Divulgação Produtos podem ressecar borrachas e comprometer suspensão
Nelson Tucci
É
prática comum de muitos motoristas levar o carro para uma boa lavagem (ou
lavação, como se diz no Sul do país) semanalmente e, especialmente, quando
voltam de uma viagem – seja da praia ou interior. No entanto, alguns se
esquecem de ficar de olho nos produtos utilizados na lavagem. “Há muitas partes
do veículo que merecem atenção durante a lavagem, já que produtos derivados de
petróleo podem acabar danificando algumas peças, como as borrachas do sistema
de suspensão”, alerta Eduardo Guimarães, técnico da Nakata.
Ele
explica que o conjunto de suspensão é formado por amortecedores, molas, braços
oscilante ou bandejas de suspensão, pivôs, coxins, bieletas, buchas, batentes e
barra estabilizadora, sendo grande parte destas feitas de borracha para atenuar
os efeitos das molas e proporcionar maior conforto aos ocupantes do veículo. “A
pulverização de produtos derivados do petróleo, solventes químicos e óleo de
mamona ressecam as peças de borracha, ocasionando rupturas e ruídos. Quando a
coifa do pivô ou do terminal de direção rompe, ocorre desgaste do pino esférico
por contaminação e o carro pode perder a dirigibilidade”, comenta o
especialista.
A
recomendação é efetuar a lavagem só com água, sob pressão, para não comprometer
os componentes da suspensão. Este cuidado vai proporcionar maior durabilidade
às peças e, sobretudo, segurança ao (a) motorista.
Divulgação I-Pace: modelo elétrico da Jaguar é premiado
ELÉTRICO – O totalmente
elétrico Jaguar I-Pace levou a premiação nas categorias “Melhor Motor Elétrico”
e “Melhor Motor - Carros entre 350 a 450hp” durante o “International Engine +
Powertrain of the Year”, prêmio realizado em Stuttgart, na Alemanha. O júri foi
formado por 70 jornalistas de 31 países, todos especialistas no setor
automotivo, e levou em consideração características fundamentais como
desempenho, dirigibilidade, uso de energia eficiente e refinamento.
Na
premiação, Ian Hoban, diretor de Powertrain do Grupo Jaguar Land Rover, disse:
“Nós usamos todos os benefícios que a bateria de alta qualidade e a tecnologia
de motor para criar um carro elétrico de alto nível. Além da emissão zero de
poluentes, o powertrain completamente elétrico entrega um balanço ideal de
desempenho, refinamento e autonomia, agregado a uma excelente resposta,
agilidade e usabilidade no dia a dia. O I-Pace é uma completa experiência
automobilística e, acima de tudo, um verdadeiro Jaguar”.
A
bateria de íon-lítio de 90kWh do I-Pace entrega uma autonomia de 470
quilômetros. Ela pode ser carregada de 0% a 80% em 40 minutos usando um
carregador de 100kW DC, ou em torno de 10 horas usando uma tomada comum de 7kW
AC – ideal para o carregamento em casa ao longo da noite.
Divulgação Projeto prevê tornar aviões mais eficientes e ecológicos
HÍBRIDOS – A Airbus
acaba de assinar um memorando de entendimento com a SAS Scandinavian Airlines
para realizar pesquisas sobre os pré-requisitos de ecossistemas e
infraestrutura de aeronaves híbridas e elétricas. O documento foi assinado por
Grazia Vittadini, Chief Technology Officer da Airbus, e Göran Jansson, Deputy
President EVP Strategy & Ventures da Scandinavian Airlines. O projeto terá
início em junho deste ano e continuará até o final de 2020.
Conforme
acordado, a Airbus e a SAS Scandinavian Airlines trabalharão de maneira
colaborativa em um projeto de pesquisa conjunto que visa aprimorar o
conhecimento sobre as oportunidades e desafios de operação e infraestrutura na
introdução em larga escala de aeronaves completamente elétricas ou híbridas de
acordo com o modelo de operação das companhias aéreas. O escopo do projeto
inclui cinco unidades de trabalho com ênfase na análise do impacto que a
infraestrutura terrestre e o carregamento das aeronaves possuem sobre alcance,
recursos, tempo e disponibilidade em aeroportos.
Hoje
em dia, a eficiência de combustível é 80% maior por passageiro-quilômetro do
que das aeronaves de 50 anos atrás. Entretanto, estima-se que o tráfego aéreo
irá mais do que dobrar nos próximos 20 anos, o que significa que reduzir o
impacto que a aviação tem sobre o meio ambiente é uma das principais metas do
setor.
DISRUPÇÕES – Os veículos
elétricos e autônomos e a mobilidade como um serviço estão causando disrupções
sem precedentes no setor automotivo e até mesmo aéreo, como vimos em duas
notícias acima. Nesse cenário, os negócios impulsionados por produtos e
serviços habilitados digitalmente podem tornar o valor gerado pela mobilidade
dos automóveis, por exemplo, até 10 vezes maior que a venda ou o financiamento
de veículos particulares. Essas são algumas das conclusões da pesquisa "A
hora é agora: você é um simples fabricante ou um especialista em mobilidade e
conectividade?".
"As
montadoras, que implementaram um modelo de negócio consistente por 100 anos,
estão atravessando um período de transformações sem precedentes. Como a
mobilidade pessoal é muito mais ampla que o fornecimento de um veículo, muitas
delas planejam se tornar prestadoras de serviços. No entanto, o tempo para
criar novas oportunidades está pressionando cada vez mais os líderes dessas
empresas", afirma o líder do setor automotivo da KPMG no Brasil, Ricardo
Bacellar.
A
partir disso, dois modelos de negócios distintos devem ser implementados.
