sexta-feira, 5 de setembro de 2025

Fiat mantém liderança

Divulgação        Marca registra 45.373 unidades emplacadas em agosto

Nelson Tucci

A Fiat encerrou agosto como líder do mercado automotivo brasileiro, registrando 45.373 unidades emplacadas e 21,1% de market share. A marca também se destacou com três modelos entre os 10 veículos mais vendidos do país: a picape Strada em 2º (11.833 unidades), Argo em 3º (10.096 unidades) e o Mobi em 7º (7.046 unidades).

No segmento Hatch, a Fiat é líder com 17.144 unidades emplacadas e 30,3% de segment share. Entre as Vans, a Fiat também se manteve na liderança com 2.186 unidades vendidas e 34,1% de segment share. No segmento de B-VAN, a Fiorino ficou na primeira posição com 1.778 unidades emplacadas e 71,3% de segment share.

“A liderança da Fiat no mercado brasileiro é resultado da nossa capacidade de entender o consumidor em todos os segmentos, para entregar um portfólio completo que une eficiência, tecnologia, design e robustez”, disse Frederico Battaglia, vice-presidente das marcas Fiat e Abarth para a América do Sul.


Divulgação          Novo Territory: segundo modelo mais vendido da marca

FORD – O Novo Territory foi o destaque da Ford em agosto e fechou seu primeiro mês completo de vendas com o recorde histórico de 1.228 emplacamentos. Com tal desempenho, o SUV médio se consolida como o segundo modelo mais vendido da marca no Brasil, atrás da Ranger. Comparado a julho, as vendas do Territory cresceram 34%. E quando se considera de janeiro a agosto, o crescimento foi de 35%.

O seu valor, sem aumento, está em R$ 215 mil, o que, para a montadora, ajudou no impulsionamento das vendas.


DISTRIBUIÇÃO – O 33º Congresso & Expo Fenabrave confirmou seu status como o segundo maior evento mundial do Setor da Distribuição de Veículos Automotores e o maior da América Latina. Realizado no São Paulo Expo, entre os dias 26 a 28 de agosto, o encontro registrou mais de 12 mil participantes inscritos e 200 marcas expositoras, reunindo lideranças do setor automotivo, autoridades políticas, entidades nacionais e internacionais ligadas ao setor, além de mais de 100 jornalistas e outros convidados. “Tivemos um aumento de mais de 20% sobre o público do ano passado, sem considerar os visitantes apenas da feira. Isso nos mostra que estamos evoluindo na direção certa”, comemorou Arcelio Junior, presidente da Federação Nacional da Distribuição de Veículos (Fenabrave).


Divulgação                            Ariane: rumo à descarbonização do transporte

ETANOL – O Brasil vem mostrando que é possível desenvolver soluções sustentáveis de mobilidade que levem em consideração não apenas a inovação e a eficiência, como também as características de cada região do país. Nesse cenário, o etanol e os veículos híbridos e elétricos vêm ganhando espaço de forma complementar, gerando uma combinação com poder de acelerar a transição para uma mobilidade de baixo carbono.

Para a Edenred, líder em soluções de mobilidade na América Latina, representada no Brasil pelas marcas Ticket Log, Repom, Pagbem e Taggy, essa integração entre fontes mais limpas de energia já faz parte da realidade de muitas empresas no país.

“O Brasil tem uma vantagem competitiva única ao combinar o etanol, uma solução acessível e de impacto imediato, com a mobilidade elétrica, que cresce rapidamente nas cidades. É uma coexistência não apenas possível como necessária para avançarmos mais rápido rumo à descarbonização do transporte”, afirma Ariane Buzanello, diretora de Produtos da Edenred.

Segundo o Sindipeças, mais de 77% da frota brasileira é composta por veículos flex. Contudo, o etanol ainda é subutilizado: apenas 30% dos motoristas o adotam como combustível principal, de acordo com dados da Datagro. Entre os clientes da Edenred, entretanto, o uso do biocombustível tem crescido de forma consistente. O volume abastecido com etanol passou de 284,9 milhões de litros em 2020 para 434,4 milhões em 2024. Ou seja, um salto maior de 50%. E não custa lembrar que esse abastecimento com etanol ajudou a reduzir as emissões de CO2e.


