segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

Estacionamento ajuda as vendas


Divulgação        Preferência a centros comerciais que oferecem vagas

Nelson Tucci

Sair de casa e não ter onde estacionar o carro é um problema que incomoda boa parte dos consumidores brasileiros motorizados, ao ponto de fazê-los até mesmo a desistir de uma compra. Uma pesquisa inédita sobre os impactos da mobilidade urbana no varejo realizada em todas as capitais pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) revela que mais da metade das pessoas (52%) que possuem veículos no Brasil já deixou de comprar algo por não conseguir estacionar o carro ou a moto próximo ao comércio.
A boa condição de trânsito nas proximidades dos centros comerciais, assim como a presença de estacionamentos, são fatores que favorecem o fluxo de pessoas e podem aumentar o faturamento das lojas. Segundo o levantamento, sete em cada 10 (69%) pessoas motorizadas disseram que dão preferência a centros comerciais que oferecem estacionamento próprio ou nas imediações (76%). Além disso, 42% dos entrevistados se recusam abertamente a fazer compras em lojas que não possuem fácil acesso a transporte público.
“As condições do trânsito nas proximidades do estabelecimento, bem como a oferta de alternativas eficientes de meios de transporte são fatores que favorecem o fluxo de pessoas e aumentam as chances de sucesso dos negócios. Não apenas os consumidores, mas também as empresas devem cobrar do poder público investimentos e políticas públicas que favoreçam a segurança e o fluxo de pessoas, pois são medidas que geram benefícios a sociedade como um todo”, afirma o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior. Veja pesquisa na íntegra em www.spcbrasil.org.br/pesquisas

Divulgação             Virtus carrega 128cv e tem silhueta alongada

VIRTUS – A Volkswagen do Brasil promoverá nesta segunda-feira, 22, o lançamento do sedã Virtus à imprensa brasileira, com transmissão ao vivo (a partir das 19h40) por meio de sua página no Facebook, em www.facebook.com/volkswagendobrasil
O evento de imprensa dá início à “V Experience”, uma programação diária de apresentação do modelo a públicos como concessionários, clientes, fornecedores, influenciadores digitais, executivos, importadores, parceiros e funcionários da Volkswagen, que segue até 28 de janeiro. Os eventos ocorrerão no Pavilhão da Bienal, no Parque do Ibirapuera, em um ambiente futurista e humanizado, que ressalta a tecnologia a serviço das pessoas.
O evento para influenciadores e personalidades do mundo digital, artistas, clientes e parceiros, amanhã, 23, também será transmitido ao vivo, a partir das 21h30, pelo Facebook da Volkswagen. Haverá, ainda, uma ação no Instagram da marca (instagram.com/vwbrasil). No Brasil, o grande destaque para o Virtus será o conjunto mecânico do motor TSI de até 128 cv e transmissão automática de seis velocidades.
Referência no segmento, a distância entre-eixos no Virtus é de 2,65 metros (exatamente a mesma do Jetta atual). Mais do que capacidade para acomodar cinco adultos, o sedã Volkswagen pode transportar grandes objetos: são 521 litros de capacidade no porta-malas.

RESULTADO – A marca Volkswagen entregou mais de 6,23 milhões de veículos a clientes de todo o mundo em 2017, tornando o ano passado o período de maior sucesso na história da marca. A China, maior mercado individual, foi a principal impulsionadora desse desenvolvimento. Mais de 3 milhões de veículos foram comercializados lá pela primeira vez no ano passado, um crescimento de 5,9% em relação a 2016.
A Volkswagen lançou a maior ofensiva de modelos na história da marca em 2017, dentro de sua estratégia "Transform 2025+". O volume de vendas de veículos já registrou ganhos significativos ao longo do ano. A Volkswagen também estabeleceu um novo recorde para o mês de dezembro, com mais de 594.100 unidades comercializadas em todo o mundo, representando crescimento de 5,6%.
Na América do Sul, 30.200 veículos foram entregues aos clientes de dezembro, representando um crescimento de 0,4% em relação ao ano anterior.

