Divulgação Viviane Muran é um dos destaques
da edição
Nelson Tucci
A presença das mulheres é
cada vez mais frequente nas atividades até então consideradas masculinas. E não
foi diferente no IV Encontro Brasileiro de Autos Antigos de Águas de Lindoia
(EBAA), realizado na Semana da Mulher. Se no passado era mais comum que elas
somente acompanhassem os maridos nos eventos de antigomobilismo, atualmente
elas se profissionalizaram na área e assumiram papéis de destaque.
Divulgação Carla Prado: referência em
detalhamento automotivo
É o caso da detalier Carla Prado, que comandou o
workshop “Cuidando da estética do seu carro antigo”. Carla, que reside em
Jaguariúna/SP, é referência em detalhamento automotivo (detailing), especializada em carros antigos e de luxo. Ela já tinha
participado do EBAA como visitante e também expondo seus carros: um Mercury 53
e um Impala 67.
Expositora frequente da Feira
de Peças e Antiguidades do EBAA, a paranaense Viviane Muran, trabalha há cerca
de 11 anos com compra e venda de peças para autos antigos na empresa do marido.
Viviane conta que nem sempre foi fácil trabalhar nesse ramo dominado por
homens. “Amo o que faço e acho maravilhoso poder trabalhar com o que gosto. O
mais curioso é viver na estrada, ficar contando os dias para chegar o próximo
evento. Ver o brilho nos olhos das pessoas que procuram uma peça por meses pra
completar seu carro e acharem comigo é muito gratificante”, disse.
SÃO CAETANO –
O Park Shopping São Caetano receberá amanhã a partir das 19 horas, o Encontro
de Carros Antigos. A exposição gratuita receberá o “Clube Volksporsche”, focado
em modelos da Volkswagen customizados, sendo organizada pelo Automóvel Clube de
São Caetano do Sul.
Os participantes poderão
expor suas raridades e conhecer outros colecionadores para compartilhar
histórias.
Interessados em participar
devem se inscrever no Automóvel Clube de São Caetano do Sul por e-mail (balbosantarelli@gmail.com) e
contribuir com um quilo de alimento não perecível, que será doado para o Fundo
Social de Solidariedade de São Caetano do Sul.
Divulgação Melhorar a segurança nas estradas
CAMINHÃO – O
Programa Caminhão 100%, desenvolvido pelo Grupo de Manutenção Automotiva (GMA),
em parceria com o Grupo CCR, avaliará, gratuitamente, diversos componentes da
parte mecânica, de segurança e de emissões de caminhões, na quarta e
quinta-feira, das 10 h às 17 horas, na Rodovia Castello Branco, km 57 (sentido
São Paulo), estrada administrada pela concessionária ViaOeste, do Grupo CCR.
A iniciativa, que tem como
objetivo conscientizar motoristas de caminhões sobre a manutenção preventiva, como
forma de melhorar a segurança no trânsito, teve início, em 2010.
Serão avaliados,
gratuitamente, componentes da parte mecânica, itens de segurança e de emissões
dos caminhões, buscando, assim, promover mais segurança nas rodovias.
MODELOS – Em
São Paulo, maior estado da Federação, é movimentada 1,2 bilhão de toneladas/ano
de cargas diversas, 25% das quais somente na Região Metropolitana. Do total
estadual, 80,8% ocorrem por rodovias e 12,8% por ferrovias (produtos de baixo
valor, como areia e grãos-commodities). De acordo com a área de Planejamento da
Secretaria de Logística e Transportes do Estado, até 2030 todas as vias urbanas
e interligações com estradas estaduais (Anchieta, Anhanguera, Bandeirantes,
Castelo Branco, Raposo Tavares e Ayrton Senna) e federais (Dutra, Fernão Dias e
Régis Bittencourt) estarão totalmente saturadas. Então, o que fazer? Um projeto
de novos modais, no valor de R$ 22 bilhões pode resolver. Mas é preciso
engajamento de governo e iniciativa privada.
A questão foi colocada durante
encontro promovido pela Associação ECR Brasil (sigla em inglês de Efficient Consumer Response – Resposta
Eficiente ao Consumidor), do qual participaram vários atores do segmento de
logística, como Brian Harris, presidente da consultoria norte-americana The
Partnering Group e criador do GC (Gerenciamento por Categorias) e Shopper
Marketing; Milton Xavier, responsável pelo Planejamento de Transportes da
Secretaria de Logística e Transportes do estado de São Paulo; Fatima Merlin, da
Connect Shopper; Rosana Carvalho, da Advantage Group International; Ricardo
Coqueiro, da Hyper Consultoria e Miguel Benedetto, da Diagma Brasil.