MULHERES – Amanhã, 6 de agosto, será realizada a segunda edição do “Café com Graxa”, evento voltado ao público feminino e que pretende contribuir com mulheres que desejam mais independência e segurança com seus veículos. A iniciativa, que acontece sempre no primeiro sábado do mês, conta com empresas do segmento, como a Stärkx Soluções Automotivas, e tem como objetivo desmistificar a manutenção automotiva e democratizar esse conhecimento, tornando-o acessível a todas.

O evento é gratuito e é destinado não apenas a mulheres que já atuam no setor automotivo, mas também a consumidoras em geral, oferecendo orientações teóricas e práticas sobre cuidados básicos com o carro, como troca e calibragem de pneus, identificação de itens de desgaste e manutenção preventiva.


GRATIDÃO – Esta é a última edição de Veículos & Negócios. Nossa parceria com a Titan Comunicação continuará com outros projetos. A todos que contribuíram com V&N o nosso muito obrigado.


Divulgação               Amanda: o que realmente engaja a equipe

ARTIGO

Comissão, bonificação ou premiação?

Por Amanda Medeiros

Quando converso com donos de oficinas, uma das perguntas mais frequentes é: como manter a equipe engajada e, ao mesmo tempo, aumentar o faturamento da oficina? A resposta não é simples, mas passa diretamente pela forma como o time é reconhecido e recompensado. Comissão, bonificação ou premiação? Qual desses modelos traz melhores resultados?

Aumentar o ticket médio de uma oficina vai muito além de vender mais serviços. É sobre organizar processos, reduzir faltas, focar no atendimento ao cliente e, principalmente, estruturar uma gestão de pessoas eficiente. O erro mais comum que vejo é apostar em estratégias de incentivo sem critério, acreditando que pagar algo a mais basta para motivar. Não basta.

Comissão: prós e contras

A comissão pode funcionar bem em áreas ligadas diretamente à venda, como consultores técnicos. Mas, quando mal aplicada, gera competição entre funcionários, cria vendas sem propósito, desorganiza processos internos e até expõe a empresa a riscos trabalhistas. Vale lembrar que a comissão tem natureza salarial e, portanto, gera encargos como FGTS, 13º e férias.

Bonificação: atenção à regularidade

A bonificação é uma forma interessante de estimular desempenho, mas exige cuidado. Se for paga todos os meses, também pode sofrer os mesmos encargos da comissão, perdendo parte de sua atratividade.

Premiação: o caminho mais estratégico

Na minha experiência, a premiação é o modelo que mais equilibra engajamento e sustentabilidade financeira. Por não ser recebida mensalmente, não gera os mesmos encargos da comissão ou da bonificação e, quando bem aplicada, fortalece o senso de pertencimento do time. O segredo está em alinhar a premiação a comportamentos desejáveis, como organização, cumprimento de prazos, ausência de retrabalho e qualidade no atendimento.

“Premiação bem aplicada fortalece o senso de pertencimento. Quando o time percebe que seu esforço diário é valorizado, o ambiente muda e os resultados aparecem naturalmente”.

Como colocar em prática

Minha recomendação é começar definindo qual resultado você deseja alcançar. Quer que todos os carros passem pelo checklist inicial? Quer reduzir atrasos? Quer aumentar a venda de serviços adicionais? Com base nisso, você estrutura a premiação.

Cultura organizacional: o diferencial invisível

Mais do que a recompensa em si, o que transforma o clima da oficina é a cultura de valorização do esforço coletivo. Dados da Gallup mostram que equipes engajadas têm 21% mais lucratividade e 17% mais produtividade. Já a Great Place to Work aponta que empresas com cultura organizacional sólida têm até quatro vezes mais chances de crescimento sustentável.

No fim das contas, o que realmente engaja não é apenas o dinheiro, mas a sensação de ser reconhecido e de fazer parte de algo maior. Quando o dono da oficina entende que equipe é investimento, e não gasto, ele sai da rotina de apagar incêndios e começa a construir um negócio de verdade.

Amanda Medeiros é especialista em gestão de oficinas mecânicas, palestrante e autora de best-seller na área.


Nelson Tucci é editor de Veículos & Negócios, do Jornal PERSPECTIVA.

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segunda-feira, 25 de agosto de 2025

Autoescolas podem quebrar

Divulgação      Entidades são contra proposta do Ministério dos Transportes

Nelson Tucci

Se a proposta do Ministério dos Transportes de retirar a obrigatoriedade de aulas em autoescolas para obter a CNH vingar, vai existir quebradeira de autoescolas e desmonte de uma rede estruturada, acusa a Federação Nacional das Autoescolas e Centros de Formação de Condutores (Feneauto), disponibilizando dados do setor.

