ano com vendas de 1,22 milhão de novas cotas, totalizando R$ 48,30 bilhões em créditos contratados. Quando comparados com os primeiros seis meses de 2017, as altas superaram as expectativas. As adesões cresceram 10,9% sobre o 1,1 milhão do ano passado, enquanto os negócios aumentaram 10% em relação aos R$ 43,92 bilhões do mesmo período.
Somente em junho, houve entrada de 208 mil novos consorciados, com três recordes do ano: motocicletas, com 85 mil adesões; imóveis, com 23,25 mil; e veículos pesados, com 7,25 mil. O tíquete médio em junho foi de R$ 41,8 mil, sendo 3,2% acima dos R$ 40,5 mil anotados no mesmo mês do ano passado. O aumento em relação a janeiro foi de 8,6% sobre os R$ 38,5 mil.

Reprodução            Em junho, entrada de 208 mil novos consorciados

Com 125 dias úteis no primeiro semestre, os mesmos trabalhados há um ano, a média diária das adesões alcançou 9,8 mil, 11,4% mais que as anteriores 8,8 mil. Em junho, quando foram comercializadas 9,9 mil cotas/dia, a alta foi de 16,5% sobre as 8,5 mil/dia em relação ao mesmo mês do ano passado. “Ao seguir avançando, o Sistema de Consórcios, que também sentiu os efeitos dessas turbulências, obteve bons resultados em junho, como os recordes nas vendas de novas cotas em veículos pesados e em imóveis”, diz Paulo Roberto Rossi, presidente executivo da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (ABAC).

AÉREA – A receita total da Turkish Airlines aumentou durante o primeiro semestre cerca de 30% comparando-se com o mesmo período do ano passado, atingindo US$ 6 bilhões, considerando a receita de passageiros e de carga.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação, amortização), que é usado como indicador de geração de caixa, ficou em US$ 1,28 bilhão, com aumento de 38%. A margem Ebitda melhorou em 1,5 ponto percentual, para 21,5 pontos percentuais. Este valor é o maior valor de Ebitda que a Turkish Airlines atingiu no primeiro semestre, sendo uma das companhias aéreas mais rentáveis do setor.
A taxa de ocupação total (Total Load Factor) subiu 4,3 pontos percentuais para 80,4%, registrando a maior marca na história da Turkish Airlines no primeiro semestre. Já o aumento no número total de passageiros transportados, capacidade (assento-quilômetro oferecido) e demanda (receita por quilômetro) foram de 18%, 9% e 16%, respectivamente, em relação ao mesmo período do ano passado. Vale destacar ainda que a companhia transportou mais de 35 milhões de passageiros no período. De acordo com os primeiros números de cinco meses da Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA), o setor de aviação global registrou um crescimento de capacidade de 6% e um aumento da demanda de 7%.

Divulgação     FS440: Maior profundidade dos sulcos e ombros arredondados

PNEU – A Bridgestone, maior fabricante de pneus do mundo e detentora da marca Firestone, lança o pneu radial FS440, o seu principal produto para o segmento rodoviário. O novo modelo apresenta performance quilométrica 20% melhor do que o seu antecessor, o FS400. Além disso, o modelo apresenta “nota A” no Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE), no quesito aderência ao piso molhado.
“Melhor performance quilométrica sem abrir mão do conforto e segurança aos motoristas. Este foi o foco principal do desenvolvimento do FS440”, comenta Oduvaldo Viana, diretor de Marketing da Bridgestone: “Colocamos todo o nosso conhecimento, inovação e tecnologia para desenvolver o melhor pneu da categoria”.
O FS440 é um pneu radial sem câmara desenvolvido para uso em eixos direcionais, livres e de tração moderada de caminhões e ônibus que circulam em rodovias pavimentadas de curta, média e longa distâncias.

RECUPERAÇÃO? – A inadimplência do consumidor caiu 4% no acumulado em 12 meses (agosto de 2017 até julho de 2018 frente aos 12 meses antecedentes), de acordo com dados nacionais da Boa Vista SCPC. Na comparação mensal com ajuste sazonal, julho apresentou variação positiva de 1% frente a junho. Quando comparado o resultado contra o mesmo mês de 2017, o indicador caiu 1,1%. As adversidades ocorridas na economia ao longo dos últimos anos geraram grande cautela nas famílias, inibindo o consumo e a tomada de crédito, contribuindo para a diminuição do fluxo de inadimplência. Dado o ritmo lento da recuperação da atividade econômica e do mercado de trabalho, a tendência de queda nos registros persiste.

CAMINHÕES – Apesar de ainda ser lenta a retomada da economia, e das incertezas do cenário político diante das próximas eleições, o mercado brasileiro de caminhões e semirreboques começou a reagir com maior intensidade, com vendas de 19.415 semirreboques no primeiro semestre, contra 10.802 unidades vendidas de janeiro a junho de 2017 e 32.025 unidades de caminhões, contra 21.455 no segundo trimestre de 2017. Esse crescimento de mercado teve reflexo direto no desempenho da Randon S.A. Implementos e Participações no primeiro semestre, quando a maior parte dos indicadores registrou crescimento. “A necessidade de renovação da frota nacional e a vantagem competitiva de produtos mais atualizados, que trazem maior eficiência e produtividade à operação, têm sido fatores fundamentais na tomada de decisão dos transportadores”, observa o diretor de Relações com Investidores, Geraldo Santa Catharina.
A receita bruta total da Randon, com impostos e antes da consolidação, somou R$ 1,5 bilhão no 2T2018, registrando acréscimo de 40,3% no comparativo com o mesmo período de 2017 (R$ 1 bilhão). No comparativo semestral, a receita bruta total aumentou 46,6% (R$ 2,8 bilhões no 1S2018 contra R$ 1,9 bilhão no 1S2017).

