segunda-feira, 18 de setembro de 2017

Caminhoneiro, riscos e oportunidades

Divulgação       Caminhoneiro: importância fundamental para o nosso país

Nelson Tucci

No último sábado, 16, comemorou-se o Dia do Caminhoneiro. Segundo dados do Cadastro Nacional de Empregados e Desempregados (Caged), o país tem mais de 908.000 caminhoneiros com registro em carteira. O Ministério do Trabalho estima, no entanto, que o número represente menos da metade do total, considerando os trabalhadores autônomos. Instituída em 2009, a categoria tem sua data nacional celebrada no dia 16 de setembro.
“Esses trabalhadores têm uma importância fundamental para o nosso país. Eles são responsáveis por fazer o país andar e constituem um importante elo de geração de emprego e renda”, afirma o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira. Um fator preocupante relacionado à profissão é o número de acidentes de trabalho. De acordo com o Anuário Estatístico de Acidentes de Trabalho, de 2015, o setor apresenta, em média, 17.000 acidentes por ano. Embora o número seja expressivo, segue uma tendência de queda, juntamente com dados gerais de acidentes de trabalho no país.
Desde 13 de setembro, as empresas passaram a ter a obrigação de informar ao Caged a realização de exame toxicológico nos motoristas admitidos e demitidos. A Portaria nº 945, do Ministério do Trabalho, exige exames toxicológicos, realizados previamente à admissão e por ocasião do desligamento, quando se tratar de motorista profissional, assegurados o direito à contraprova em caso de resultado positivo e à confidencialidade dos resultados dos respectivos exames. Os exames são custeados pelas empresas e a regra vale para motoristas profissionais de veículos de pequeno e médio portes, de ônibus urbanos, metropolitanos e rodoviários e de cargas em geral.

Divulgação      Arteon: eleito o “Melhor dos Melhores” no Salão de Frankfurt

INOVAÇÃO – A marca Volkswagen venceu diversos prêmios por design e inovação, na semana que passou, no Salão Internacional do Automóvel de Frankfurt (IAA), na Alemanha. O destaque foi o título de "Marca Mais Inovadora de 2017", concedido pelos jurados do Prêmio Plus X à marca Volkswagen. O novo Arteon ficou em primeiro lugar no ranking “Melhor dos Melhores” na "Competição de Marcas Automotivas de 2017".
Klaus Bischoff, chefe de Design da Volkswagen, recebeu o prêmio principal, “Marca Mais Inovadora de 2017”, em nome da Volkswagen. O Prêmio Plus X é um dos maiores no segmento de inovação em tecnologia, esportes e estilo de vida no mundo inteiro. Ele é concedido às marcas em reconhecimento ao caráter qualitativo e inovador de seus produtos.
Além do prêmio principal, outros quatro modelos da fabricante, sediada em Wolfsburg, asseguraram diversos selos de aprovação vencendo como “produto do ano” em suas respectivas categorias no Prêmio Plus X: o I.D.Buzz ganhou como “Veículo Automotivo Conceitual do Ano 2017”; o Golf como “Sedã Compacto do Ano 2017”; o Atlas como "SUV do Ano 2017" e o Arteon como “Sedã do Ano 2017”.

Divulgação         Novo Polo GTI: 200 cv, velocidade máxima de 237 km/h

GTI – A identificação mais conhecida do mundo para carros compactos esportivos: GTI, ou Gran Turismo Injection, é sempre associada à Volkswagen. E um novo Volkswagen GTI está sendo lançado no mercado: o Novo Polo GTI, com potência de 200 cv, câmbio automático DSG e velocidade máxima de 237 km/h. Pela primeira vez a Volkswagen terá três modelos GTI em sua linha de modelos: o up! GTI (115 cv), o Golf GTI (230 cv e 245 cv) e o Novo Polo GTI. Uma característica de todos é a dinâmica perfeitamente equilibrada. Esse é o segredo da ideia do GTI - uma aliança de agilidade com alta potência, baixo peso, equipamento de rodagem conciso, mas confortável, tração dianteira com segurança e ótima ergonomia na posição dos assentos, por trás de um firme volante esportivo. A lém dessas características há a simbologia GTI, tal como a típica faixa vermelha na grade do radiador e a lendária forração 'Clark' dos assentos.
Existem cores de carros e há cores típicas para os GTIs. No Polo GTI há as clássicas branca, vermelha e preta. Além dessas, o Novo Polo também pode ser encomendado em cinza e azul. Um destaque em todos os GTIs é o interior customizado. Preto, vermelho, cinza e cromo dominam o visual interno.
Recentemente, os GTIs têm sido sempre movimentados por motores turbo com alto torque. No caso do novo Polo GTI, ele é um motor de dois litros a gasolina com injeção direta e potência de 200 cv. Ele desenvolve 8 cv mais que o 1.8 TSI do modelo anterior (192 cv). Isso significa que, como o Golf GTI, o novo Polo GTI estará pela primeira vez na categoria dos 2 litros turbo. O motor de 1.984 cm³ tem taxa de compressão de 11,65:1. A unidade no GTI entrega sua potência máxima entre 4.400 e 6.000 rpm.