Ygor Valença, presidente da entidade, alerta para os riscos de desmonte de uma rede estruturada ao longo de quase três décadas, “que hoje garante segurança viária, empregos formais, arrecadação de tributos e recursos para políticas sociais e habitacionais em todo o território nacional”.

O setor de formação de condutores no Brasil conta hoje com 15.757 CFCs em operação, que empregam direta e indiretamente 300 mil pessoas e movimentam uma massa salarial de R$ 429 milhões por mês, o equivalente a R$ 5,1 bilhões por ano, aponta a Feneauto.

“Daí porque o fim dos CFCs traria consequências irreversíveis à economia, à segurança viária e à sociedade. Manter a formação estruturada nas autoescolas é salvar vidas, preservar empregos, garantir arrecadação tributária e garantir a manutenção do tráfego brasileiro de forma sustentável”, enfatiza Valença.

IMPACTOS – A Feneauto projeta, ainda, uma perda imediata de R$14 bilhões por ano do faturamento do setor, e declinação de R$1,92 bilhão de arrecadação tributária, ressaltando que a legislação impõe como exigência de credenciamento dos CFCs a regularidade fiscal e tributária, ou seja, o completo adimplemento do pagamento de impostos. “O efeito dominó se alastraria, sobretudo, nos municípios médios e pequenos, os quais experimentariam queda do consumo local e encolhimento de arrecadação de ICMS e ISS. O custo social, relativo à subida de sinistros de trânsito, pode, por sua vez, encarecer ainda mais o dano, pois os acidentes correspondem a cerca de 3% do PIB nacional”, completa o presidente da entidade.


Divulgação                                 Há falta de qualificação no setor

MÃO DE OBRA – A falta de mão de obra qualificada é hoje o maior desafio das oficinas mecânicas brasileiras, segundo 33% dos profissionais ouvidos em pesquisa nacional conduzida pelo núcleo de inteligência de mercado da Oficina Brasil. Focada em informação estratégica, a empresa monitora o mercado de reposição automotiva. O estudo, que mapeia hábitos, características e tendências do setor, também revela um aftermarket em plena transformação, marcado pela digitalização crescente e pelo surgimento de um novo perfil profissional.

O setor movimenta R$ 60,2 bilhões ao ano apenas em peças técnicas e lubrificantes, com mais de 74,6 mil oficinas ativas e cerca de 300 mil profissionais espalhados pelo país. Apesar desse tamanho, a pesquisa demonstra que a baixa retenção e capacitação técnica impactam diretamente a operação das empresas, especialmente, diante do avanço da eletrificação e de novas tecnologias.

“A profissão do reparador está passando por um momento decisivo. Ao mesmo tempo em que vemos um profissional mais digital, mais qualificado e atento à gestão do negócio, ainda enfrentamos a dificuldade de formar e reter talentos. A qualificação contínua é fundamental para que esse novo perfil acompanhe a velocidade das transformações tecnológicas do setor”, afirma André Simões, diretor executivo da Oficina Brasil.


DADOS – Segundo o levantamento da Oficina, esses desafios se refletem nas principais “dores” do dia a dia das oficinas, que apontam:

. Escassez de mão de obra qualificada – 33%

. Atendimento à expectativa do cliente – 8,3%

. Tempo de entrega de peças – 7,4%

. Atrair novos clientes – 7,1%

. Falta de peças – 6%

. Preço das peças – 5,4%

. Dificuldade em atender à demanda – 5,1%

. Qualidade das peças – 4%

. Desafios de relacionamento com o cliente – 3,7%

O perfil atual do reparador brasileiro revela um profissional que, em grande parte, é também um empreendedor: 68% ocupam cargos de proprietário ou chefe de oficina. A idade média é de 42 anos, 74,8% são casados e 58,8% têm um a dois filhos. O nível de escolaridade ainda é limitado, com 72% tendo apenas o ensino médio e 18% com ensino superior completo.

A participação feminina no setor cresceu 230% desde 2019, passando de 5% para 16,5%. Entre os reparadores com até 24 anos, 43% são mulheres. Na faixa até 29 anos, o índice é de 37%. Além disso, 68% das profissionais já ocupam posições de liderança ou gestão.