Algumas montadoras permanecerão fabricando veículos e dando suportes a carros
cada vez mais sofisticados, mas cedendo ao cliente a interface de serviços de
mobilidade. Outras evoluirão para o desenvolvimento de plataformas direcionadas
para uma variedade de serviços de mobilidade. De acordo com a pesquisa da KPMG,
o desafio atual está na adoção em massa de serviços de mobilidade, o que
representa uma mudança fundamental no mercado e no relacionamento com o
cliente. Os fabricantes precisam identificar oportunidades de negócio em escala
e integrar essas novas proposições com a oferta como parte de uma estratégia de
mobilidade futura.
D. AFONSO – A TAP
assinala um marco histórico nos seus 74 anos de vida. A companhia aérea
portuguesa tem pela primeira vez 100 aviões na sua frota, depois da chegada de
mais um A330neo, o CS-TUI, batizado com o nome de D. Afonso Henriques.
A
renovação da frota da TAP, com 71 novos aviões previstos até 2025, é um dos
pilares do plano estratégico dos novos acionistas, apresentado na época da
privatização em 2015 e aprovado pelo estado português. É nestes aviões de
última geração, com mais oferta de lugares e menor custo, que se concentra
grande parte do processo de transformação e modernização da TAP.
Os
novos aviões permitiram abrir novas rotas e diversificar as fontes de receita
da TAP. A companhia continuou a crescer no Brasil, mercado onde mantém a
liderança das ligações para a Europa, com um aumento de 22,8% de passageiros
transportados entre 2015 e 2018, mas apostou também no mercado da América do
Norte, onde o crescimento de passageiros transportados, entre 2015 e 2018, foi
de 176,5%, acompanhando uma oferta de lugares que praticamente quadruplicou em
quatro anos.
BEIJA-MÃO – O chairman da
Fiat Chrysler Automobiles (FCA), John Elkann, o CEO global do grupo, Mike
Manley, e o COO da empresa para a América Latina, Antonio Filosa, expressaram
confiança no Brasil e apoio à determinação do presidente Jair Bolsonaro e seu
governo em aprovar um conjunto de reformas para estabilizar as contas públicas
e promover o desenvolvimento sustentado do país.
Durante
audiência, dia 23 último, com o presidente Bolsonaro e o ministro da Economia
Paulo Guedes, o chairman da FCA, John Elkann, destacou: “A FCA sempre acreditou
no Brasil, país no qual decidiu instalar-se em 1973. Nossa confiança se renova
ao enxergarmos com grande otimismo a determinação do governo brasileiro em
aprovar as reformas estruturais tão necessárias para a retomada do crescimento
econômico e para a melhoria da competitividade do país”.
Detentora
das marcas Fiat, Jeep e Ram, entre outras, a FCA confirmou investimentos de R$
16 bilhões no Brasil até 2024. Os recursos se destinam ao desenvolvimento e
lançamento de novos veículos, produção de novos motores, incorporação de novas
tecnologia embarcadas nos veículos, novos sistemas de produção baseados na
Indústria 4.0 e novas instalações industriais, conforme explicou o COO da FCA
para a América Latina, Antonio Filosa. A FCA tem fábricas em Minas Gerais,
Pernambuco e Paraná.
Divulgação Reino Unido apoia publicamente a adesão do Brasil à OCDE
OCDE – O ministro
britânico Mark Field e o secretário geral da Organização para a Cooperação e
Desenvolvimento Econômico (OCDE) Ángel Gurría assinaram acordo que prevê o
apoio do governo britânico para o alinhamento do Brasil aos padrões e as
melhores práticas desta organização. Serão investidos até 2 milhões de libras
em múltiplos projetos de assistência técnica nos próximos quatro anos.
O
Reino Unido apoia publicamente a adesão do Brasil à OCDE. O Brasil é o país
não-membro que mais aderiu aos instrumentos exigidos pela organização,
superando os demais candidatos.
Esse
montante faz parte do Programa de Facilitação de Comércio do Prosperity Fund,
fundo do governo britânico que busca promover a cooperação entre o Reino Unido
e países parceiros para eliminar barreiras ao desenvolvimento econômico e
social. O memorando de entendimento foi assinado dia 22 último durante a
reunião do Conselho Ministerial da Organização em Paris.
SIMPLES – No dia que
marcou o primeiro mês de sanção da Empresa Simples de Crédito (ESC), conforme a
Lei Complementar nº 167/2019, sexta-feira última, o Sindicato das Sociedades de
Fomento Mercantil Factoring do Estado de São Paulo (Sinfac-SP) promoveu, na
Fecomércio, em São Paulo, seminário para discutir a criação e aprovação da lei,
tendo como público-alvo possíveis interessados em atuar e investir neste novo
negócio. A lei recém aprovada permite que pessoas físicas possam abrir empresas
em suas cidades e emprestar dinheiro a empresários de micro e pequenas empresas
e microempreendedores individuais da própria cidade ou de cidades circunvizinhas.
Convidado,
o presidente do Sebrae, Carlos Melles, afirmou que a ESC é mais uma grande
conquista das micro e pequenas empresas. “No Congresso Nacional fui um grande
defensor da Empresa Simples de Crédito, pois sabia da importância do acesso ao
crédito para o incentivo ao empreendedorismo”, disse ele, destacando ainda a
importância do MEI, Microempreendedor Individual. De acordo com Melles, essa
figura jurídica simboliza uma revolução trabalhista no Brasil, pois permitiu
que mais de oito milhões de brasileiros se tornassem formais, com direito a
CNPJ e previdência social.
Nelson Tucci é editor de Veículos
& Negócios, do Jornal PERSPECTIVA.
Leia também no site www.jornalperspectiva.com.br
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