RETOMADA – Depois de atingida por incêndio, a Marcopolo emitiu comunicado assinado por sua diretoria: “A Marcopolo S.A. informa que, a partir da próxima segunda-feira, dia 18 de setembro, retomará parcialmente suas atividades produtivas. A empresa definiu uma programação de produção para atender, da forma mais eficiente possível, os pedidos de seus clientes.
A companhia esclarece também que está concedendo férias a seus colaboradores em etapas a partir do dia 18, conforme o planejamento da produção. Essas medidas fazem parte das ações que a Marcopolo vem tomando para retomar totalmente as atividades produtivas, impactadas desde o evento ocorrido no último dia 3 de setembro em sua unidade Plásticos.
A Marcopolo está plenamente empenhada nesta retomada, e para isto conta com a compreensão de seus clientes e com o apoio e o engajamento de suas equipes internas e de seus fornecedores”.

ELÉTRICOS – A 13ª edição do Salão Latino-Americano de Veículos Híbridos-Elétricos, Componentes e Novas Tecnologias estará cheia de atrações ao público, nesta semana. Entre quinta-feira e sábado, no Pavilhão Amarelo do Expo Center Norte, em São Paulo (SP), os visitantes da área de exposição poderão participar de atividades que incluem pilotar carros movidos a eletricidade, conversar com proprietários dos veículos movidos a essa tecnologia e, também, se sentir dentro de uma competição automobilística.
Em um dos espaços será possível realizar um test drive com os veículos Renault Twizy, BMW i3, Volvo XC90 T8 Hybrid e e-Tech. Em outras das três pistas, o público encontra ainda a “Brinquedoteca”, com motos, bicicletas, skates, e hoverboards, todos elétricos, para o deleite do público, sobretudo para as famílias se divertirem juntas. Em uma terceira área, a Segway, fabricante de hoverboards, propõe uma brincadeira com o público, ao transformar um de seus veículos em um robô para interação com os visitantes.
Já no estande da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) será possível ter um momento de piloto profissional no simulador de Fórmula E, competição exclusiva para veículos elétricos. Como a cabine possui tamanho real, o visitante poderá se sentir dentro de uma competição de verdade. O Salão deverá contar com mais de 50 estandes e trará grandes novidades em mobilidade híbrida e elétrica de veículos pesados, leves e levíssimos, além de componentes e infraestrutura.

Divulgação                  Peugeot aumenta a linha dos comerciais leves

EXPERT – Após concretizar a reestruturação de sua rede de concessionários e oferecer moderna gama de veículos de passeio, a Peugeot avança com sua estratégia de desenvolvimento, agora no segmento de veículos comerciais leves. A marca, que já conta com a Partner, agora lança no Brasil uma nova geração de veículo utilitário: a Peugeot Expert. Projeto em linha com o modelo europeu, utiliza a mesma plataforma do SUV Peugeout 3008.

Divulgação                  Chassis para micro-ônibus chegarão ao Chile

CHILE – A Agrale está finalizando as primeiras 30 unidades do chassi modelo MA 9.2 montado exclusivamente para atender ao mercado chileno, e nos próximos meses conclui a produção de um lote de 70 unidades. Os chassis foram adquiridos pela Comercial Motores de Los Andes S.A., distribuidor Agrale no Chile, e serão utilizados como micro-ônibus para transporte urbano e rural (taxi bus) por diversas empresas naquele país.
Nesse caso, o chassi modelo MA 9.2 foi customizado, tornando-o recomendado às necessidades do mercado chileno. Ele será equipado com caixa mecânica ZF, motor Cummins ISF 3.8 (162 cv) e eixo de tração Meritor.