Divulgação          Londrina, Curitiba e Cascavel, no PR, adotam o modelo

TESTE – Londrina/PR deu início a testes com um veículo elétrico no transporte coletivo, visando conectar pontos centrais da cidade a locais estratégicos, como rodoviária, aeroporto e shopping centers, com foco especial no atendimento ao turista.

O ônibus, com capacidade para até 80 passageiros, possui autonomia de mais de 270 quilômetros e integra os estudos voltados à descarbonização e à mobilidade sustentável no município. A iniciativa é conduzida pela Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU), que testará o modelo Azure A13BR, da fabricante TEVX Higer.

Os testes contarão com a participação direta das duas concessionárias que operam o transporte coletivo na cidade: Transportes Coletivos Grande Londrina e Londrisul. Durante 20 dias, o veículo circulará em seis linhas de diferentes regiões, das 6 às 19h30. Para facilitar a identificação pelos usuários, o ônibus foi envelopado com design específico.


PADRÃO – A Rodobens deu início à operação da nova concessionária Mercedes-Benz em São José do Rio Preto/SP, a primeira do Brasil construída integralmente dentro dos padrões exigidos pela matriz da marca, na Alemanha.

Com investimento de R$ 8,4 milhões, a unidade é a única do país a reunir todos os elementos de design, tecnologia e atendimento estabelecidos pela montadora europeia.


Nelson Tucci é editor de Veículos & Negócios, do Jornal PERSPECTIVA.

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segunda-feira, 18 de agosto de 2025

GWM inaugura fábrica

Divulgação                Unidade ocupa instalações da antiga Mercedes

Nelson Tucci

A GWM Brasil acaba de inaugurar sua fábrica em Iracemápolis/SP. Esta é a primeira unidade produtiva da marca nas Américas e no Hemisfério Sul, e a terceira fora da China com base completa de produção – as outras estão localizadas na Rússia e na Tailândia.

A inauguração ocorreu na última sexta, 15, e contou com a presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva; do vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin; do ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho; do ministro do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte do Brasil, Márcio França, entre outras autoridades.

Pela autotech, participaram Mu Feng, CEO da GWM global, e Parker Shi, presidente da GWM International, vindos da China especialmente para a cerimônia, além de Andy Zhang, presidente da GWM Brasil & México. Da GWM Brasil, estavam presentes os executivos Diego Fernandes (COO), Marcio Alfonso (Diretor de Produção) e Ricardo Bastos (Diretor de Assuntos Institucionais).

SUV – A fábrica de Iracemápolis, da GWM, inicia sua operação com três modelos: o SUV híbrido Haval H6 (disponível em quatro versões), a picape média Poer P30 e o SUV de 7 lugares Haval H9 (ambos com uma versão cada e equipados com motorização turbodiesel). Durante a solenidade, o presidente Lula fez questão de finalizar a produção do primeiro veículo fabricado pela GWM no Brasil, um Haval H6 GT branco, com a colocação do adesivo de “fabricado no Brasil”.

Com área total de 1,2 milhão de m² e área construída de 94 mil m², a unidade tem capacidade para produzir 50 mil veículos por ano. A estrutura conta com área de soldagem, linha de pintura robotizada, linha de montagem, sistemas de fornecimento de energia e equipamentos, além de uma cadeia de suprimentos e logística integrada.

A unidade de Iracemápolis conta atualmente com 600 trabalhadores e deve gerar até o final do ano cerca de 1.000 empregos diretos, alcançando no futuro mais de 2.000 vagas, quando iniciar o processo de exportação de veículos para a América Latina.


DESAFIO – A Nissan resolveu ousar. E lançou um desafio: o novo Nissan Kicks chegou ao mercado com novos atributos e quer demonstrar isso de forma clara e direta aos consumidores. Assim, a Nissan colocará unidades de alguns dos principais concorrentes do modelo nas concessionárias da marca de todo o país. A campanha "Comparou, Comprou" convida os clientes a fazerem uma comparação direta entre os modelos e descobrirem todas as qualidades e diferenciais da linha do novo Nissan Kicks.

Nas lojas, os consumidores poderão verificar, por exemplo, que o novo Nissan Kicks se sobressai em tecnologia, tamanho do porta-malas, torque do motor, entre outros. A ação ocorrerá nos finais de semana de 15 e 16 e 22 e 23 de agosto e oferecerá condições especiais para a venda.