Divulgação  Casal está na Latam há 10 anos e foi abençoado pelo Papa

NO AR – Ser casado pelo Papa e, ainda, no ar, é algo impensável para os católicos. Ou melhor, era até o dia 18 último. É que o Santo Padre uniu um casal por meio do sacramento do matrimônio a bordo do voo da Latam LA 1250. O fato histórico aconteceu durante o trajeto entre as cidades chilenas Santiago e Iquique, sob o testemunho de Ignacio Cueto, presidente do Conselho de Administração do Grupo Latam, e do monsenhor Mauricio Rueda, ambos parte da comitiva que acompanhava Francisco.
Os noivos eram tripulantes do voo e casados apenas no civil. Ao se aproximar do papa, pediram uma benção. “Nos aproximamos do Santo Padre para pedir uma bênção. Depois de uma conversa íntima entre nós três, ele se ofereceu para realizar o casamento”, disse Carlos Ciuffardi Elorriaga, o noivo.
Paula Podest Ruiz e Carlos Ciuffardi Elorriaga, ambos chefes de tripulação da Latam e “Líderes de Serviço” – reconhecimento máximo que a companhia oferece aos seus colaboradores – casaram-se em 2010. A intenção deles era oficializar a união também na Igreja, mas o terremoto de 2010 ocorrido no Chile afetou as instalações do local em que aconteceria a cerimônia e, então, o casal decidiu por postergar o casamento.

HIDROVIA – Atenta ao atual cenário favorável da economia internacional, a Hidrovias do Brasil anuncia a emissão de bonds no valor de US$ 600 milhões, com vencimento em sete anos e a uma taxa de juros de 5,95%.
A operação, que obteve o interesse de um grande número de investidores e excedeu em sete vezes a demanda inicial oferecida ao mercado, teve foco nos Estados Unidos, Ásia e Europa, e reitera o reconhecimento de investidores institucionais pela solidez financeira da companhia e pelas perspectivas positivas de novos negócios. “Conseguiremos atingir uma significativa redução dos custos associados à dívida, além de uma maior flexibilidade na gestão dos recursos financeiros para garantir mais eficiência", destaca Fabio Schettino, CFO da Hidrovias.
A Hidrovias do Brasil é uma empresa de logística integrada com foco no aproveitamento do transporte hidroviário, em toda a América Latina. No Corredor Logístico Norte (Miritituba-Barcarena, Pará), a empresa oferece uma alternativa logística para o transporte e escoamento de grãos da região Centro-Oeste do Brasil, além da operação de cabotagem para transporte de minérios. Para estas operações, foram investidos R$ 2,2 bilhões na região, que tem capacidade de movimentar até 6,5 milhões de toneladas de grãos por ano. Já no Corredor Logístico Sul, a empresa opera por meio da Hidrovia Paraguai-Paraná, onde movimenta mais de 6 milhões de toneladas de cargas diversas, como commodities agrícolas, minérios, fertilizantes, celulose, entre outras. A Hidrovias do Brasil foi fundada em 2010 pelo fundo de infraestrutura do Pátria Investimentos, e conta ainda com participações de outros investidores, como Aimco, Temasek, Blackstone, IFC e BndesPar.

Divulgação  Atego 1729 4x2: customização realizada pela Mercedes-Benz em SBC

EXPORTAÇÃO – O caminhão Atego 1729 4x2 coletor de lixo foi escolhido para realizar a coleta de lixo em Beirute, capital do Líbano. Das 54 unidades comercializadas durante 2017, o último lote de 25 veículos embarcou para aquele país na primeira quinzena de janeiro. Com essa aquisição, o cliente amplia sua frota de caminhões brasileiros destinados a essa operação.
“Esse volume negociado demonstra, cada vez mais, que temos conquistado clientes no Oriente Médio, região que, juntamente com o Norte da África, têm reconhecido as qualidades do produto brasileiro”, afirma Philipp Schiemer, presidente da Mercedes-Benz do Brasil e CEO América Latina.
A fim de atender à demanda do cliente e à legislação local, o Atego 1729 exportado para o Líbano recebeu itens adicionais, como a instalação de iluminação externa de emergência do tipo “giroflex”, no teto da cabina, e entreeixo mais curto, de 4.800 para 4.200 mm.

