Divulgação “O mar não está pra lixo”: ação
do Instituto Supereco
Nelson Tucci
Facilitando
a vida do homem desde os primórdios, com abundância em alimentos,
reprocessamento do ar e extraordinárias vias de navegação, os oceanos têm sido
(absurdamente) maltratados por este mesmo homem. Atualmente, estima-se que
cerca de 6 milhões de toneladas de lixo são depositadas anualmente nos oceanos,
fato que ganhou notoriedade no Brasil nos últimos meses, devido à Política
Nacional de Combate ao Lixo no Mar e à lei que proíbe a produção de canudos
plásticos, responsáveis por grandes índices de mortandade de espécies marinhas.
Se nada for feito para reverter este quadro, acredita-se que até 2050 o mar
poderá ter mais lixo do que peixes, de acordo com estudos mundiais sobre a
poluição marinha por todos os tipos de resíduos, especialmente plásticos.
Justamente
para auxiliar na redução deste quadro na região do litoral norte paulista, o
programa “O mar não está pra lixo”, uma das ações do projeto “Tecendo as
Águas”, do Instituto Supereco, trabalha com oficinas e abordagens educativas de
pescadores e da população local de São Sebastião, para a sensibilização quanto
à quantidade de lixo na região, que poderá ir para o mar, especialmente deixada
nos píeres de saída da região costeira e produzida nas embarcações de pesca,
náutica e lazer.
O
programa conta com a parceria entre a Prefeitura de São Sebastião, APA Marinha,
Instituto Educa Brasil e Operação Praia Limpa e foi integrado ao Projeto
Tecendo as Águas, que tem o patrocínio da Petrobras. A agenda voltada aos
oceanos e à sustentabilidade das regiões litorâneas é a grande bandeira do
Instituto Supereco, que em 2019 completa 25 anos de atuação no Brasil.
Divulgação Kits de sensibilização ambiental
para pescadores e usuários do mar
LIMPEZA
– Dentre
as ações realizadas pelo “O mar não está pra lixo” está a criação e confecção
de uma série de materiais educativos para sensibilização ambiental e turismo
sustentável junto aos pescadores, comunitários e turistas que frequentam os
píeres da Figueira e Nelson Leite, no tradicional Bairro São Francisco.
A
ideia é que os pescadores participantes das abordagens educativas e oficinas,
já devidamente apropriados das informações contidas nos kits de sensibilização ambiental–
que detalham ações e atitudes reconhecidas como melhores práticas de combate
aos resíduos no mar, de pesca amadora e do turismo sustentável e responsável –,
tornem-se protagonistas e sejam valorizados como agentes de proteção ao meio ambiente
na região.
As
embarcações de pescadores e de turismo engajadas no projeto recebem um selo que
a identifica um agente responsável. Uma das importantes ações dos navegadores é
recolher os resíduos marinhos quando estiverem no mar. Cuidados com suas redes
de pesca para que não se rompam e com o lixo produzido ao longo das viagens,
também estão dentro das rotinas desejáveis. Até o momento 25 embarcações já
possuem o selo “O mar não está pra lixo”, no píer do São Francisco. A meta é
chegar a 200 barcos na região de São Sebastião.
POSTOS
–
A ExpoPostos & Conveniência – 14ª Feira e Fórum Internacional de Postos de
Serviços, Equipamentos, Lojas de Conveniência & Food Service, evento que
reúne representantes da distribuição e revenda de combustíveis, equipamentos e
lojas de conveniência, começa nesta amanhã (13) e segue até a próxima quinta-feira,
na São Paulo EXPO, com novidades, produtos, serviços, tecnologias e soluções
voltadas ao mercado.
Neste
ano a ExpoPostos & Conveniência contará com mais de 200 marcas expositoras
e tem a expectativa de receber, nos três dias do evento, cerca de 21 mil
visitantes, gerando negócios na ordem de R$ 180 milhões.
Divulgação Ganho adicional de 17% (+396 km)
para operações de longo alcance
LABACE
– Pela
quinta vez consecutiva, a Honda marca presença na feira de aviação executiva, a
Labace (Latin American Business Aviation Conference & Exhibition),
organizada pela Associação Brasileira de Aviação Geral (ABAG). O público poderá
conferir o HondaJet Elite em exposição no estande da Líder Aviação, entre amanhã
e quinta-feira, no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo.
Atualmente,
já são quatro aeronaves Honda entregues no Brasil e a Líder Aviação é a
representante nacional exclusiva de vendas e serviços para o HondaJet. A
empresa conta com mais de 20 bases operacionais, nos principais aeroportos
brasileiros, e está apta a oferecer um suporte total para colocar as aeronaves
em serviço, juntamente com a Honda Aircraft Company, instalada em Greensboro,
nos Estados Unidos, que apoia a rede de revendedores na manutenção, reparo e
revisão geral dos aviões.