De acordo com Milton Xavier,
estudo da Secretaria de Transportes mostra que haverá truncamento na
movimentação de cargas na Região Metropolitana, dentro de 13 anos se nada for
feito agora. Ele mostrou estudos e projeções, apontando os pontos já
estrangulados (incluso aqui o rodoanel). A frota de veículos no estado é de 26
milhões atualmente, dos quais 19 MI se situam na RM. A saída é reorganizar o
que ele chama de Macrometrópole, o desenho entre as cidades de Sorocaba,
Campinas, São José dos Campos, Santos e São Paulo. Neste processo haveriam 8
plataformas logísticas regionais, com o trem Double Stack (de dois andares
mesmo), cujo sistema exigirá investimentos de R$ 14 bilhões, mais R$ 8 bilhões
em desapropriações. “É preciso uma regulação forte”, defendeu ele, no evento
realizado na Fecomércio-SP, argumentando que a questão não é apenas de governo,
mas da iniciativa privada também, em busca da eficiência.
FERROVIAS – A
Frente Parlamentar Mista da Engenharia, Infraestrutura e Desenvolvimento
realizou, dia 9 último, reunião na Câmara Federal, em Brasília, para discutir a
situação das ferrovias brasileiras e riscos de perda do patrimônio ferroviário
construído ao longo de 160 anos.
A iniciativa expôs a
precarização da malha ferroviária, o abandono de uma mão de obra qualificada e
especializada nesse modal e necessidade de uma discussão profunda sobre a
Medida Provisória 752, que trata da prorrogação e relicitação de contratos de
parcerias com a iniciativa privada nos segmentos ferroviário, rodoviário e
aeroportuário.
A Federação Nacional dos
Engenheiros (FNE) foi representada pela diretora Regional Sudeste, Clarice
Soraggi, presidente da Federação das Associações dos Engenheiros Ferroviários
(Faef). Ela chamou a atenção para a falta de investimentos: “Existe um corpo
técnico muito forte de engenheiros, profissionais altamente qualificados. Com
os desmandos dos governos em relação ao setor ferroviário, houve uma
pulverização desse conhecimento. Daqui a pouco todo esse conhecimento será
perdido e leva-se tempo para formar uma nova geração desses profissionais”,
frisou.
Divulgação Governo indiano apoia o evento
ARTESANATO –
O Conselho de Promoção de Exportações de Artesanato (EPCH) promoverá nos dias
23 e 24 de março, no Espaço Hakka, em São Paulo, o Encontro de Negócios do
Artesanato 2017 que reunirá 30 empresas indianas interessadas em fazer negócios
com importadores brasileiros que buscam produtos com qualidade e o lifestyle indiano. O evento terá
empresas dos seguintes segmentos: moda, bijuterias, decoração e design,
utensílios e artigos para o lar.
O EPCHé uma organização sem
fins lucrativos, com o objetivo de promover, apoiar, proteger, manter e
aumentar as exportações de artesanato. Trata-se do apoio governamental para
enaltecer a imagem da Índia no exterior como um fornecedor confiável de alta
qualidade de produtos e serviços de artesanato, mantendo em vista os padrões
internacionais e especificações. O EPCH foi montado pelo Ministério Têxtil do
Governo Indiano.
A participação é gratuita e
organizada em pré-agendamentos com reuniões de 30 minutos. O convite é restrito
aos distribuidores varejistas e atacadistas e grandes empresas comerciais
(tradings). Para participar o comprador deve se registrar previamente através
do site www.hotmarketing.com.br/indiahandicrafts2017
CONFIANÇA –
O Índice de Expectativas nos Negócios da Fecap (IFecap, da Fundação Escola de
Comércio Álvares Penteado) registrou, em fevereiro, 109,33 pontos na série com
ajuste sazonal, representando aumento de 8% na expectativa (favorável aos
negócios) dos empresários.
“A expectativa de queda dos
juros, além da ampliação do crédito (construída a partir da política de redução
de juros do Banco Central) explicam, em parte, tal otimismo. Os resultados de
alguns segmentos do comércio são fortemente influenciados pela disponibilidade
de crédito”, segundo o professor Erivaldo Costa Vieira.
O IFecap é um indicador
baseado em metodologia largamente utilizada por diversos países. Há mais de 12
anos, a FECAP coleta dados e calcula mensalmente o índice, que avalia a
situação atual das empresas do comércio varejista, com informações sobre o
desempenho atual das vendas e das encomendas.
Nelson Tucci é editor de Veículos & Negócios, do Jornal PERSPECTIVA.
Nelson Tucci é editor de Veículos & Negócios, do Jornal PERSPECTIVA.
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