Divulgação Operação reduz emissão de poluentes tóxicos
Nelson Tucci
A
implantação da inspeção ambiental para veículos diesel em todo o Estado de São
Paulo é um avanço importante para a melhoria da qualidade do ar. “Sem dúvida,
este trabalho é positivo sob o aspecto ambiental e como tem âmbito estadual
terá efeito bem significativo. A inspeção na cidade de São Paulo comprovou os
benefícios da medida para redução de poluentes e não poderia ter sido
interrompida, uma vez que a legislação determinava”, comenta Antonio Fiola,
presidente do Sindirepa-SP e Sindirepa Nacional.
Durante
o período de inspeção na cidade de São Paulo, levantamento mostra que houve
redução na emissão de poluentes tóxicos pela melhoria da manutenção da frota
que equivaleria à retirada de circulação de 1,4 milhão de automóveis e motos
para monóxido de carbono, 850 mil automóveis e motos para hidrocarbonetos e 36
mil veículos diesel (caminhões, ônibus, vans, picapes etc.) para material
particulado (base ano 2012).
Segundo
estudos da Faculdade de Medicina da USP, a redução dos poluentes reduziu a
mortalidade na Capital (559 mortes prematuras) e a morbidade (1515 internações
foram evitadas anualmente). Dividindo o custo das inspeções pelo número de
mortes evitadas, chega-se a R$ 10 mil por vida salva, o que caracteriza este
programa como o de maior custo-efetividade para a saúde pública, gerando uma
economia para os cofres públicos de cerca de US$ 79 milhões por ano.
Divulgação Ducato tem R$ 24,7 milhões em multas
APREENSÃO – Policiais do
Comando de Policiamento de Trânsito da Capital (CPTran) que atuam na equipe de
Busca e Apreensão do Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran.SP)
apreenderam sexta-feira passada um veículo Fiat Ducato com R$ 24.741.177,28 em
débitos, entre multas e impostos. Com a apreensão, o Fiat Ducato deve ser
relacionado para leilão. O valor arrecadado será descontado do total de
débitos, ficando o restante da dívida em nome do proprietário.
O
Fiat Ducato, de modelo 1998, está registrado em Osasco e pertence a uma
empresa. No total, o carro tem R$ 24.738.093,41 só em infrações de trânsito.
São 1.965 multas municipais, a maioria delas referentes a desrespeito ao
rodízio e por deixar de transitar à direita, como determina a legislação para
veículos de carga.
Boa
parte das multas ocorre porque a pessoa jurídica proprietária do veículo não
indicou o condutor que cometeu as infrações. Nesse caso, a legislação federal
de trânsito prevê que uma multa com o valor multiplicado pelo número de vezes
que aquela mesma infração se repetiu nos últimos 12 meses. Ou seja, se o veículo
foi multado por avançar o sinal vermelho 10 vezes no último ano, será aplicada
uma multa por não indicação de condutor no valor de R$ 2.934,70 — o valor
original de R$ 293,47 multiplicado por 10.
INFLAÇÂO – O Índice de
Preços ao Produtor Amplo (IPA) apresentou variação de -0,15%, no segundo
decêndio de fevereiro. No mesmo período do mês anterior, a taxa foi de 0,91%. A
taxa de variação dos Bens Finais passou de 0,56% para -0,73%. A maior
contribuição para este movimento teve origem no subgrupo alimentos processados,
cuja taxa passou de 0,90% para -1,75%. Isto significa a queda da taxa de
inflação e a melhoria no quadro.
O
índice referente a Matérias-Primas Brutas registrou variação de -0,80%. No mês
anterior, a taxa foi de 1,40%. Os itens que mais contribuíram para este
movimento foram: minério de ferro (14,60% para -1,38%), aves (-1,43% para
-7,52%) e milho (em grão) (-2,31% para -5,55%). Em sentido oposto, destacam-se:
mandioca (aipim) (-0,47% para 11,01%), laranja (-1,40% para 14,88%) e café (em
grão) (-5,36% para 2,63%).
Também
apresentaram decréscimo em suas taxas de variação os grupos: Transportes (0,92%
para 0,51%), Despesas Diversas (0,66% para 0,25%), Saúde e Cuidados Pessoais
(0,56% para 0,47%) e Comunicação (0,33% para 0,27%).