Produzido
pela Honda Aircraft Company (divisão da Honda Motor Co. responsável pelo
desenvolvimento de tecnologias em aviação), o jato incorpora uma série de
inovações tecnológicas que resultou em uma aerodinâmica aprimorada, performance
superior e melhor eficiência no consumo de combustível.
Divulgação Peugeot 207 XS 1.6 Flex 4p,
ano 2009: oferta abaixo de R$ 20 mil
BUSINESS
–
Adquirir um carro seminovo que atenda a todos os anseios do comprador é uma
tarefa possível, desde que o comprador se certifique da origem do veículo. Na
123carros, canal web para comercialização de carros seminovos do país, a
empresa garante que os veículos são inspecionados de modo rigoroso, tanto na
parte estrutural e mecânica como na documentação.
Se
parece impossível comprar um carro usado “que não dê dor de cabeça” abaixo de
R$ 20 mil, a 123carros propõe um modelo Peugeot 207 XS 1.6 Flex 4p, ano 2009,
com menos de 60 mil km rodados, equipado com direção hidráulica,
ar-condicionado, bancos de couro e câmbio automático, por R$ 19 mil. Veja mais
no www.123carros.com.br
RODADA
–
Pesquisadores de seis Unidades Embrapii, startups de
base tecnológica e empresários do setor de componentes automotivos vão se
reunir hoje, em São Paulo, para debater e propor soluções para melhorar o
processo industrial do setor. As Rodadas de Negócios ocorrem dentro do “Inova
Day – Desenvolvendo projetos de inovação com rápido retorno”, evento que faz
parte do Programa Inova Sindipeças. A Embrapii (Empresa Brasileira de Pesquisa
e Inovação Industrial) e o Sindipeças têm parceria firmada desde o início de
2019.
O
encontro permitirá às empresas identificar oportunidades para inovar nas áreas
de manutenção e utilities (insumos como energia elétrica, combustíveis, ar
comprimido etc.). A proposta é unir diversas empresas que tenham os mesmos
desafios em projetos colaborativos de baixa complexidade, curto tempo de
execução (6 meses), baixo investimento e rápido retorno. A Embrapii pode
financiar até 1/3 do valor com recursos não reembolsáveis.
RECALL
–
A Audi do Brasil convoca os proprietários dos veículos modelos Q5 2.0 e SQ5
3.0, ano/modelo 2018 a 2019, com número de chassis abaixo identificados, a
agendarem junto a uma concessionária da marca o reparo do acabamento fixado à
parte interna do para-lama. Identificação: modelo Q5 2.0 intervalos de chassis
(não sequenciais) de WAU_FY_J2012503 a WAU_FY_K2040063; modelo SQ5 3.0
intervalos de chassis (não sequenciais) de WAU_FY_H2026997 a WAU_FY_K2039705.
No
comunicado, a empresa informa ter constatado possível falha na fixação referido
do componente. Devido a esse defeito, com o passar do tempo, não é descartada a
possibilidade dos acabamentos se soltarem, podendo atingir outros veículos ou
transeuntes acarretando danos físicos e/ou materiais aos ocupantes e terceiros.
Para agendamento e mais informações, a Audi disponibiliza o telefone 0800 777
2834 e o site www.audi.com.br
Divulgação Rigolino Jr. cumprirá mandato
de três anos
FENALOC
–
Carlos Cesar Rigolino Junior é o novo presidente da Federação Nacional das
Empresas Locadoras de Veículos Automotores (Fenaloc), que reúne os sindicatos
patronais do setor e é vinculada a Confederação Nacional dos Transportes (CNT).
O mandato é de três anos e a diretoria conta com Ricardo Gomes Braz da Silva,
do Sindicato do Pará, como vice-presidente.
A
chapa única foi eleita por aclamação, durante Assembleia Geral Ordinária da
entidade. Conforme o novo presidente eleito, o trabalho da Fenaloc seguirá
voltado para alavancar a projeção nacional e a representatividade do setor de
locação. "Vamos consolidar o diálogo com os órgãos públicos e com as
autoridades", adianta Rigolino. "Paralelamente, também trabalharemos
para estimular o desenvolvimento, o crescimento e a integração dos sindicatos
do nosso setor".
O
novo presidente lembra que o setor de locação de veículos evoluiu
significativamente, tanto em termos de volume de frota como também junto às
indústrias do turismo e dos transportes. "Em função disso teremos uma
agenda repleta nos próximos anos, tanto em Brasília como em cada estado da
Federação", projeta.
LANÇAMENTO
–
A Ford, que anda mal das pernas no país e que recentemente fechou fábrica em
São Bernardo do Campo/SP, demitindo 2,8 mil trabalhadores ao longo deste ano,
tenta recuperar terreno ao anunciar o lançamento do Territory, veículo tipo SUV
médio, para os mercados do Brasil e da Argentina no próximo ano. Lyle Watters,
presidente da Ford América do Sul, esteve em evento realizado na semana
passada, em São Paulo, com jornalistas dos dois países para falar sobre o SUV e
a expectativa de vendas da marca.