LOGÍSTICA – A Bridgestone inaugurou novo Centro de Distribuição em Mauá, no ABC paulista, localizado a menos de 10 km da sua fábrica de Santo André, na mesma região, no condomínio logístico Golgi Mauá II.

A empresa disse que o novo CD gerou 220 empregos diretos. Esse novo empreendimento ocupa área construída de mais de 116 mil m², ofertando 107 vagas para carros, 95 para caminhões e 178 docas com niveladoras automáticas.


Divulgação              Novas cadeiras de rodas da campanha "Lacre Solidário"

SOCIAL – A SPMar, concessionária que administra o Trecho Leste do Rodoanel Mário Covas, reforçou seu compromisso social em Suzano ao realizar mais uma etapa da campanha “Lacre Solidário”. Quatro novas cadeiras de rodas foram entregues na cidade, elevando o total da campanha para 75 doações, sendo 22 apenas no município de Suzano.

A campanha recolhe os anéis metálicos de latinhas de alumínio – materiais que, muitas vezes, seriam descartados. Cada cadeira de rodas doada é fruto da coleta de, em média, 140 garrafas pet de 2 litros cheias de lacres, o que equivale a aproximadamente 90 quilos do material reciclável.

 Qualquer pessoa pode participar dessa corrente do bem. As doações de lacres podem ser feitas nas praças de pedágio ou nas bases do SAU (Serviço de Atendimento ao Usuário) no Rodoanel.


Nelson Tucci é editor de Veículos & Negócios, do Jornal PERSPECTIVA.

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segunda-feira, 11 de agosto de 2025

Anfavea revisa crescimento

Divulgação                    Estimativa para este ano recua crescimento para 5% 

Nelson Tucci

2025 deverá fechar com 2,765 milhões de veículos emplacados, o que, se confirmado, representa 5% de crescimento sobre o período anterior. A projeção é da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) que, entre outras variáveis, destaca o aumento dos juros e o tarifaço do Trump para justificar o recuo dos 6,3% anteriores.

A boa nova são as exportações. A revisão dos números saltou de 7,5% para 38,4% (sobre 2024, totalizando 551 mil unidades). O desempenho surpreendente do mercado argentino é responsável diretamente por esta elevação. Já o mercado de pesados (ônibus e caminhões) deverá ter recuo de 0,2% neste ano.


CHILE – O mercado chileno de veículos comerciais pesados começou o segundo semestre, a exemplo do ano passado. Em julho, foram vendidas 1.380 unidades, com elevação de 23,5% em comparação com as 1.117 do mesmo mês de 2024.

O destaque do mês foi a comercialização de 360 ônibus, representando 275% acima das 96 unidades do mesmo mês de 2024.Motivo é a incorporação de ônibus ao programa RED Movilidad na capital Santiago, e regiões, que representaram 61% das vendas de julho.

A liderança de marcas é da Mercedes-Benz, com 961unidades emplacadas, seguida pela Chevrolet, com 743, e Volvo, com 680 veículos.


CHINESES – A venda de modelos chineses impulsionou a participação dos eletrificados no mercado nacional, subindo de 6,7% para 10,9%.

De acordo com Igor Calvet, da Anfavea, o estoque de modelos chineses ainda é elevado “estando acima de 100 mil unidades.


Nelson Tucci é editor de Veículos & Negócios, do Jornal PERSPECTIVA.

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segunda-feira, 4 de agosto de 2025

Mercado já tira o pé

Divulgação                   Retração de 2,9% em relação a julho de 2024

Nelson Tucci

O mercado nacional de veículos fechou julho último com alta de 9,3% sobre junho, mas com retração de 2,9% em relação a julho de 2024 (227.064). Houve 23 dias úteis no mês, contra 20 em junho, o que ajudou a sustentar o resultado mensal.

Os últimos dias do mês mostraram uma reação à publicação do Decreto 12.549, que instituiu o carro sustentável (veículos compactos com eficiência energética-ambiental e fabricados no Brasil), com IPI zero para alguns modelos. O impacto dessa medida, no entanto, deverá ser mais evidente durante esta primeira quinzena de agosto.

ACUMULADO – No acumulado do ano, o desempenho dos veículos permanece positivo, mas já mostra desaceleração: 1.352.277 unidades foram emplacadas de janeiro a julho, frente a 1.302.760 unidades no mesmo período de 2024, registrando crescimento de 3,8% (abaixo dos 4,9% registrados até junho).