AEDES – A Unipar
Carbocloro realizará amanhã, 21, às 9h30, em sua fábrica de Cubatão, a doação
de 900 litros de hipoclorito de sódio para as nove Prefeituras da Baixada
Santista: Bertioga, Cubatão, Guarujá, Itanhaém, Mongaguá, Peruíbe, Praia
Grande, Santos e São Vicente. Cada Prefeitura terá 100 litros do produto
concentrado para serem utilizados nas suas ações de combate ao mosquito Aedes
aegypti. O evento terá a presença de autoridades das cidades beneficiadas, de
executivos da empresa e de André Ricardo Machi, mestre em ciências pelo
Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen/USP) que, na ocasião, fará
a apresentação de um estudo que atesta a utilização do hipoclorito de sódio no
comba te ao mosquito.
Este
estudo realizado pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, da
Universidade de São Paulo (Esalq/USP), comprovou que o hipoclorito de sódio é
100% eficaz no combate às larvas do mosquito Aedes aegypti, transmissor da
dengue, da zika e da chikungunya. O derivado do hipoclorito de sódio mais
conhecido é a água sanitária. Sua atuação é semelhante à dos inseticidas
modernos chamados de IGRs, ou seja, inibidores do crescimento de insetos. Isso
porque, o hipoclorito de sódio tem propriedade bactericida.
Essa
doação faz parte da Campanha Cloro na Zika, promovida pela Associação
Brasileira da Indústria de Álcalis, Cloro e Derivados (Abiclor) com o objetivo
de disseminar a eficácia do cloro no combate ao Aedes aegypti.
VERÃO – A edição do
Horário de Verão, encerrada à zero hora de ontem, 19, gerou uma economia de 28
GWh de energia nas 228 cidades atendidas pela Elektro nos estados de São Paulo
e Mato Grosso do Sul. Essa economia equivale ao consumo de energia elétrica do
município de Guarujá, por 19 dias. No horário de pico, a redução foi de 4% na
demanda de energia.
Tal
diminuição é importante, pois, contribui para a melhoria na qualidade e maior
segurança no fornecimento de energia elétrica, e isso é especialmente
importante para as cidades litorâneas durante a alta temporada, quando há um
aumento significativo no consumo de energia elétrica.
Outro
benefício verificado com o horário de verão é a queda na demanda máxima do sistema
elétrico no horário de pico, que compreende as primeiras horas do anoitecer
(das 18 às 21 horas). Isso alivia o carregamento dos sistemas de transmissão e
distribuição de energia, principalmente nas Regiões Sul, Sudeste e
Centro-oeste, onde o consumo é mais elevado. Na área de concessão da Elektro, a
redução da demanda foi, ao todo, de 108 MW, representando uma queda de 4,0%.
Divulgação Sprinter chassi com cabina utilizado como salão de beleza
BUSINESS – A linha de
veículos comerciais leves Sprinter da Mercedes-Benz se consolida como grande
parceiro de negócios dos empreendedores. A partir dos modelos 313 CDI Street
(PBT de 3.500 kg), 415 CDI (PBT de 3.880 kg) e 515 CDI (PBT de 5.000 kg), com
60 versões de configuração para uso no transporte de carga, distribuição de
mercadorias e prestação de serviços. Em todas essas atividades, a Sprinter se
destaca pelo custo operacional, capacidade de carga e fácil dirigibilidade,
circulando com agilidade mesmo nas vias estreitas das regiões centrais das
cidades, além de poder trafegar em zonas de restrição.
“O
empreendedorismo continua gerando oportunidades a muitas pessoas no nosso País,
dando impulso a essa atividade econômica que, mesmo num mercado retraído, não
deixou de buscar soluções e alternativas, mantendo sua atratividade”, afirma
Werner Schaal, gerente sênior de Marketing & Vendas Vans da Mercedes-Benz
do Brasil. “Nesse contexto, a linha Sprinter é destaque por oferecer aos
clientes ampla flexibilidade para as mais diversas configurações de carroçarias
e implementos visando atender às demandas do setor”.
Uma
dessas soluções oferecidas pela Mercedes-Benz – o chassi com cabina Sprinter
415 CDI com salão de beleza móvel – é atração da marca na Feira do Empreendedor
2017, o maior evento do setor no Brasil. Organizado pela unidade paulista do
Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), será
realizada, até amanhã, 21, no Pavilhão de Exposições do Anhembi, na cidade de
São Paulo.
Divulgação Orikassa assume o segundo mandato
AEA – Para o biênio
2017/18, o presidente da Associação Brasileira de Engenharia Automotiva (AEA),
Edson Orikassa, apresentou a renovação parcial da nova diretoria que vai
priorizar, entre outros temas, os debates sobre as novas políticas industriais,
a última fase do Inovar-Auto, manufatura avançada (Indústria 4.0) e o Programa
Brasileiro de Combustíveis, Tecnologias Veículos e Emissões (PCVE).
