segunda-feira, 2 de setembro de 2024

Seminário de Manufatura Automotiva

Divulgação                  Evento discutira impactos do Programa Mover

Nelson Tucci

A Associação da Engenharia Automotiva (AEA) abre inscrições para o Seminário de Manufatura Automotiva, que terá como tema o “Programa Mover: Impactos da Manufatura 4R na Descarbonização da Mobilidade”. Evento será presencial, dia 26 deste mês, no Senai Armando de Arruda Pereira, em São Caetano do Sul, no Grande ABC.

Estão confirmados Carlos Sakuramoto, da General Motors; Anderson Borille, do ITA; Carolina Assumpção, da Denso; Gustavo Bicalh e Fernando Villela, ambos da Stellantis.

Destinado a estudantes, engenheiros e profissionais do setor automotivo, o seminário entra em sua 9ª edição, discutindo os impactos do programa Mover relacionados à descarbonização e à economia circular nos processos de manufatura no setor da mobilidade.


GASES – A Hyundai Motor Brasil foi certificada pelo sexto ano consecutivo com o grau máximo do Programa Brasileiro GHG Protocol, ferramenta originalmente desenvolvida nos Estados Unidos, em 1998, para quantificar emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE), e implementada no Brasil a partir de 2008 pelo Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getúlio Vargas (GVces), em parceria com o Ministério do Meio Ambiente.

O “Selo Ouro” é concedido após a empresa demonstrar alinhamento com os critérios de transparência na publicação de seus dados de emissões. A certificação é referente ao ano-base 2023. Esta edição teve a participação de 434 empresas e 876 relatórios inscritos, número 42% superior ao reportado pelo programa no ano anterior.


REPARAÇÃO – Durante o 1º Fórum de Integração do Aftermarket Automotivo Brasil, realizado dentro da Autop 2024, dia 23 último, Renato Ayres Fonseca, presidente da Associação Nacional dos Fabricantes e Comercializadores de Peças para o Mercado de Reposição (Anfape), apresentou análise sobre o movimento “Right to Repair” (Direito de Reparar) e seus impactos no setor automotivo, destacando que “o direito de reparar surge como uma resposta aos desafios enfrentados por consumidores que, muitas vezes, encontram dificuldades para consertar seus produtos, incluindo automóveis”. Ele comentou que “muitos produtos são projetados de forma a dificultar o reparo fora dos serviços autorizados, o que não só limita a liberdade do consumidor como também promove a obsolescência programada, aumentando o desperdício de recursos”.

No contexto brasileiro, Fonseca ressaltou que, embora o país disponha de uma base legal sólida, incluindo a Constituição Federal, o Código Civil, o Código de Defesa do Consumidor e a Lei de Propriedade Industrial, ainda há desafios significativos para garantir o pleno exercício da reparação. Para ele, a queda nas vendas de carros novos e o consequente aumento da idade média da frota, aumentam a relevância do mercado de reposição de autopeças.


DESEMPENHO – No próximo dia 5, a associação das montadoras (Anfavea) promoverá entrevista coletiva à imprensa para anunciar o desempenho do mês de agosto, bem como projetar a performance deste ano.


PODCAST – No “POD+ Empresas” desta semana, apresentado por este colunista, o tema é Economia Azul, com Edmar Moraes, CEO do Ilhahub, hub de inovação focado em desenvolvimento e preservação marinha. Inscreva-se, gratuitamente, e assista em www.youtube.com/watch?v=LxRlYTNEdHE


Nelson Tucci é editor de Veículos & Negócios, do Jornal PERSPECTIVA.

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