Reprodução Adesões cresceram 10,9% sobre o 1,1 milhão do ano passado
Nelson Tucci
O
Sistema de Consórcios fechou o primeiro semestre do ano com vendas de 1,22
milhão de novas cotas, totalizando R$ 48,30 bilhões em créditos contratados.
Quando comparados com os primeiros seis meses de 2017, as altas superaram as
expectativas. As adesões cresceram 10,9% sobre o 1,1 milhão do ano passado,
enquanto os negócios aumentaram 10% em relação aos R$ 43,92 bilhões do mesmo
período.
Somente
em junho, houve entrada de 208 mil novos consorciados, com três recordes do
ano: motocicletas, com 85 mil adesões; imóveis, com 23,25 mil; e veículos
pesados, com 7,25 mil. O tíquete médio em junho foi de R$ 41,8 mil, sendo 3,2%
acima dos R$ 40,5 mil anotados no mesmo mês do ano passado. O aumento em
relação a janeiro foi de 8,6% sobre os R$ 38,5 mil.
Reprodução Em junho, entrada de 208 mil novos consorciados
Com
125 dias úteis no primeiro semestre, os mesmos trabalhados há um ano, a média
diária das adesões alcançou 9,8 mil, 11,4% mais que as anteriores 8,8 mil. Em
junho, quando foram comercializadas 9,9 mil cotas/dia, a alta foi de 16,5%
sobre as 8,5 mil/dia em relação ao mesmo mês do ano passado. “Ao seguir
avançando, o Sistema de Consórcios, que também sentiu os efeitos dessas
turbulências, obteve bons resultados em junho, como os recordes nas vendas de
novas cotas em veículos pesados e em imóveis”, diz Paulo Roberto Rossi, presidente
executivo da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (ABAC).
AÉREA – A receita
total da Turkish Airlines aumentou durante o primeiro semestre cerca de 30%
comparando-se com o mesmo período do ano passado, atingindo US$ 6 bilhões,
considerando a receita de passageiros e de carga.
O
Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação, amortização), que é usado
como indicador de geração de caixa, ficou em US$ 1,28 bilhão, com aumento de
38%. A margem Ebitda melhorou em 1,5 ponto percentual, para 21,5 pontos
percentuais. Este valor é o maior valor de Ebitda que a Turkish Airlines
atingiu no primeiro semestre, sendo uma das companhias aéreas mais rentáveis do
setor.
A
taxa de ocupação total (Total Load Factor)
subiu 4,3 pontos percentuais para 80,4%, registrando a maior marca na história
da Turkish Airlines no primeiro semestre. Já o aumento no número total de
passageiros transportados, capacidade (assento-quilômetro oferecido) e demanda
(receita por quilômetro) foram de 18%, 9% e 16%, respectivamente, em relação ao
mesmo período do ano passado. Vale destacar ainda que a companhia transportou
mais de 35 milhões de passageiros no período. De acordo com os primeiros
números de cinco meses da Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA),
o setor de aviação global registrou um crescimento de capacidade de 6% e um
aumento da demanda de 7%.
Divulgação FS440: Maior profundidade dos sulcos e ombros arredondados
PNEU – A
Bridgestone, maior fabricante de pneus do mundo e detentora da marca Firestone,
lança o pneu radial FS440, o seu principal produto para o segmento rodoviário.
O novo modelo apresenta performance quilométrica 20% melhor do que o seu
antecessor, o FS400. Além disso, o modelo apresenta “nota A” no Programa
Brasileiro de Etiquetagem (PBE), no quesito aderência ao piso molhado.
“Melhor
performance quilométrica sem abrir mão do conforto e segurança aos motoristas.
Este foi o foco principal do desenvolvimento do FS440”, comenta Oduvaldo Viana,
diretor de Marketing da Bridgestone: “Colocamos todo o nosso conhecimento,
inovação e tecnologia para desenvolver o melhor pneu da categoria”.
O
FS440 é um pneu radial sem câmara desenvolvido para uso em eixos direcionais,
livres e de tração moderada de caminhões e ônibus que circulam em rodovias
pavimentadas de curta, média e longa distâncias.
RECUPERAÇÃO? – A inadimplência
do consumidor caiu 4% no acumulado em 12 meses (agosto de 2017 até julho de
2018 frente aos 12 meses antecedentes), de acordo com dados nacionais da Boa
Vista SCPC. Na comparação mensal com ajuste sazonal, julho apresentou variação
positiva de 1% frente a junho. Quando comparado o resultado contra o mesmo mês
de 2017, o indicador caiu 1,1%. As adversidades ocorridas na economia ao longo
dos últimos anos geraram grande cautela nas famílias, inibindo o consumo e a
tomada de crédito, contribuindo para a diminuição do fluxo de inadimplência.
Dado o ritmo lento da recuperação da atividade econômica e do mercado de
trabalho, a tendência de queda nos registros persiste.
CAMINHÕES – Apesar de
ainda ser lenta a retomada da economia, e das incertezas do cenário político
diante das próximas eleições, o mercado brasileiro de caminhões e semirreboques
começou a reagir com maior intensidade, com vendas de 19.415 semirreboques no
primeiro semestre, contra 10.802 unidades vendidas de janeiro a junho de 2017 e
32.025 unidades de caminhões, contra 21.455 no segundo trimestre de 2017. Esse
crescimento de mercado teve reflexo direto no desempenho da Randon S.A.
Implementos e Participações no primeiro semestre, quando a maior parte dos
indicadores registrou crescimento. “A necessidade de renovação da frota
nacional e a vantagem competitiva de produtos mais atualizados, que trazem
maior eficiência e produtividade à operação, têm sido fatores fundamentais na
tomada de decisão dos transportadores”, observa o diretor de Relações com
Investidores, Geraldo Santa Catharina.