A
nova diretoria da AEA tem Marcos Clemente (vice-presidente), Alfredo Castelli
(Eventos), Anderson Suzuki (Comunicação), Carlos Sakuramoto (Manufatura),
Eugenio Coelho (Marketing), Flavio Sakai (Conectividade), Gilmar Laigner (Novas
Políticas Setoriais), Jefferson Oliveira (Pós-Venda), João Irineu Medeiros
(Emissões e Consumo – Leves), Marcelo Massarani (Universidade), Marcello
Depieri (Acreditação de Laboratório), Marcio Azuma (Emissões e Consumo – Motos)
Marcos Vinicius Aguiar (Relações Institucionais e interino de Segurança
Veicular), Nilton Monteiro (Diretor Adjunto), Paulo Jorge Antonio (Emissões e
Consumo – Pesados), Rodrigo Giglio (Fora de Estrada e Estacionários), Rogério
Gonçalves (Combustíveis), Sidney Oliveira (Administrativo e Finanças) e Simone
Hashizume (Lubrificantes).
Divulgação Ingo:
hora de avaliação
ARTIGO
Uma dose de otimismo
Por Ingo Pelikan (*)
Criatividade
se tornou palavra de ordem em 2016, um ano extremamente complicado para a
indústria automotiva, marcado por uma queda brusca de volumes. Ao longo destes
366 dias, todos os segmentos do setor foram obrigados a serem criativos para
sobreviver e, apesar de toda a dificuldade, conseguiram administrar bem o
cenário.
Em
função da incerteza de quando poderia haver uma retomada do crescimento, todos
os elos jogaram um pouco na defensiva. Assim, fizeram uma série de ajustes para
que realmente não houvesse impactos na qualidade dos processos produtivos. De
fato, a princípio, não há indicadores que apontem para uma queda neste quesito,
mas existe uma séria preocupação com a cadeia de fornecedores.
O
que esperar deste novo ano? Embora ainda seja um pouco cedo para fazer alguma
estimativa, seja para mais ou para menos, por conta do atual cenário
político-econômico que ainda é incerto, previsões já apontam para uma pequena
retomada, no sentido de, no mínimo, estabilizar no atual patamar e ter um
pequeno crescimento.
Existe
aí um pequeno otimismo, capaz de estimular o crescimento da indústria. Uma dose
de otimismo é fundamental para que todos voltem a acreditar em nosso potencial
enquanto Brasil e estejam preparados para um possível aumento de demanda.
Já
em preparação para uma eventual retomada, as organizações precisam entender que
este é um importante período para revisar todos os processos de manufatura
enxuta, responsáveis por atacar fortemente os desperdícios. São quatro os
pilares que geram excelência operacional: processos, produtos, serviços e
pessoas.
Se
os quatro pilares forem bem trabalhados com objetivo de aprimorar a qualidade
da marca, certamente serão maiores as chances de aproveitar melhor as
oportunidades com a retomada. Dentro desse conceito, é preciso oferecer
qualidade com alto desempenho, que contemple todas as demandas do cliente e não
gere dores de cabeça.
O
setor também precisa estar cada vez mais próximo para debater as dificuldades,
alinhar os conceitos e desenvolver trabalhos em conjunto. Todos os elos devem
estar integrados para que no momento da retomada não haja a procura de
culpados, mas se tenha a solução na mão, já debatida com antecedência.
Neste
cenário, a qualidade made in Brazil deve ser aperfeiçoada constantemente pelo
setor, afinal a expectativa de crescimento não é restrita ao mercado interno,
mas envolve as exportações. O produto nacional precisa ser competitivo
globalmente para que a qualidade made in Brazil seja reconhecida em todos os
lugares.
O
país lida com a forte concorrência de países emergentes, que certamente
investem nos mesmos aspectos e talvez não sofram um abalo político-econômico
tão forte como o Brasil nos últimos três anos. Países como Índia, Rússia e
México tiveram período um pouco mais tranquilo para se preparar para o aumento
dessa demanda global.
Agora
é a hora de intensificar estes princípios e praticá-los definitivamente porque
a velocidade da retomada é imprevisível. Ao longo dos processos de crescimento,
muitas organizações acabam ficando para trás. É hora de cada empresa fazer uma
autoavaliação sobre onde chegou e o que precisa fazer daqui em diante. Vamos em
frente!
(*) Ingo Pelikan é presidente
do IQA – Instituto da Qualidade Automotiva.
Nelson Tucci é editor de Veículos
& Negócios, do Jornal PERSPECTIVA.
Leia também no site www.jornalperspectiva.com.br
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