Já a participação da venda direta foi de 44,7% em julho, abaixo dos 50% de junho e estável frente aos 44,4% de julho de 2024.

MARCAS – Veja a participação de mercado:

. Fiat: +1,0 p.p. (20,7% 21,7%)

. Nissan: +0,9 p.p. (2,6% 3,5%)

. Ford: +0,5 p.p. (2,0% 2,5%)

De outro lado, as maiores quedas são:

. Honda: –1,3 p.p. (4,6% 3,3%)

. Renault: –0,8 p.p. (5,1% 4,3%)

. Hyundai: –0,7 p.p. (8,0% 7,3%)

Top 5 montadoras em julho/2025:

1. Fiat: 21,7%

2. Volkswagen: 18,0%

3. General Motors: 10,7%

4. Toyota: 7,6%

5. Hyundai: 7,3%

ELÉTRICOS – Os veículos eletrificados atingiram 23.509 unidades em julho, equivalentes a 10,7% do total de vendas no mês. O resultado representa uma alta de 56,3% frente a julho de 2024 (15.043) e 14,0% acima de junho (20.616). No acumulado do ano, foram 134.664 unidades, representando crescimento de 44,3% sobre 2024 (93.326).

Os números são da Bright Consulting.


Divulgação                          Laboratório em Diadema, Grande ABC

LUBRIFICANTES – Com 200 m² de área dedicada exclusivamente à análise e desenvolvimento de lubrificantes, o laboratório da Usiblend, localizado na planta de Diadema/SP, é um ativo estratégico na criação de produtos de alta performance adaptados às condições específicas do mercado brasileiro. Em operação desde 2016, o espaço alia tecnologia de ponta, integração com montadoras e metodologias rigorosas para assegurar que cada formulação atenda aos mais altos padrões de qualidade, durabilidade e desempenho.

Essa estrutura laboratorial ganha ainda mais relevância no novo ciclo industrial iniciado com a criação da Usiblend, marca que assume a operação fabril após a aquisição da YPF Lubrificantes pela Usiquímica, em dezembro do ano passado.

A rotina do laboratório envolve mais de 2.600 análises mensais, abrangendo todas as etapas da cadeia produtiva – do recebimento de matérias-primas ao controle de processo e liberação do produto final. Equipado com mais de 20 instrumentos automáticos, o espaço combina agilidade e precisão, com tempo médio de resposta de apenas 25 minutos para os testes mais críticos.


CNH – O governo, por meio do Ministério dos Transportes, tem intenção de acabar com a obrigatoriedade das aulas nos Centros de Formação de Condutores (auto escolas) para obtenção da Carteira Nacional de Habilitação, a CNH. As provas, no entanto, seriam mantidas para exames prático e teórico.

Com isto se criaria a figura do instrutor autônomo e o aprendiz poderia escolher se quer fazer ou onde faria seu treinamento. O assunto é novo e promete bons debates doravante.


Nelson Tucci é editor de Veículos & Negócios, do Jornal PERSPECTIVA.

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segunda-feira, 28 de julho de 2025

Caminhoneiros preocupados

Divulgação       Insegurança nas estradas continua sendo o maior desafio

Nelson Tucci

A Freto divulgou pesquisa sobre o setor de transportes rodoviários, mostrando que a satisfação com a profissão segue em nível crítico, segundo a 4ª edição do Índice de Satisfação dos Caminhoneiros nas Estradas. A amostragem ouviu 730 motoristas em julho e mostra que, embora a nota média tenha subido para 4,28 em 2025 (em uma escala de 0 a 10), a insegurança nas estradas continua sendo o maior desafio, com queda de 15% na avaliação desde 2022.

Outros pontos como condição das rodovias e preços do frete apresentaram melhora, mas temas sensíveis como combustíveis e infraestrutura de descanso permanecem entre as principais aflições da categoria. O levantamento traz dados inéditos e tendências relevantes para o setor logístico às vésperas do Dia do Caminhoneiro (25/7).