Divulgação        Mustang: motor V8 5.0 de impressionantes 466 cv

CAMPUS PARTY – Mantendo sua hegemonia na Campus Party, a Ford será a única marca automotiva patrocinadora do maior evento de tecnologia e inovação da América Latina pelo sexto ano consecutivo.
Desta vez, os campuseiros e visitantes poderão conhecer de perto as tecnologias e toda a esportividade do Ford Mustang, que passará a ser oferecido no Brasil na versão top de linha GT Premium. Equipada com o poderoso motor V8 5.0 de 466 cv, essa configuração conta com a nova transmissão automática de 10 velocidades e pacote de alta performance.
Em sua 11ª edição, a Campus Party Brasil será realizada de 30 de janeiro a 4 de fevereiro no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo.

CAFEZAL – O documentário “Mundo Inovação – Engenharia Verde”, estreou dia 18 último, no Discovery, documentando os bastidores de um dos projetos de engenharia mais complexos do país: a duplicação da Serra do Cafezal – na Rodovia Régis Bittencourt, localizado entre os municípios de Miracatu e Juquitiba, no Estado de São Paulo.
O projeto da necessária duplicação desse trecho da rodovia, cujo objetivo é aumentar o nível de segurança e eficiência do tráfego, adotou uma série de medidas para executar a obra com o menor impacto ambiental possível, uma vez que o trecho é coberto pela Mata Atlântica.
“A duplicação da Serra do Cafezal é um marco na atuação da Arteris no Brasil e representa toda a capacidade de execução de grandes obras do Grupo. Registrar isso era fundamental, mas conseguir fazer um material com a qualidade de produção da Discovery, superou nossa expectativa. Teremos um material histórico e que podemos compartilhar com todos”, afirma Alessandra Vasconcelos, diretora de Comunicação, Marketing e Sustentabilidade da Arteris.

Divulgação    Modelo conta com capacidade para transportar 1.800 kg

HR – A camioneta Hyundai HR, produzida na fábrica da CAOA Montadora, em Anápolis (GO), conquistou um feito histórico: pelo 10º ano consecutivo obteve a liderança de vendas do seu segmento de mercado, com 4.043 unidades comercializadas no acumulado entre os meses de janeiro e dezembro do ano passado.
De acordo com Anselmo Borgheti, diretor executivo Comercial da CAOA, o ano de 2017 foi extremamente desafiador no que se refere a vendas, principalmente no segmento de veículos utilitários, camionetas e caminhões. “Apesar disso, acreditamos no enorme potencial que o mercado brasileiro possui e investimos na expansão da nossa rede de concessionárias, na ampliação da nossa presença em mercados estratégicos e na constante evolução dos nossos níveis de qualidade de Vendas e Pós-Venda. O resultado dessas ações foi a conquista, pela 10ª vez consecutiva, da primeira colocação em vendas do seu concorrido segmento, um fato histórico para a Hyundai CAOA e também para a camioneta HR no País”.