A
receita bruta total da Randon, com impostos e antes da consolidação, somou R$
1,5 bilhão no 2T2018, registrando acréscimo de 40,3% no comparativo com o mesmo
período de 2017 (R$ 1 bilhão). No comparativo semestral, a receita bruta total
aumentou 46,6% (R$ 2,8 bilhões no 1S2018 contra R$ 1,9 bilhão no 1S2017).
Divulgação Áudio shock auxilia consumidor
AMORTECEDOR – Uma nova
ferramenta desenvolvida pelo Centro de Tecnologia, Treinamento e Inovação (CTTi),
ligado à DPaschoal, permite que os proprietários dos veículos, por meio do
“barulho” dos amortecedores, consigam identificar se ele está realmente
precisando ser trocado.
“Foram
dois anos de pesquisas e testes realizados com mais de 300 veículos para criar
uma ferramenta confiável e, ao mesmo tempo, simples”, diz a empresa. Ela
consiste em um microfone especial colocado no corpo do amortecedor que captura
o som dos movimentos da suspensão, indicando a real condição da peça.
Batizada
de “áudio shock”, a ferramenta apresenta um índice de 97% de assertividade.
Para permitir maior confiabilidade no diagnóstico dos amortecedores, as ondas
sonoras podem ser visualizadas com auxílio de um aparelho celular, em um
desenho parecido com um eletrocardiograma. Essa é uma das patentes registradas
pelo CTTi da DPaschoal de ferramentas voltadas aos consumidores.
Divulgação Soja, madeira, papel e celulose ajudaram no desempenho
TRILHOS – A Rumo
registrou aumento do volume transportado no segundo trimestre de 2018. Mesmo
com a greve dos caminhoneiros em maio, a estratégia de negócios garantiu uma
recuperação rápida das operações da companhia, maior operadora logística com
base ferroviária independente do Brasil e da América Latina.
Operacionalmente,
a Rumo chegou a um volume total transportado de 13,5 bilhões de TKU (toneladas
por quilômetro útil) no trimestre, 9% acima do registrado no mesmo período em
2017. No semestre, o volume subiu 13%, alcançando 25,3 bilhões de TKU. E apesar
da greve dos caminhoneiros (que impactou o transporte de grãos vindos do Mato
Grosso), os volumes transportados em abril e junho subiram, em média, acima de
15%.
A
soja foi o produto agrícola com maior volume. No segundo trimestre, foram 7,7
milhões de TKU, 25% a mais do que no segundo trimestre de 2017. No acumulado, a
Rumo transportou 17,5% a mais da commodity, que chegou ao total de 14,3 milhões
de TKU. Nos produtos industriais, o transporte que mais cresceu foi o do
segmento de madeira, papel e celulose: 461 mil TKU no segundo trimestre de
2018, um aumento de 78% em relação ao mesmo período de 2017. No acumulado
desses seis primeiros meses, o percentual ficou acima dos 100%: foram 929 mil
TKU em 2018 ante 441 mil do ano passado.
Divulgação Sérgio Caetano: Cetano eleva qualidade no segmento de petróleo
ARTIGO
Tecnologia para testes de
octanagem
Por
Sérgio Caetano (*)
A
preocupação com a qualidade dos combustíveis é cada dia mais latente no
segmento de petróleo. Para elevar os padrões do setor e atender a expectativa
por eficiência, as empresas do ramo têm a sua disposição testes que utilizam
tecnologia de ponta para determinar propriedades fundamentais dos combustíveis.
Um
deles é o teste do número de “Cetano” no diesel. A qualidade de ignição desses
compostos, como se sabe, pode ser classificada pelo seu número de Cetano (NC),
obtido através de ensaio em motor monocilíndrico. O processo consiste de
comparação entre o atraso de ignição do diesel testado em relação a um
combustível com número de Cetano determinado.
Credenciada
pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a
Intertek é a única empresa de inspeção no Brasil que possui a tecnologia para
análise de número de Cetano em motores diesel, pela norma ASTM D613. Assim, a
organização realiza a inspeção de combustíveis em refinarias, instalações de
armazenamento e tubulações para classificações de Cetano e outras propriedades.
Outro
teste fundamental para o segmento é o de octanagem, este voltado para a
gasolina. A determinação de octanagem verifica o índice de octanos do
combustível, indicando sua capacidade de resistir à compressão sem entrar em
autoignição. Um índice alto de octanagem favorece a performance e a manutenção
do motor, o que também culmina na economia de combustível e na redução do
impacto ambiental.
A
determinação de octanagem pode ser feita através de dois métodos distintos: o
método motor (ou MON, Motor Octane Number)
e o método pesquisa (ou RON, Research
Octane Number). A qualidade dos combustíveis é definida pelas premissas das
Normas Brasileiras (NBR), da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e
da American Society for Testing and
Materials (ASTM). E a ANP determina os valores-limites do conjunto de
características físicas e químicas dos produtos derivados de petróleo, a fim de
assegurar o desempenho adequado dos combustíveis.
Há
outros importantes serviços de inspeção independente e controle de qualidade e
quantidade, fundamentais para fortalecer a credibilidade e confiabilidade das
empresas do setor, maximizando a possibilidade de oportunidades no
desenvolvimento de novos negócios.
(*) Sérgio Caetano é gerente
para Cargo e Analytical Assessment da Intertek, em Santos, unidade que
concentra os testes para octanagem e Cetano no Brasil.
Nelson Tucci é editor de Veículos
& Negócios, do Jornal PERSPECTIVA.
Leia
também no site www.jornalperspectiva.com.br
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