No geral, o sentimento é que a profissão melhorou ligeiramente em 2025, após um período de queda, mas ainda há diversas preocupações. Na análise por temas, a condição das estradas apresentou um avanço importante, com aumento de 20% na avaliação dos caminhoneiros entre 2022 e 2025. Em contrapartida, preço dos combustíveis e segurança nas estradas teve queda de 15% deste último, no período (de 2,98 para 2,52), reforçando a sensação de vulnerabilidade vivida por muitos motoristas no dia a dia. Já a nota sobre o preço do frete, melhorou 37,9% (de 4,06 para 5,60).

“Estamos falando de uma categoria com mais de dois milhões de caminhoneiros, que seguem enfrentando desafios diários. Vemos avanços em estrutura e remuneração, enquanto a segurança continua sendo uma das maiores preocupações. É preciso olhar para isso com seriedade, pois desde o início as notas que temos acompanhado para quase todos os pontos críticos têm sido muito baixas. Embora o setor público tenha um papel importante, há diversas estratégias de inovação que as próprias empresas podem adotar para trazer muitos impactos positivos no setor logístico”, diz Thomas Gautier, CEO do Freto.


EUA – A companhia aérea Azul S/A anunciou a aprovação final do Tribunal dos Estados Unidos para petições em seu processo de Chapter 11, incluindo a aprovação do financiamento DIP de US$ 1,6 bilhão. Nenhuma das aprovações de hoje concedidas pelo Tribunal norte americano sofreu objeções das partes envolvidas no processo. Isso reforça como a Azul segue trabalhando em parceria com os stakeholders envolvidos no processo.

Para a Azul, essa aprovação representa um avanço crucial no processo de reestruturação financeira da companhia, supervisionado pelo Tribunal, reforçando a sua capacidade de operar normalmente enquanto avança com o plano de transformação acelerada. “Combinado aos fluxos de caixa operacionais e ao contínuo apoio dos parceiros estratégicos da Azul, esse financiamento garante que a companhia dispõe dos recursos necessários para continuar oferecendo um serviço seguro, confiável e de alta qualidade aos clientes no Brasil e além”, diz a aérea.


Divulgação                  Em avaliação na linha 700 – Terminal Itaipava

BUSÃO – A Turp Transporte deu início, na última sexta-feira, 25, aos testes de operação do transporte público com ônibus elétrico de última geração da TEVX Higer. Propalando a sustentabilidade, o veículo está atendendo aos passageiros da linha 700 – Terminal Itaipava. Equipado com roleta, validador e sistema de monitoramento via GPS, seguirá em processo de avaliação por 10 dias, em Petrópolis/RJ.

O modelo Azure A12BR tem capacidade máxima para transportar até 80 passageiros. Equipado com sistema de ar-condicionado ecológico com dutos individuais, o veículo possui as mais recentes tecnologias embarcadas do mercado, como carregadores USB, Wi-Fi e painéis informativos. O Çonibus também conta com acessibilidade universal, através do piso baixo, sistema de “ajoelhamento” da suspensão, corredores amplos e rampa de acesso na porta.


BUSÃO 2 – Com um lote de 95 unidades, a Marcopolo fez sua maior entrega do modelo Attivi, carroceria desenvolvida pela fabricante para chassi elétrico. Os veículos foram destinados à Sambaíba Transporte Urbanos, operadora de linhas da Zona Norte de São Paulo.

Os ônibus são de piso baixo e com o chassi Mercedes-Benz e500 U. O Attivi tem 13,2 metros de comprimento e capacidade para 80 passageiros (28 sentados). Possui ainda ar-condicionado, câmeras internas de monitoramento, dispositivo de acessibilidade, quatro portas para embarque e desembarque e carregadores USB distribuídos pelo salão.


MOTOS – A frota nacional de motos já ultrapassa as 35 milhões de unidades. De acordo com a Abraciclo, houve crescimento de 42% nos últimos 10 anos.


Nelson Tucci é editor de Veículos & Negócios, do Jornal PERSPECTIVA.

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segunda-feira, 21 de julho de 2025

Os modelos mais procurados

Divulgação         Honda Civic: líder no ranking dos usados mais desejados

Nelson Tucci

Nem sempre o consumidor faz consulta de determinados modelos de veículos porque vai comprar. Muitas das vezes ele quer mesmo é saber se tem liquidez aquele que tem na garagem ou, ainda, entender se adquirir tais e tais modelos compensarão na hora da revenda. Por isso consultar o mercado de usados pode ser muito interessante para iniciar a pesquisa.