O
modelo foi exibido no Salão do Automóvel de São Paulo no ano passado como teste
de mercado e desde então vinha sendo apontado como candidato à ampliação da
linha no Brasil. “A resposta dos consumidores ao Territory foi excelente. Eu
disse então ao nosso time que tínhamos de arregaçar as mangas e trazer
rapidamente esse veículo para os consumidores da região”, disse Watters.
Divulgação Luiz Sergio: romper a barreira
da informalidade da qualidade
ARTIGO
Qualidade
é mandatória para empresas do aftermarket automotivo do futuro
Por
Luiz Sergio Alvarenga (*)
Embora
seja cada vez mais difícil enxergar o futuro mediante disrupções de toda ordem,
é possível confirmar, sem qualquer erro, que a qualidade será imprescindível
para que as empresas que compõem a cadeia de valor do aftermarket
automotivo tenham a condição de tomar decisões de caminhos a trilhar, sem
ficarem atônitas por todas as mudanças que estão por vir.
A
qualidade será requisito para que as empresas suportem as evoluções
tecnológicas dos veículos, reflexos de exigências cada vez mais severas do
mercado, que se transformam em legislações compulsórias por parte dos governos,
com desdobramentos em toda a cadeia.
Tais
avanços tecnológicos irão impactar a produção, a distribuição e a
comercialização de autopeças, a comercialização de veículos no que tange ao
pós-vendas e a execução de reparos complexos em retíficas de motores e vários
segmentos de oficinas, além da locação de veículos mediante novos desafios da
mobilidade.
Exemplo
mais prático disso são os elevados investimentos da indústria no
desenvolvimento de tecnologias para a redução dos níveis de emissões, que
refletem diretamente no mercado da reposição, com distribuição de novos
componentes, que demandam uso de equipamentos avançados e capacitação de mão de
obra. Além disso, a distribuição e a comercialização de peças serão tratadas
com players jamais vistos neste setor: Nvidia, Cisco, Microsoft e Intel, entre
tantos outros.
Oficinas
que operam sistemas de climatização já começam a lidar com o novo gás
refrigerante 1234YF, que não agride a camada de ozônio, mas tem alto poder de
explosão se manuseado de forma errada, sem o uso de equipamentos calibrados e
componentes acreditados. Sistemas de telemetria deverão ser os primeiros a
ganhar mais impulso após o avanço de sensores contra colisões, que demandarão
profissionais ainda mais preparados, com as devidas credenciais acreditadas
pelo mercado.
Qual
será o investimento em equipamentos para que as retíficas trabalhem os novos
motores? A diversificação da matriz energética poderá ser uma alternativa? As
concessionárias conseguirão manter serviços de funilaria e pintura? Compensarão
para estruturas que mostram tendências de diminuição de tamanho? Os veículos de
locadoras utilizados para mobilidade encontrarão as mesmas garantias de
fábricas hoje disponibilizadas? Ou vão requerer estruturas já montadas, mas que
deverão ser acreditadas? É realmente um caldeirão de incertezas de toda a
ordem.
A
qualidade como resposta a essas incertezas se traduz na certificação das
empresas, que garante amparo legal às organizações e tranquilidade aos
consumidores. Uma empresa certificada atenderá questões de compliance, meio
ambiente e segurança, entre outras, de modo a garantir a melhor atuação em cada
área de competência.
Resultado
de parceria entre o Instituto da Qualidade Automotiva (IQA) e o Sindicato da
Indústria da Reparação de Veículos e Acessórios (Sindirepa Nacional), o
Programa de Incentivo à Qualidade (PIQ) tem papel vital nesta transformação no
setor da reparação de veículos, pois dá visibilidade à oficina que atua
mediante credenciais sérias, ao tempo em que se traduz em segurança jurídica
para indústrias e todo o trade.
Já
imaginou se uma montadora resolver credenciar oficinas? Esta indústria irá
priorizar uma empresa isolada sem qualquer credencial ou uma certificada e
auditada, como já faz com os fornecedores? É urgente romper
a barreira da informalidade da qualidade e assumir o papel de valorização
dos negócios, que se traduz em transparência e tranquilidade aos consumidores e
valorização de toda a cadeia de empresas que formam o aftermarket
automotivo.
Esses
e outros temas serão abordados no 7º Fórum IQA da Qualidade Automotiva, que
receberá lideranças de diferentes segmentos da indústria – como montadoras,
autopeças, concessionárias, distribuidores, oficinas, locadoras de veículos,
entidades setoriais, consultorias e governo – dia 16 de setembro, no Centro de
Convenções Milenium, em São Paulo. Participe!
(*)
Luiz Sergio Alvarenga é membro do Conselho do IQA e diretor executivo do
Sindirepa Nacional.
Nelson Tucci é editor de Veículos &
Negócios, do Jornal PERSPECTIVA.
Leia também no site www.jornalperspectiva.com.br
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