Divulgação               Abel: crescer com sustentabilidade

ARTIGO
Crise não freia avanço das cooperativas de transporte de cargas

Por Abel Paré (*)

As Cooperativas de Transporte de Cargas (CTCs) têm muitos motivos para comemorar em 2017. Após três anos consecutivos de recessão enfrentados pelo segmento de transporte rodoviário no país, elas têm conseguido manter o ritmo de seus negócios independentemente dos altos e baixos da economia. E quem faz essa afirmativa são os números.
De acordo com pesquisa realizada pela Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC), em conjunto com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), as concorrentes mercantis das cooperativas acumularam uma queda média de 10,32% no faturamento. O levantamento apontou, ainda, que 56,3% dessas empresas diminuíram de tamanho.
Enquanto isso, conforme levantamento da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), as cooperativas de transporte aceleraram e devem fechar 2017 com um faturamento 14,2% maior do que no ano anterior. Para 2018, a expectativa é de que a frota cresça 3,5% e que a quantidade de cargas tenha um incremento de 6,2%.
Esses dados possibilitam uma visão clara de termômetro de mercado. Os bons resultados das cooperativas durante o período de recessão e o otimismo com os próximos anos são fruto de seu modelo de negócios: o cooperativismo. A otimização e o compartilhamento de recursos dentro de sua estrutura comprovam a força desse modelo e, com base nele, projetam boas perspectivas de um crescimento sustentável.
Isso porque, o sistema cooperativista busca o desenvolvimento econômico dentro de uma cultura de colaboração, unindo forças para mitigar os riscos e para aproveitar as oportunidades, colocando-se competitivamente no mercado, uma vez que os cooperados são os donos do negócio e dividem esses papéis. Assim, configura-se o modelo de autogestão e participação democrática, somando-se a esses diferenciais as estruturas e áreas de inteligência de cada uma das cooperativas do ramo.
Aliás, crescer com sustentabilidade tem sido o foco principal dessas cooperativas. E é com este horizonte em mente que o Ramo Transporte, um dos 13 segmentos de atividades que compõem o cooperativismo brasileiro, faz seu dever de casa. Juntas, as CTCs buscaram novos modelos de negociação, pleitearam regulamentações que trouxessem uma base sólida para os cooperados, prospectaram seu crescimento junto a países da América Latina e encontraram novos caminhos que garantissem essa evolução contínua e sólida.
Um grande exemplo dessa articulação coletiva é a Central Rede Transporte, uma cooperativa de segundo grau responsável, desde 2015, pela negociação e fornecimento dos insumos necessários à operação das CTCs. Exercendo esse papel, ela trabalha para facilitar o dia a dia das cooperativas e estabelecer sua competitividade junto ao mercado.
No caso do combustível, por exemplo, a Central negocia a compra em grande quantidade e o repasse, mesmo em um período de queda de preço, às suas associadas com um valor mais competitivo do que o encontrado no mercado. A lógica vale para pneus, peças e produtos diversos, como aplicativos e tecnologias que facilitem o dia a dia das cooperativas.
A Central também permite a utilização compartilhada da frota. Isso quer dizer que, ao concluir o transporte de uma carga o caminhão volta carregado para sua base. Antes, o mais comum era o caminhão voltar com a carroceria vazia, gerando prejuízos e até danos ao veículo. É a cooperação, ou melhor, a intercooperação a favor do desenvolvimento coletivo.
Essa tem sido a realidade de uma relação de ganha-ganha. E não são só as cooperativas que têm se mostrado satisfeitas. Os clientes têm buscado cada vez mais profissionais especializados e comprometidos com seu negócio. E esse é o perfil de quem faz parte de uma cooperativa, afinal, quando cada profissional participa do processo de gestão, é natural que o comprometimento e a busca pela excelência sejam mais efetivos e motivadores.
E os resultados registrados pelo cooperativismo de transporte de cargas são exatamente isso: uma combinação entre investimento, inovação, garantia de carga, segurança, qualificação profissional e valorização daquele que vive, diariamente, a cooperação nas estradas do Brasil.
(*) Abel Paré é coordenador nacional do Conselho Consultivo do Ramo Transporte da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e presidente da Central Rede Transporte.

Nelson Tucci é editor de Veículos & Negócios, do Jornal PERSPECTIVA.
Leia também no site www.jornalperspectiva.com.br

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