Leia o levantamento da Webmotors Autoinsights que Veículos & Negócios publica para você, leitor. No primeiro semestre deste ano, recém-encerrado, o Honda Civic apareceu como líder dos mais procurados desta plataforma que é referência. Assim, o ranking dos 10 usados mais desejados apresenta: Civic na liderança (17%), seguido por Toyota Corolla (14%), Chevrolet Onix (10%), Honda HR-V (9%), VW Polo (9%), VW Gol (9%), Hyundai HB20 (8%), Honda Fit (8%), Jeep Compass (8%) e VW Jetta (8%).

NOVOS – Já os modelos novos mais procurados, entre janeiro e junho deste ano, são o Creta (12%), Ranger (12%), Nivus (12%), Corolla Sedan (10%), Corolla Cross (10%), T-Cross (10%), HR-V (9%), Civic (8%), Polo (8%) e Jeep Compass (8%).

Ainda de acordo com a Webmotors, o índice geral de preços, de 0 Km e usados (a combustão), apresentou recuo médio de 0,3% no mês de junho, em relação a maio, sendo traduzido por “ajuste de mercado”. Já os elétricos, no mesmo período, tiveram desvalorização de 0,23% nos modelos novos e de 1,51% para os usados.

TURBO – A Ultimate, versão topo de linha do SUV Hyundai Creta, registrou 4.543 unidades vendidas de janeiro a junho deste ano. Ela traz motor 1.6 turbo de 193 cv. Estes números são praticamente o dobro de unidades comercializadas (motor 2.0 aspirado) da geração anterior, em igual período do ano passado.


PNEU – A Pirelli lança o pneu “P Zero”, produzido com 70% de materiais reciclados, como borracha natural, aço reciclado e bioresina (derivado da casca de arroz). Inicialmente os pneus são destinados ao Jaguar Land Rover, com aro 22.


PRÊMIO – A ZF recebeu o prêmio Supplier Quality Excellence Award, da GM, pela qualidade de produtos (como sistemas de freios e de direção, além de componentes eletrônicos) que oferta à montadora.


AMBIENTAL – O “Despoluir”, Programa Ambiental do Transporte, celebra 18 anos de atuação com números considerados expressivos e impacto real na promoção da sustentabilidade no setor transportador. Desenvolvido pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), em parceria com o SEST-Senat, o Serviço Social do Transporte e Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte, realizou quase 5 milhões de avaliações veiculares ambientais.

O programa alcançou, no período, 27 mil empresas e 28 mil caminhoneiros autônomos em todos os estados brasileiros.


Divulgação               Evento tem foco em conexão, inovação e networking

CRIATIVIDADE – A simpática Uberlândia, em MG, promove a primeira edição do Uber Digital Experience, evento gratuito com foco em conexão, inovação e networking. O Uber Digital é voltado a profissionais de marketing, publicidade e comunicação tendo proposta inovadora que valoriza a troca de experiências e o networking.

O evento, em formato de happy hour, acontecerá no dia 30 próximo, das 16h30 às 20 horas, na cervejaria Benedith. De acordo com a dinâmica Ana Lahor, diretora da Associação dos Profissionais de Comunicação e Marketing (APCM), diferente dos encontros tradicionais do setor, o Uber Digital Experience aposta em um formato leve e dinâmico e com visão atualizada sobre o futuro dos negócios.

“Escolhemos o período da tarde e uma programação compacta, com conteúdos relevantes e encontros interativos, priorizando a criação de conexões genuínas entre os participantes", justifica a diretora (também CEO da Soul Inteligência Criativa), acrescentando que a proposta do evento “é ser mais do que um espaço de escuta, é um espaço de troca, em um ambiente agradável onde as ideias fluem com leveza, e onde se formam pontes entre empresas, criativos e empreendedores interessados no ecossistema digital e criativo".

O público deverá ser majoritariamente micro e médios empresários, além de profissionais e estudantes das áreas de comunicação, marketing e publicidade. “Não há pré-requisitos para participação”, destaca Ana Lahor. O Uber Digital Experience nasce com potencial de expansão para outras cidades, como Ribeirão Preto, reforçando seu papel como modelo de evento colaborativo e inspirador.

As inscrições para o UberDigital Experience são gratuitas, mas as vagas são limitadas. Adquira já o seu lugar pelo site www.uberdigital.com.br


Nelson Tucci é editor de Veículos & Negócios, do Jornal PERSPECTIVA.

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