Divulgação             Áudio shock auxilia consumidor

AMORTECEDOR – Uma nova ferramenta desenvolvida pelo Centro de Tecnologia, Treinamento e Inovação (CTTi), ligado à DPaschoal, permite que os proprietários dos veículos, por meio do “barulho” dos amortecedores, consigam identificar se ele está realmente precisando ser trocado.
“Foram dois anos de pesquisas e testes realizados com mais de 300 veículos para criar uma ferramenta confiável e, ao mesmo tempo, simples”, diz a empresa. Ela consiste em um microfone especial colocado no corpo do amortecedor que captura o som dos movimentos da suspensão, indicando a real condição da peça.
Batizada de “áudio shock”, a ferramenta apresenta um índice de 97% de assertividade. Para permitir maior confiabilidade no diagnóstico dos amortecedores, as ondas sonoras podem ser visualizadas com auxílio de um aparelho celular, em um desenho parecido com um eletrocardiograma. Essa é uma das patentes registradas pelo CTTi da DPaschoal de ferramentas voltadas aos consumidores.

Divulgação     Soja, madeira, papel e celulose ajudaram no desempenho

TRILHOS – A Rumo registrou aumento do volume transportado no segundo trimestre de 2018. Mesmo com a greve dos caminhoneiros em maio, a estratégia de negócios garantiu uma recuperação rápida das operações da companhia, maior operadora logística com base ferroviária independente do Brasil e da América Latina.
Operacionalmente, a Rumo chegou a um volume total transportado de 13,5 bilhões de TKU (toneladas por quilômetro útil) no trimestre, 9% acima do registrado no mesmo período em 2017. No semestre, o volume subiu 13%, alcançando 25,3 bilhões de TKU. E apesar da greve dos caminhoneiros (que impactou o transporte de grãos vindos do Mato Grosso), os volumes transportados em abril e junho subiram, em média, acima de 15%.
A soja foi o produto agrícola com maior volume. No segundo trimestre, foram 7,7 milhões de TKU, 25% a mais do que no segundo trimestre de 2017. No acumulado, a Rumo transportou 17,5% a mais da commodity, que chegou ao total de 14,3 milhões de TKU. Nos produtos industriais, o transporte que mais cresceu foi o do segmento de madeira, papel e celulose: 461 mil TKU no segundo trimestre de 2018, um aumento de 78% em relação ao mesmo período de 2017. No acumulado desses seis primeiros meses, o percentual ficou acima dos 100%: foram 929 mil TKU em 2018 ante 441 mil do ano passado.

Divulgação   Sérgio Caetano: Cetano eleva qualidade no segmento de petróleo

ARTIGO
Tecnologia para testes de octanagem

Por Sérgio Caetano (*)

A preocupação com a qualidade dos combustíveis é cada dia mais latente no segmento de petróleo. Para elevar os padrões do setor e atender a expectativa por eficiência, as empresas do ramo têm a sua disposição testes que utilizam tecnologia de ponta para determinar propriedades fundamentais dos combustíveis.
Um deles é o teste do número de “Cetano” no diesel. A qualidade de ignição desses compostos, como se sabe, pode ser classificada pelo seu número de Cetano (NC), obtido através de ensaio em motor monocilíndrico. O processo consiste de comparação entre o atraso de ignição do diesel testado em relação a um combustível com número de Cetano determinado.
Credenciada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a Intertek é a única empresa de inspeção no Brasil que possui a tecnologia para análise de número de Cetano em motores diesel, pela norma ASTM D613. Assim, a organização realiza a inspeção de combustíveis em refinarias, instalações de armazenamento e tubulações para classificações de Cetano e outras propriedades.
Outro teste fundamental para o segmento é o de octanagem, este voltado para a gasolina. A determinação de octanagem verifica o índice de octanos do combustível, indicando sua capacidade de resistir à compressão sem entrar em autoignição. Um índice alto de octanagem favorece a performance e a manutenção do motor, o que também culmina na economia de combustível e na redução do impacto ambiental.
A determinação de octanagem pode ser feita através de dois métodos distintos: o método motor (ou MON, Motor Octane Number) e o método pesquisa (ou RON, Research Octane Number). A qualidade dos combustíveis é definida pelas premissas das Normas Brasileiras (NBR), da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e da American Society for Testing and Materials (ASTM). E a ANP determina os valores-limites do conjunto de características físicas e químicas dos produtos derivados de petróleo, a fim de assegurar o desempenho adequado dos combustíveis.
Há outros importantes serviços de inspeção independente e controle de qualidade e quantidade, fundamentais para fortalecer a credibilidade e confiabilidade das empresas do setor, maximizando a possibilidade de oportunidades no desenvolvimento de novos negócios.
(*) Sérgio Caetano é gerente para Cargo e Analytical Assessment da Intertek, em Santos, unidade que concentra os testes para octanagem e Cetano no Brasil.

Nelson Tucci é editor de Veículos & Negócios, do Jornal PERSPECTIVA.
Leia também no site www.jornalperspectiva.com.br

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