DIVÓRCIO – A Honda e a McLaren anunciaram a decisão de interromper sua parceria para o Campeonato Mundial de Fórmula 1 da FIA (Fédération Internationale de l'Automobile) no final da temporada de 2017. A parceria teve início desde que o time voltou às corridas de F1 em 2015 e continuará nas provas restantes até o final da temporada de 2017.
Takahiro Hachigo, presidente da Honda Motor, disse: "Infelizmente tivemos que nos separar da McLaren antes de cumprir as nossas ambições. No entanto, tomamos a decisão com a crença de que este é a melhor escolha para o futuro de ambos. Em nome da Honda, gostaria de expressar minha sincera gratidão aos fãs que apoiaram muito a equipe, bem como os pilotos, membros da equipe e todos os envolvidos que compartilhavam conosco as alegrias e decepções desde que começamos a preparar nosso retorno para a F1 em 2015. A Honda continuará a disputa junto com a McLaren até o final da temporada de 2017. E, depois, continuará suas atividades de corrida de F1 em 2018 e adiante”.
Shaikh Mohammed bin Essa Al Khalifa, presidente executivo e diretor executivo do grupo McLaren, comentou: “A Honda é uma ótima empresa que, como a McLaren, está na Fórmula 1 para ganhar. Embora nossa parceria não tenha produzido o sucesso desejado, isso não diminui a grande história que nossas duas empresas desfrutaram juntas, nem nossos esforços contínuos para alcançar o sucesso na Fórmula 1. Neste ponto, é no melhor interesse de ambas as empresas, que buscamos nossas ambições de corrida separadamente”.

Divulgação       Marcelo: consolidação da Warehouse Management

ARTIGO
A revolução digital e a cadeia produtiva
Por Marcelo Martin (*)

No dinâmico mundo das operações dentro das empresas o futuro já está presente. A Internet das Coisas chegou e começa a ocupar lugar de destaque em toda a cadeia produtiva.
Além da interação homem-máquina, implantada há algum tempo por meio de softwares avançados, a interação entre as peças a serem agregadas ao produto final e o processo necessário para esta ação atualmente também “conversam” entre si.
O Warehouse Management já se consolidou nas empresas, portanto a garantia da disponibilidade de peças e sua correta alocação nos depósitos não é motivo de preocupação.
Agora o processo produtivo começa a se conectar com essa base de dados e realiza a chamada das peças no tempo correto.
Depois de agregadas ao produto final, este, por sua vez, envia informações necessárias para sua rastreabilidade, bem como faz a conexão com o sistema de entrega até o cliente final.
Os equipamentos consequentemente avaliam sua performance e informam antecipadamente problemas que possam ocorrer, enviando as informações ao sistema de gerenciamento de manutenção que emite ordens de compra de peças de reposição no tempo adequado.
Como base de apoio para o desenvolvimento dessa realidade, a digitalização tem lugar de destaque no planejamento e simulação de todas as interfaces do processo produtivo.
A fábrica virtual tem o percurso entre a concepção e sua aplicação cada vez mais reduzido, comprovando a necessidade de atualização das cadeias como forma de reduzir custos e potencializar a produtividade.
Esse cenário nos processos operacionais é observado em muitos países desenvolvidos em maior ou menor grau, dependendo dos investimentos realizados para adequar recursos.
No Brasil, também em grau infelizmente menor, se observam tais práticas em algumas indústrias e segmentos. Pelos investimentos e interfaces indispensáveis à concretização desse panorama dificilmente veremos em curto espaço de tempo a abrangência que todas as tecnologias juntas podem alcançar.
Como exemplo de ações em prática nas indústrias brasileiras a questão do Warehouse Management é bastante conhecida e utilizada, bem como a interface entre equipamentos dedicados ao processo produtivo. Sistemas de aparafusamento com rastreabilidade há muito habitam nossas linhas de produção.
Contudo, certamente a infraestrutura de Internet no Brasil ainda pode ser um fator crítico no desenvolvimento e aprimoramento das interfaces. Em qualquer segmento que se queira apontar, a idade média dos equipamentos na maioria das empresas também poderá restringir suas interconexões.
A questão dos investimentos também é um fator a ser analisado na efetividade das ações, embora na existência de uma infraestrutura adequada os valores requeridos não sejam de grande monta. Sensores e hardware são encontrados com preço acessível e muitas software houses conseguem desenvolver boas soluções de integração.
Dada a sua importância, esse é precisamente o tema a ser discutido por especialistas no Painel de Manufatura e Logística do Congresso SAE BRASIL, em novembro próximo, que certamente nos trará uma visão bem diferente do futuro em que nos acostumamos a pensar.
(*) Marcelo Martin é co-chairperson do Comitê Manufatura, Logística e Qualidade do Congresso SAE Brasil 2017.

Nelson Tucci é editor de Veículos & Negócios, do Jornal PERSPECTIVA.
Leia também no site www.jornalperspectiva.com.br


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